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Governador Gladson Camelí vistoria obras da Ponte da Sibéria e da Estrada da Variante em Xapuri e da Orla do Rio Acre em Brasileia
O governador Gladson Camelí realizou nesta sexta-feira, 11, uma vistoria às obras da Ponte da Sibéria e da Estrada da Variante em Xapuri e da Orla do Rio Acre em Brasileia. As obras de Xapuri se encontram em fase de finalização e serão entregues ainda neste segundo semestre. Já a Orla do Rio Acre está 30% concluída e a entrega prevista para o final deste ano.

Estrada da Variante será entregue ainda no segundo semestre de 2025. Foto: Cleiton Lopes/Secom
Durante as visitas, o governador destacou que as obras proporcionam a geração de emprego e renda e aquecem a economia local, além de, quando concluídas, garantirem o direito de ir e vir à população local.
“A Estrada da Variante era uma obra sonhada desde quando foi concluída a BR-317. É um acesso que vamos ter direto da BR-317 a Xapuri, para que a gente possa cada vez mais melhorar a vida das pessoas e, ao mesmo tempo, garantir o compromisso que nós sempre tivemos que é melhorar todas as nossas estradas”, afirmou.

Ponte da Sibéria interligará o primeiro ao segundo distrito de Xapuri. Foto: Luy Andriel/Deracre
Sobre a Ponte da Sibéria, o governador frisou que, assim como a Estrada da Variante, a obra conta com apoio do senador Marcio Bittar e agradeceu as equipes envolvidas. “Quero aqui agradecer a toda a equipe governamental, em nome da presidente Sula Ximenes do [Departamento de Estradas de Rodagem e Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária] Deracre, e a todos os funcionários do consórcio que ganhou essa obra que, mesmo com dificuldade, estão executando e nós vamos concluir ela em breve para que a gente possa cada vez mais dar o direito de ir e de vir das pessoas”, disse.

Orla do Rio Acre em Brasileia é inspirada na Gameleira de Rio Branco. Foto: Cleiton Lopes/Secom
Na Orla do Rio Acre em Brasileia, a presidente do Deracre, Sula Ximenes, que acompanhou o governador na vistoria, ressaltou os aspectos técnicos da obra. “Estamos avançando na construção, com a execução de 408 metros de contenção, usando o sistema de bolsa creta e colcha creta, que garante mais estabilidade para a margem do rio. Essa etapa inclui também calçamento com concreto armado e instalação de gabiões. A proposta é recuperar a área central de Brasileia, que foi destruída pela enchente, e transformar esse espaço em uma área segura e bem estruturada para a população”, disse.

Presidente do Deracre, Sula Ximenez falou sobre os aspectos técnicos da das obras. Foto: Cleiton Lopes/Secom
Sula também destacou que, além da contenção, o projeto prevê ciclovia, escadarias de acesso ao rio e áreas de lazer, promovendo acessibilidade e integração urbana.
Sobre as obras
Com 90% concluída, restam apenas 12 metros para fechar o vão central da Ponte da Sibéria, uma obra sonhada pelos xapurienses. Com extensão total de 363 metros, o equipamento público vai interligar o primeiro ao segundo distrito da cidade e deve beneficiar cerca de 20 mil moradores.
A obra é executada pelo governo do Estado, por meio do Deracre, com orçamento superior a R$ 40 milhões, sendo R$ 15 milhões provenientes de emenda parlamentar do senador Marcio Bittar e R$ 25 milhões de investimento do Estado.

Apenas 11 metros separam a população de Xapuri do sonho de ter a ponte da Sibéria concluída. Foto: Luy Andriel/Deracre
Já a Estrada da Variante, aguardada há mais de 30 anos pela comunidade da região, conta com um investimento de R$ 24 milhões, provenientes de emenda parlamentar também do senador Márcio Bittar e contrapartida do Estado. Ela facilitará o escoamento da produção agrícola e impulsionará o turismo, trazendo um futuro mais próspero para a região.
No total, serão 17,5 km de pavimentação da rodovia AC-380, do entroncamento até a BR-317, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida dos moradores locais.
Inspirada na Gameleira de Rio Branco, a Orla do Rio Acre em Brasileia inclui contenção de barrancos, calçadão e quiosques. A obra é dividida em quatro etapas, num valor de R$ 18 milhões, provenientes de emenda parlamentar do senador Márcio Bittar e investimentos do governo do Estado e do Ministério da Integração e Desenvolvimento.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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