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Gladson solicita ao Ministério da Justiça inclusão do Acre em programas de combate à criminalidade

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A instalação de mais um ponto do programa Vigia (Vigilância, Integração, Governança, Interoperabilidade e Autonomia), bem como assegurar uma vaga no programa Em Frente Brasil, foram os dois principais itens elencados durante reunião do governador Gladson Cameli e equipe governamental com o secretário executivo do Ministério da Justiça, Tércio Tokano.

Acompanhado dos secretários do Planejamento, Ricardo Brandão; e da Segurança Pública, Paulo Cézar Santos; do procurador-geral do Estado, Paulo Setti; do representante do Acre em Brasília, Ricardo França; e do comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Carlos Batista; Gladson Cameli relatou ao secretário sua preocupação com o tráfico de drogas no estado, o combate que vem sendo travado e as conquistas, ressaltando a necessidade de se ampliar esse trabalho.

Cameli relatou ao secretário sua preocupação com o tráfico de drogas no estado, o combate que vem sendo travado e as conquistas, ressaltando a necessidade de se ampliar esse trabalho Foto: David Casseb

Gladson Cameli solicitou ao secretário Tokano a ampliação do programa Vigia, que está instalado em Rio Branco. “Uma base operacional na cabeceira da ponte sobre o Rio Abunã será de vital importância contra o tráfico de drogas, além de servir para outros tipos de fiscalização, como, por exemplo, a extração ilegal de madeiras” frisou.

Paulo Cézar Santos elogiou o programa que foi implantado no Acre e apresentou dados que ressaltam o trabalho executado. Segundo o secretário, nos três últimos meses de 2019, o tráfico sofreu um impacto com as apreensões de drogas, no valor de pouco mais de R$ 1 milhão. “Em 2020, até o mês de setembro já alcançamos a cifra de R$ 8,9 milhões, o que, por si só, avaliza a estrutura operacional do programa”, frisou o secretário de Segurança.

Cameli solicitou ao secretário Tokano a ampliação do programa Vigia, que está instalado em Rio Branco Foto: David Casseb.

Cameli fez questão de salientar também a importância da instalação dessa nova base no Abunã, frisando que os pilares do programa são a atuação integrada entre instituições e agentes de segurança, aquisição de equipamentos, como sistemas de comunicação e viaturas, e a capacitação e investimento em qualificação profissional.

Em Frente Brasil

“Outro ponto considerado essencial para o combate à criminalidade no estado – salientou o governador – é a inclusão de Rio Branco no programa Em Frente Brasil”.

A proposta do projeto alia medidas de segurança pública a ações sociais e econômicas, para promover a transformação das realidades socioeconômicas das regiões, por meio da cooperação e da integração, obtidas pelas parcerias firmadas com estados e municípios, além da participação de outros ministérios, que auxiliarão para o alcance dos resultados previstos.

Cameli estava acompanhado dos secretários do Planejamento, Ricardo Brandão; e da Segurança Pública, Paulo Cézar Santos; do procurador-geral do Estado, Paulo Setti; do representante do Acre em Brasília, Ricardo França; e do comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Carlos Batista Foto: David Casseb

O projeto já foi implementado em cinco cidades, uma em cada região: no Norte, em Ananindeua (PA); no Nordeste, em Paulista (PE); no Sudeste, em Cariacica (ES); no Sul, em São José dos Pinhais (PR); e, no Centro-Oeste, em Goiânia (GO).

Cameli também solicitou a inclusão do Acre no projeto Brasil Mais, que deverá ser implantado, segundo o secretário, ainda este ano. O projeto permitirá que imagens de ações ilícitas captadas por satélite em tempo real sejam repassadas aos órgãos de segurança e fiscalização. Como exemplo, o secretário citou uma queimada sendo iniciada. As imagens serão repassadas aos órgãos competentes e ações poderão ser realizadas de imediato.

Ricardo França agradeceu o apoio que a Representação do Governo do Acre em Brasília tem tido do Ministério da Justiça, já que a Repac é o elo entre o Estado e o governo federal. “Estamos em contato permanente com as autoridades dos três poderes e todas as nossas reivindicações em nome do governador e em prol do estado tem sido recepcionadas e agilizadas, trazendo benefícios para a população do Acre”, disse.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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