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Governador Gladson Camelí celebra aula inaugural do Curso de Formação de 314 novos Policiais Penais e reforça compromisso com a segurança pública do Acre
O governador Gladson Camelí comandou na tarde desta segunda-feira, 7, a cerimônia de abertura da Aula Inaugural do Curso de Formação dos Policiais Penais 2025, marcando o início da preparação de 314 convocados para atuarem no sistema penitenciário do Acre. O evento, realizado no Auditório da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco, simboliza um avanço histórico na valorização da Polícia Penal e no fortalecimento da segurança pública do Estado.

Aula marca início da preparação de 314 convocados para atuarem no sistema penitenciário do Acre. Foto: José Caminha/Secom
om investimento superior a R$ 3,6 milhões, sendo R$ 2,2 milhões destinados às bolsas dos alunos e R$ 1,3 milhão aplicados na estrutura do curso, o governo do Estado reafirma seu compromisso com a profissionalização, humanização e eficiência no sistema prisional. A formação, que será conduzida pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), visa qualificar os novos servidores com preparo técnico, físico e psicológico, promovendo a reintegração social dos apenados e garantindo mais segurança nas unidades.
Durante seu discurso, o governador Gladson Camelí destacou a importância do esforço conjunto entre governo, Assembleia Legislativa e demais instituições para a realização do concurso e a execução do curso de formação.
“Esse investimento é necessário para termos um sistema penitenciário cada vez mais humano, que possa realmente ressocializar. Não basta termos estrutura, precisamos de pessoas comprometidas com o povo do Acre. São vocês, futuros policiais penais, que farão a diferença. Com a chegada desses novos profissionais, tenho a esperança de que possamos qualificar ainda mais os serviços prestados pelo Iapen”, afirmou o governador.

Governador Gladson Camelí destacou a importância do esforço conjunto para a realização do concurso e a execução do curso de formação. Foto: José Caminha/Secom
Um esforço contínuo
Desde 2019, o governo de Camelí tem se destacado pela realização de concursos públicos e pela contratação de mais de 5 mil servidores efetivos em diversas áreas, reforçando o compromisso com o serviço público de qualidade. Para o presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Nicolau Júnior, esse novo chamamento é mais um exemplo da responsabilidade com a segurança da população.
“O governador está de parabéns. Já são milhares de servidores chamados. Esses 314 novos policiais penais vão reforçar um sistema essencial, mostrando que a gestão está cumprindo com seu dever de cuidar do povo”, disse o parlamentar.

Desde 2019, o governo de Camelí tem se destacado pela realização de concursos públicos e pela contratação de mais de 5 mil servidores efetivos. Foto: José Caminha/Secom
O presidente do Iapen, delegado Marcos Frank, também comemorou o início da formação, ressaltando a importância do reforço no efetivo.
“Existe uma carência significativa no efetivo da Polícia Penal. Com essa iniciativa, o governo demonstra seu compromisso com a segurança e com a valorização dos nossos servidores”, afirmou.
A aula inaugural contou com a presença de parlamentares, autoridades do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, além de representantes das forças de segurança e secretários de Estado.
A ação é resultado do trabalho integrado entre a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Secretaria de Estado de Administração (Sead), Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) e o Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança (Cieps), demonstrando que, como costuma dizer o governador, “ninguém faz nada sozinho” e que, unidos, governo e instituições públicas são capazes de transformar realidades.

“O governo demonstra seu compromisso com a segurança e com a valorização dos nossos servidores”, afirmou Marcos Frank. Foto: José Caminha/Secom
Superação marca vida dos convocados
Entre os 314 convocados para o Curso de Formação da Polícia Penal do Acre, dois nomes representam bem o espírito de luta, perseverança e dedicação que marcaram a trajetória até a aula inaugural: Priscila Oliveira e Dyeson Martins.
Priscila é agente socioeducativa e já vivia a rotina dos concursos públicos quando decidiu enfrentar o desafio de ingressar na Polícia Penal. “Foi uma grande vitória. Tive que conciliar minha vida profissional, minha maternidade e as tarefas de casa. Estar aqui é resultado de muito esforço”, afirmou emocionada lembrando do filho. Ela acredita que, com fé e dedicação, irá concluir o curso e exercer sua nova função com excelência.

Priscila já vivia a rotina dos concursos públicos quando decidiu enfrentar o desafio de ingressar na Polícia Penal. Foto: José Caminha/Secom
Para Dyeson, o ingresso na Polícia Penal representa a realização de um sonho antigo. Já servidor público na área de segurança, ele viu no concurso uma chance de recomeço na carreira. “Sempre quis trabalhar na área policial. Acredito que nunca é tarde para buscar um novo caminho profissional. Me preparei com afinco e estou feliz por essa conquista”, relatou.
As histórias de Priscila e Dyeson representam não apenas conquistas individuais, mas também o impacto social do investimento do governo do Estado do Acre na segurança pública. Por meio da convocação de novos servidores, o Estado não só reforça o sistema penitenciário, mas transforma vidas, oferecendo oportunidades reais de crescimento e estabilidade.

Para Dyeson, o ingresso na Polícia Penal representa a realização de um sonho antigo. Foto: José Caminha/Secom
Com o início da formação, os novos alunos têm agora a missão de – durante 90 dias de formação – se qualificarem técnica, física e psicologicamente para servir à sociedade com responsabilidade e humanidade. Para os 314, como Priscila e Dyeson, esse é o início de uma nova e promissora jornada.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.













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