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“Pablo Escobar Brasileiro” chefia Cartel de drogas próximo do Estado do Acre

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Agentes da DEA tentaram prender Fuminho pela primeira vez em 2014, quando o chefão foi localizado nos Estados Unidos por meio de escutas no telefone de Wilson José Lima de Oliveira (Foto: montagem Ac24horas)

Com Estadão

Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, vive há mais de dez anos na Bolívia. Estabeleceu-se na região de Santa Cruz de la Sierra. “Ele organizou um cartel, o primeiro chefiado por um brasileiro”, disse um dos policiais envolvidos na investigação de seu grupo. Fuminho domina a produção da droga. Da Bolívia, ele envia drogas e armas para o PCC. Usa contêineres nos Portos de Santos, Itajaí e Rio e veleiros no Nordeste para enviar cocaína para a África e para a Europa.

Aliou-se à ‘Ndrangheta, a máfia calabresa, para abastecer a Europa. Em 2016, um veleiro enviado da Bahia por Fuminho foi apreendido pela Diretoria Antimáfia da Itália ao se aproximar de Gioia Tauro, o gigantesco porto de contêineres da Calábria, no sul da Itália. Arrastava 500 quilos de cocaína em uma rede embaixo do casco.

“Se você revistasse o barco não encontraria nada”, contou o policial. De acordo com ele, a máfia calabresa é a principal compradora da droga de Fuminho. “Um quilo de cocaína em São Paulo vale US$ 5 mil. Na Europa, vale até US$ 40 mil. Quase metade do lucro fica com os integrantes da facção.” Além de atrair a atenção da política italiana, Fuminho e o líder máximo do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, despertaram interesse da agência antidroga americana, Drug Enforcement Administration (DEA).

Agentes da DEA tentaram prender Fuminho pela primeira vez em 2014, quando o chefão foi localizado nos Estados Unidos por meio de escutas no telefone de Wilson José Lima de Oliveira, o Neno, que cuidava da arrecadação da mensalidade dos filiados à facção. Pouco antes de os agentes americanos chegarem à mansão de Fuminho, os dois embarcaram em um avião e foram para o Panamá.

De lá, Fuminho voltou à Bolívia e Neno veio ao Brasil, onde seria preso três anos depois na Grande São Paulo. Para a polícia, além de mandar matar os líderes do PCC Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, em fevereiro, no Ceará, Fuminho é o mandante do assassinato de Eduardo Ferreira da Silva, também em fevereiro, no Tatuapé, zona leste. Silva estava em uma Mercedes quando foi cercado por três pistoleiros encapuzados. Ele era o responsável pela escolta da mulher de Marcola e era suspeito de desviar dinheiro da facção.

Bancos

Fuminho começou no mundo do crime como ladrão de banco. E atuou nos anos 1990 ao lado de Marcola. Nunca entrou para a facção e se transformou no mais importante aliado do grupo. “Vou repetir o que eu já disse: ele está virando o Pablo Escobar brasileiro”, disse um outro delegado. Para a polícia paulista não há dúvida: Fuminho é o maior traficante do País.

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Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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MPAC discute profissionalização e escolarização da população em situação de rua

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Direitos Humanos, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), reuniu-se na última quarta-feira (24) com representantes da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Assistência Social, Senai, