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Acre

Geração que cresceu sob o comando do governo do PT foi cooptada pelo crime, revela pesquisa do MP

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65% dos autores de assassinatos no Acre tem entre 15 e 29 anos. Ou seja, considerando os 20 anos de gestão petista, este é o saldo da “Florestania” junto a sociedade acreana (Foto:: FdoA)

Da redação com G1

Uma pesquisa feita pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e tornada pública nesta segunda-feira (4) revela um dado assustador: 65% dos autores de assassinatos no Acre tem entre 15 e 29 anos. Ou seja, considerando os 20 anos de gestão petista, este é o saldo da “Florestania” junto a sociedade acreana.

O quadro de desinvestimento educacional, contrário senso aos dados revelados pela propaganda oficial, mostram que a maioria dos matadores (84%) possui mais de 18 anos, mas 65% tem apenas o ensino fundamental completo. Além disso, a maioria (65%) dos assassinos e membros de facções criminosas são analfabetos ou semianalfabetos.

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Segundo o promotor de justiça Rodrigo Curti as motivações dos crimes e assassinatos estão estritamente ligadas ao controle do tráfico de drogas, acertos de contas e/ou guerra entre facções rivais.

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Geração PT, geração perdida?

O quadro desenhado pelo MPAC revela que são as crianças com cerca de nove anos ou nascidas em 1998, quando o Partido dos Trabalhadores (PT) chega ao poder com a eleição de Jorge Viana ao governo do Estado, as encarceradas ou procuradas pela polícia por crimes violentos.

O quadro de abandono das políticas ideológicas originárias do projeto inicial e a centralização dos investimentos em projetos mais voltados para as classes “A” e “B”, com o baixo investimento na periferia, é apontado por especialistas como o principal fator para uma geração de jovens criminosos.

Filiados assumem o erro e culpam Vianas

A questão de uma geração inteira exposta e cooptada pela marginalidade e por uma criminalidade cada vez mais organizada, tem sido creditada por filiados ao PT às gestões dos irmãos Viana (Jorge e Tião) e ao próprio partido: “Preocupam-se com cargos e outras coisas e não com a sociedade”, disse um filiado sob sigilo.

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Conforme ouvido diretamente de outros filiados ao partido, o fato da criminalidade ter crescido e chegado ao ponto atual de violência exacerbada, predominantemente praticada por jovens, revela que o partido falhou na educação destes.

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“Estes jovens deveriam ter sido captados pela escola de qualidade que propúnhamos e não terem sido cooptados pelos apelos da marginalidade. Nós [petistas] somos responsáveis pelo caos instalado”, sentenciou.

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O Ministério Público do Acre divulgou uma análise feita que detalha a crescente onda de violência no estado em números e aponta que 65% dos bandidos, assassinos e membros de facções criminosas são formados basicamente por analfabetos ou semianalfabetos.

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O promotor de justiça Rodrigo Curti, afirma que, com base nos estudos, 65% dos autores de assassinatos registrados no Acre tem entre 15 e 29 anos. Desses, 84% tem acima de 18 anos (maiores de idade), sendo que 65% tem apenas o ensino fundamental completo.

O promotor de justiça Rodrigo Curti, afirma que, com base nos estudos, 65% dos autores de assassinatos registrados no Acre tem entre 15 e 29 anos (Foto: assessoria)

De acordo com o promotor, as motivações dos crimes e assassinatos estão estritamente ligadas ao controle do tráfico de drogas, acertos de contas e/ou tem ligação direta com a guerra entre facções rivais.

Os números dos Ministério Públicos apontam ainda que 61% dos crimes são praticados em Rio Branco, 84% ocorrem na zona urbana, a maioria das vítimas são do sexo masculino e 77% dos crimes são praticados com uso de arma de fogo.

IMPUNIDADE

Rodrigo Curti diz ainda que uma das principais causas para o aumento da violência, além do tráfico de drogas é a impunidade.

“O bandido comete um crime e se ele se vê impune, ele volta a cometer novos delitos. É preciso investir em inteligência, aparelhar as polícias e os setores de investigação para que o criminoso possam cumprir a sua pena integralmente, sem contato com o mundo externo. O problema do Brasil não é o excesso de prisões mas de impunidade”, lamentou Curti.

Confira entrevista do promotor Rodrigo Curti ao portal da Rede Globo, clicando AQUI.

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Acre

Corregedor do Ministério Público realiza visita institucional à Prefeitura de Assis Brasil

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Na manhã desta terça-feira (06), o Procurador de Justiça e atual Corregedor-Geral do Ministério Público do Estado do Acre, Dr. Álvaro Pereira, esteve em Assis Brasil para uma visita institucional à sede da Prefeitura. A ocasião foi marcada por uma reunião com o vice-prefeito Reginaldo Martins e a secretária municipal de Educação, Vanderléia Araújo.

