Cotidiano
Governo analisa proposta dos clubes profissionais e pede inclusão da base para firmar convênio
Para lei que autoriza repasse ser atualizada, proposta precisa incluir premiação para categorias de base. De acordo com diretor de esportes, valor do convênio pode superar R$ 700 mil com reajuste
A Casa Civil e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) analisaram a proposta de convênio enviada pelos clubes profissionais do futebol acreano que pede R$ 700 mil e definiram que o apoio solicitado não poderá ser firmado nos moldes atuais. É o que garante o diretor de esportes da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esportes (SEE), Júnior Santigo.
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Governo analisa proposta dos clubes profissionais e pede inclusão da base para firmar convênio — Foto: Manoel Façanha/Arquivo Pessoal
De acordo com o gestor, que tem intermediado a negociação de convênio junto ao Governo do Acre, o aporte financeiro só poderá ser firmado com a inclusão de premiação para as categorias de base, assim como foi feito na temporada passada.
– Só o convênio no âmbito dos clubes profissionais, tem que ser incluso as categorias de base porque o dinheiro que sai da educação tem que tá fundamentado com a questão das categorias de base. Quando vier (a devolutiva) oficialmente eu vou repassar aos clubes pra incluir as categorias de base senão não tem como justificar. É ilegal – explica Júnior Santiago.
A proposta enviada pelos clubes pede R$ 660 mil de premiação para os clubes que disputaram o Campeonato Acreano 2022 e R$ 60 mil para os clubes do Campeonato Acreano Feminino 2022. De acordo com o diretor de esportes, a atualização da lei que permite a execução do convênio depende deste ajuste no plano de trabalho.
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Governo estadual exige inclusão de premiação para competições de base para firmar convênio — Foto: Manoel Façanha/Arquivo Pessoal
A exigência do governo estadual é que seja incluída premiação para as competições de base promovidas pela Federação de Futebol do Acre (FFAC), como o Campeonato Acreano Sub-20, Sub-17, Sub-15, Sub-13 e Sub-11.
– Pode ter, incluindo a base o valor pode alterar pra mais, pra menos não. Inclui a base e aí eles recebem o dinheirinho deles – destaca o diretor de esportes.
Os clubes já foram informados sobre a exigência do governo estadual, segundo Júnior Santigo. A Casa Civil, no entanto, ainda não mandou a devolutiva do documento oficialmente, o que deve acontecer nos próximos dias.
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Próximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos
Luiz Eduardo Baptista, presidente rubro-negro, detalhou o processo junto à Prefeitura
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), afirmou que o projeto do estádio próprio no terreno do Gasômetro avançou em segurança jurídica e planejamento financeiro, durante reunião com sócios realizada na sede da Gávea, na última terça-feira (23). O próximo passo, contudo, pode levar até quatro anos.
Segundo o dirigente, o clube já tem a posse documentada do terreno adquirido em 2024, ajustou custos após estudos da FGV e pretende criar uma poupança prévia antes de decidir o modelo da obra, enquanto aguarda a saída da empresa Naturgy — condição necessária para a descontaminação total da área.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
“Agora temos um prazo estendido e o compromisso documentado, o terreno (do Gasômetro) é do Flamengo. Os estudos da FGV ajustaram o projeto e custos associados. Vamos criar uma poupança prévia para que na hora certa decida se faz e como fazer o estádio. O próximo passo é a saída da Naturgy do terreno, ela pode sair em até quatro anos. A gente espera que seja o mais rápido possível. A gente só pode fazer uma descontaminação mais profunda (do terreno) quando eles saírem”, afirmou Bap.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
O terreno do Gasômetro foi comprado pelo Flamengo em 2024, na gestão anterior a de Luiz Eduardo Baptista. A direção do presidente Rodolfo Landim havia estabelecido a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube.
A ideia, contudo, foi descartada com o início do mandato de Luiz Eduardo Baptista, que não deseja comprometer o desempenho esportivo do Flamengo para a construção do estádio.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
De acordo com os estudos da FGV e Arena, o Rubro-Negro conseguirá reduzir o valor do projeto de mais de R$ 3 bilhões para R$ 2,2 bilhões.
Fonte: CNN
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CBF amplia Série D para 96 clubes a partir de 2026 e Acre terá três representantes
Competição passa a oferecer seis acessos à Série C e mantém 24 datas no calendário nacional
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o novo calendário do futebol nacional com mudanças significativas nas competições organizadas pela entidade. Entre as principais alterações está a ampliação da Série D do Campeonato Brasileiro, que a partir de 2026 passará de 64 para 96 clubes, além do aumento no número de acessos: seis equipes conquistarão vaga na Série C.
A reformulação beneficia diretamente os clubes que avançaram à segunda fase da Série D desta temporada. Como quatro dessas equipes — Barra-SC, Santa Cruz, Maranhão e Inter de Limeira — já garantiram o acesso, a CBF optou por redistribuir as vagas remanescentes, concedendo quatro vagas extras às federações, com base no Ranking Nacional de Federações, que será divulgado ao final do ano.
Outra novidade é a adoção do Ranking Nacional de Clubes (RNC) como um dos critérios para a definição das vagas na competição. Apesar do aumento expressivo no número de participantes, a Série D manterá o mesmo número de datas, totalizando 24 jogos no calendário.
Com as mudanças, o Acre terá três representantes na Série D de 2026. Pelos critérios de desempenho nos campeonatos estaduais e copas regionais, Independência-AC e Galvez já estão garantidos. A vaga via Ranking Nacional de Clubes ficará com o Humaitá, atualmente o clube acreano mais bem posicionado no ranking da CBF.
A Série D do Campeonato Brasileiro de 2026 está prevista para começar no dia 5 de abril e seguirá até 13 de setembro.
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Chuvas intensas provocam alagamentos em ruas de Rio Branco e deixam capital em estado de atenção
Volume de precipitação já ultrapassa 70 mm e afeta vias importantes, como a Avenida Maria José de Oliveira
As fortes chuvas que atingem Rio Branco desde a noite de quinta-feira (25) continuam causando transtornos à população. Além da elevação do nível do Rio Acre e de outros mananciais da bacia, as precipitações já provocam alagamentos em diversas ruas da capital, incluindo a Avenida Maria José de Oliveira, principal via do bairro Universitário.
Imagens divulgadas por internautas nas redes sociais mostram a avenida tomada pela água, o que dificulta a passagem de veículos e o deslocamento de moradores da região.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão, em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (26), o volume de chuva já ultrapassa 70 milímetros em Rio Branco. Segundo ele, a previsão indica a continuidade das chuvas ao longo do dia, mantendo o município em estado de atenção para a possibilidade de novos alagamentos.
A Defesa Civil segue monitorando a situação e orienta a população a evitar áreas de risco e a acionar os órgãos competentes em caso de emergência.


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