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Governador eleito diz que tem recursos garantidos para construção de até 4 novos presídios no Acre

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Gladson Cameli falou sobre as áreas que a população mais tem problemas — Foto: Reprodução Rede Amazônica Acre

O governador eleito Gladson Cameli disse que já tem recursos garantidos para a construção de até quatro novos presídios no Acre. Porém, ele disse que a ideia inicial é resolver os problemas das atuais unidades prisionais para depois pensar em novas unidades.

A declaração foi dada durante entrevista, nesta quinta-feira (25), ao Programa Audiência Pública da Rádio CBN Amazônia Rio Branco. Cameli falou ainda sobre as principais propostas para as áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública.

“O ministro Jungmann perguntou quantos presídios precisava no Acre. Disse que quero resolver os que têm aqui. Não adianta construir cinco presídios se não resolver os problemas dos que estão aí. É valorizar os servidores, colocar tecnologia nos presídios, dar condições melhores de trabalho e construir novos para que possamos diminuir a quantidade de presos. Mas, vamos diminuir colocando as polícias nas ruas”, garantiu.

Outra proposta do governador é fazer parceria e mutirões com a Justiça para julgar processos acumulados e parados há meses e até anos. Ele disse também que é contra o Estado pagar caro para manter um preso, e apresentou uma possível solução para o problema.

“Se está preso é porque cometeu um crime, então, tem que pagar para estar lá. Não é o estado que tem que pagar. Vamos tentar uma política que tudo que o Estado vá construir pegar esses presidiários para trabalharem para que possam ganhar o dinheiro para a família. É uma forma de fazer ele entrar na sociedade”, ressaltou.

Questionado por um ouvinte, o governador falou sobre as estatísticas para combater as facções criminosas no Acre. Nos últimos anos, o estado apresentou um crescente aumento em assassinatos que são atribuídos à guerra entre as organizações criminosas. Segundo as investigações, as facções brigam constantemente por pontos de vendas de drogas.

“A polícia vai trabalhar, vai para rua, vamos passar segurança sim. A partir do momento que o Estado fica enfraquecido temos o exemplo, não falo só do nosso estado, falo em nível de Brasil. O problema não é só do governo federal, é da população, do Ministério Público. Vamos combater sim essa questão, primeiro com o controle das fronteiras, quero ver por onde vai entrar armas, segundo é colocando a polícia nas ruas e terceiro é deixando quem quer trabalhar”, confirmou.

Saúde

O governador falou também que já começou a articular parcerias para trazer especialistas para o Acre. Segundo ele, o objetivo é oferecer atendimento especializado para a população, principalmente a do interior, para gastar menos com transporte de pacientes até a capital Rio Branco.

“A partir do momento que você contrata esses especialistas, as demandas das regionais que mais precisam diminui o TFD [Tratamento Fora do Domicílio]. Não é só trazer os especialistas e dar condições de trabalho para eles, é equipar nossos hospitais. Falei que vou fazer muita parceria com as prefeituras para diminuir os gastos. Vamos unir a estrutura que a prefeitura tem com o Estado para que possamos dar um melhor atendimento a essa situação”, avaliou.

O governador eleito acredita que a vinda de mais especialistas para o estado deve reduzir em mais de 60% o atendimento do TFD. Atualmente, o Estado gasta R$ 700 mil por mês com passagens aéreas e ajuda de custo com as pessoas que precisam do TFD.

“Quero um planejamento do que vamos gastar e precisar de remédio para um ano. A partir do momento que se compra um volume maior você tem descontos. Vou fazer uma reforma administrativa, temos 65 entre secretarias e autarquias no Acre, enquanto que São Paulo tem 23. Vou deixar o mínimo porque valoriza o servidor público, valoriza a enfermeira que está trabalhando que precisa de um aumento e melhorias, chamar quem passar em concurso”, reforçou.

Educação

O novo governador do Acre afirmou que não vai abrir mão das escolas integrais no estado. Ele pretende também fazer parceria com a Universidade e o Instituto Federal do Acre (Ufac e Ifac) para ampliar os cursos e garantir o acesso da população que mora em cidades afastadas ao ensino superior.

“Não vou gastar R$ 1 a R$ 2 milhões para construir um prédio, vou investir para que os cursos profissionalizantes e a universidade chegue a quem precisa. A Ufac e o Ifac já têm uma estrutura, precisam de convênios para ampliar os cursos. Vou usar essas estruturas que o Acre já tem e vamos priorizar as escolas integrais. Melhor um jovem dentro da escola do que na rua. Automaticamente melhoro a segurança”, concluiu.

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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre

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Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

 

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.

A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.

Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.

“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.

Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.

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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana

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Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.

A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.

No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.

Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.

Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.

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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul

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Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.

Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.

Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.

Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.

O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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