Durante o encontro, foram discutidos temas importantes para o município, com destaque para a educação infantil, além de outras pautas voltadas ao fortalecimento dos serviços públicos. O corregedor ressaltou que o Ministério Público tem buscado aproximar-se dos municípios, com o objetivo de estabelecer parcerias institucionais.

“Viemos em busca de estabelecer parcerias com a Prefeitura de Assis Brasil. Saio muito feliz com tudo que foi tratado na reunião e com a receptividade da gestão municipal”, destacou Dr. Álvaro Pereira.

A visita reforça o compromisso do Ministério Público em atuar de forma integrada com os gestores locais, visando melhorias na qualidade de vida da população.

A Prefeitura de Assis Brasil agradece a presença do Corregedor-Geral e reafirma sua disposição em dialogar com as instituições, sempre buscando o desenvolvimento do município.

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Acre

ICMBio deve usar georreferenciamento para delimitar Resex, diz MPF

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Foto:ICMbio

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realize o georreferenciamento das áreas ocupadas pelas famílias extrativistas Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, localizada no estado do Acre. Tais áreas são chamadas colocações e caracterizam-se pelo uso coletivo da floresta pelas famílias extrativistas que habitam a unidade de conservação.

Segundo o MPF, a ausência de delimitação precisa dos territórios ocupados contribui para conflitos entre moradores, dificulta a responsabilização por infrações ambientais e compromete o cadastramento correto das famílias beneficiárias. A Resex Chico Mendes abriga cerca de 4.500 famílias e enfrenta graves problemas de desmatamento, uso irregular da terra e fracionamento indevido das colocações, o que afeta diretamente os objetivos de conservação e sustentabilidade da unidade.

A ação destaca que a falta de georreferenciamento impede a aplicação das regras previstas no Plano de Utilização da Resex, como os limites para atividades agropecuárias e o uso sustentável dos recursos naturais. Além disso, compromete a fiscalização e dificulta a implementação de políticas públicas, como a recuperação de áreas degradadas e a atribuição de responsabilidade por embargos ambientais.

O MPF pede que o ICMBio elabore, no prazo de cinco meses, um plano de delimitação das colocações com participação das associações comunitárias, núcleos de base e moradores, com a previsão do material necessário para a execução das atividades. Em caso de descumprimento, o MPF pede a aplicação de multa diária no valor de R$ 50 mil.

Após a apresentação do planejamento, o Instituto deverá concluir o georreferenciamento no prazo de até 24 meses e disponibilizar todas as informações em banco de dados público pela internet, sob pena de multa de diária de R$ 50 mil

A ação ressalta ainda que a delimitação georreferenciada é essencial para a efetiva gestão compartilhada da Resex, prevista em lei. Para o MPF, a medida é indispensável para preservar os modos de vida das populações tradicionais e frear o avanço da degradação ambiental na unidade. No entanto, a ação aponta que o ICMBio permanece omisso desde 2017, quando foi enviada recomendação para o órgão.

Fonte: Ascom/MPF

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Acre

Sesacre reprova greve dos médicos em meio a surto de síndromes respiratórias

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UPA Franco Silva, na baixada da Sobral, em Rio Branco (imagem ilustrativa) – Foto: Whidy Melo/ac24horas

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) divulgou uma nota pública nesta terça-feira, 6, posicionando-se oficialmente sobre a greve anunciada pelos médicos da rede pública estadual. A paralisação, prevista para a próxima sexta-feira, 9, foi decidida em assembleia-geral extraordinária promovida pelo Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) na noite de segunda-feira, 5.

A mobilização deve afetar os atendimentos ambulatoriais e as cirurgias eletivas, mantendo, no entanto, os serviços de urgência e emergência.

Na nota, assinada pelo secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, afirma que o governo respeita o direito constitucional à greve, mas expressa preocupação com o impacto da paralisação no atual cenário epidemiológico do estado, evidenciando que, o aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente entre crianças, torna o momento inadequado para ações que possam comprometer o atendimento à população mais vulnerável.

“A Secretaria de Saúde reforça que não é o momento para paralisações que coloquem vidas em risco”, destaca o texto, que também afirma que as principais reivindicações da categoria médica estão sendo atendidas. Entre os avanços mencionados estão a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), a apuração e o pagamento de verbas retroativas, como o auxílio-alimentação, adicional de insalubridade, gratificações de urgência e emergência, além da substituição da diretoria assistencial da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito.

Ainda segundo a Sesacre, as portas continuam abertas ao diálogo com os profissionais de saúde. “Reafirmamos nosso compromisso com os profissionais e, sobretudo, com a vida dos acreanos”, conclui o secretário.

A greve foi deflagrada após os médicos reivindicarem gratificações e o pagamento de plantões extras. De acordo com o presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici, a categoria decidiu coletivamente pela paralisação e só retornará ao trabalho após o cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo.

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