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Governador Gladson Cameli presta contas à população sobre gastos no combate à Covid-19

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Saiba como o governo Gladson Cameli vem utilizando os recursos de mais de R$ 170 milhões, destinados em 2020 pelo governo federal, por meio do Programa Federativo de Enfrentamento ao Novo Coronavírus

Governador Gladson Cameli enfrenta uma das fases mais difíceis da História caminhando com lisura, seriedade e determinação, sobretudo quando o assunto são contas públicas, inclusive as destinadas ao enfrentamento da pandemia.

 Resley Saab

Em meio à avalanche de contaminações e mortes em razão da pandemia de Covid-19 pelo país, e enquanto escândalos afloram em outros estados com contratos investigados pelas polícias Federal, Civil e pelo Ministério Público dos estados, o governo do Estado do Acre, se fosse uma pessoa física poderia bater no peito sem objeção, bradando a seguinte frase: “A minha consciência está tranquila, pois todas as nossas contas estão sendo administradas com retidão, austeridade, em obediência à lei e com respeito às pessoas”.

Ala Covid-19 no Acre implantada com recursos repassados pela União; esmero do governo do Estado do Acre garantiu que investimentos na compra de equipamentos fosse feita da forma mais adequada possível. Foto: Odair Leal/Secom

Enquanto chega a quase R$ 1,5 bilhão o valor dos contratos em suspeição pelos órgãos de investigação em vários estados, no Acre o governador Gladson Cameli enfrenta uma das fases mais difíceis da História caminhando com lisura, seriedade e determinação, sobretudo quando o assunto são contas públicas, inclusive as destinadas ao enfrentamento da pandemia.

Trabalhadores descarregam de avião Bandeirantes insumos para profissionais de saúde no pátio de estacionamento de aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas Foto: Odair Leal/Secom

“O governo não enfrenta ações judiciais nem qualquer tipo de procedimento investigatório por suspeitas de fraudes. Não tememos nada que desabone as nossas contas, porque tudo está sendo feito de acordo com a legislação e aos olhos dos órgãos fiscalizadores”, ressalta o titular da pasta da Fazenda (Sefaz) do Acre, Rômulo Grandidier.

“Com honestidade e seriedade, o Acre figura entre os estados brasileiros que não registraram casos de corrupção na aplicação dos recursos específicos destinados ao combate à Covid-19”, lembra o secretário de Saúde, Alysson Bestene.

Secretário de Saúde, Alysson Bestene, com técnico em inspeção de obras no Into-AC; obras feitas com recursos para o enfrentamento da Covid-19. Foto: Odair Leal/Secom

Para que não pairem dúvidas, os demonstrativos da Sefaz a respeito das ações da Covid-19 no Acre estão sendo abertos publicamente nesta reportagem. O objetivo é cumprir o papel de informar sobre o gerenciamento dos recursos para a aquisição de insumos destinados ao enfrentamento da pandemia no estado.

Aeronave Bandeirantes procedente do Centro-Oeste tem desembarcados insumos destinados a hospitais que são referência para Covid-19 Foto: Odair Leal/Secom

Antes de perscrutar os números, porém, é preciso entender que as receitas arrecadadas e as receitas pagas são originárias de Fonte 900, com base na lei complementar nº 173, de 27 de maio de 2020, que estabelece o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus Covid-19, alterando a lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. O dispositivo foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Equipamentos de UTI Covid-19 comprados pelo governo do Estado do Acre com recursos para o enfrentamento da Covid-19 Foto: Junior Aguiar/Secom

Os balanços mostram que, em 2020, o governo do Acre recebeu ao menos R$ 172.824.390,81 de Fonte 900, e nenhum centavo a mais agora em 2021. O montante de pouco mais de R$ 170 milhões é classificado como receita arrecadada.

Já nos demonstrativos de despesas pagas, o fluxo fica do seguinte modo: o governo destinou para pagamento de pessoal e encargos sociais na Saúde R$ 43.832.745,01, em 2020, e até o presente momento outros R$ 3.667.401,4 com a mesma finalidade.

Portanto, com salários e tributos gerados pela contratação de funcionários, o governo do Estado gastou exatamente R$ 47.500.146,49 do montante de R$ 172.824.390,81.

A ampliação das alas para a Covid-19 no Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, a revitalização das enfermarias do Hospital de Campanha dentro do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre, o Into-AC, e a compra de insumos, como medicamentos e equipamentos de proteção e médico-hospitalares, fazem parte das despesas de custeio.

Esses recursos, que tiveram o objetivo de melhorar o atendimento pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre a pacientes com Covid-19, foram de R$ 73.825.149,81, em 2020, e de pelo menos R$ 5.854.310,28, em 2021, totalizando R$ 79.679.460,09. Há ainda um montante de R$ 3.046.835,60, utilizados também no ano passado com o mesmo objetivo, a aquisição de insumos.

Colocadas na ponta do lápis, as despesas pagas com Fonte 900 totalizaram R$ 120.704.730,42 em 2020, enquanto que as despesas já deste início de ano foram de R$ 9.521.711,76.

O aporte total utilizado em 2020 e nos primeiros 36 dias de 2021 é de R$130.226.442,18, com um saldo na conta financeira do Estado de R$42.597.948,63, nesta quinta-feira, 4.

“Sob hipótese alguma aceito corrupção no meu governo”, reafirma Gladson Cameli

O governador Gladson Cameli encontra o respaldo de instituições como o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Acre, e, no âmbito das instituições estaduais, tem o apoio do Grupo de Enfrentamento aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Gecot), da Polícia Civil; e da Diretoria de Administração Tributária, da Sefaz, para enfrentar qualquer ato de desvio de finalidade dentro da administração pública estadual.

Governador Gladson Cameli: rigor contra atos de corrupção em seu governo. Foto: Odair Leal/Secom

Cameli entende que é imprescindível uma fiscalização rigorosa e um combate sem trégua a ilícitos que eventualmente venham a ser arquitetados na estrutura governamental, seja nas ações de enfrentamento da pandemia de Covid-19, seja em qualquer outro setor da atividade pública.

“Sob hipótese alguma aceito corrupção no meu governo. Firmei este compromisso com a população acreana e venho cumprindo rigorosamente com a minha palavra”, reafirma o governador.

Não é à toa que o Acre está entre os dez estados com as melhores posições da transparência para as ações na pandemia, segundo o ranking do site Open Knowledge (OKBR), que publica periodicamente o Índice de Transparência da Covid-19 (confira no quadro acima). A ferramenta avalia a qualidade dos dados e as informações publicadas pela União e estados em seus portais oficiais.

Num escore que vai até 100, o Acre foi ranqueado com 83 pontos e está em 9º lugar, nível considerado alto e à frente de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia.

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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens

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A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques.  Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.

Os voos da Gol diurnos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também no sentido inverso, serão operados as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos. A Gol também oferece voos sem escalas de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar ainda neste ano encontra passagens aéreas por R$ 776. Da capital acreana para Brasília a Gol tem opções de compra dos bilhetes aéreos por R$ 1355.

Azul terá voos no Acre em 4 de outubro

A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta).  As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.

A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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