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Gladson bate na mesa e determina o fim dos poderes do grupo de super secretários indicados do TCE

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Base de Gladson e empresários não suportam GPPE, poderoso grupo de cinco secretários apontado por travar o Estado e reduzir poderes do governador

A burocracia que trava o Estado do Acre nos 85 dias do governo de Gladson Cameli atende pela sigla GPPE, o famoso Grupo Permanente de Planejamento Estratégico formado por chefes da Secretaria da Fazenda, Casa Civil, Controladoria Geral do Estado (CGE), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Secretaria de Planejamento (Seplan). Essa é a conclusão dos principais empresários do Acre que se reuniram na manhã desta segunda-feira, 25, na Casa Civil com Gladson Cameli e parte do primeiro escalão do Estado, inclusive integrantes do tal GPPE.

Esse grupo foi criado pela Lei Complementar 355 com o objetivo de assessorar o governador e promover, coordenar e monitorar as ações do Estado em todos os setores incluindo as possíveis operações de crédito. Porém, a pressão pelo fim do GPPE é enorme tanto no meio empresarial como político. Os deputados da esfacelada e confusa base de Cameli na Assembleia culpam o GPPE pela inabilidade política do governo.

Políticos e empresários também consideram que esse grupo reduz os poderes de decisão do governador Gladson Cameli e de outros secretários de Estado.

Na reunião com o governador, os empresários entregaram uma pauta com 11 itens ao chefe do Palácio em que dizem que o GPPE “tornou o Estado extremamente burocrático, travado e imóvel”. Eles pediram a Gladson que reveja a lei que cria o grupo e “inclusive os poderes do GPPE”.

Gladson não quer GPPE

Até o governador Gladson Cameli está insatisfeito com o GPPE. Uma minirreforma enviada nesta semana a Assembleia Legislativa, chamada por Cameli de “ajuste”, deve por fim aos poderes do grupo.

Na reunião desta segunda, Cameli bateu na mesa e determinou o fim do GPPE ao dizer em claro e alto tom que é ele quem governa e não irá aceitar mais interferência externa na decisão do governo.

Na mesma minirreforma, o Executivo deve pedir a Aleac o retorno do Instituto de Mudanças Climáticas, do Instituto Dom Moacyr e a autarquização do Procon.

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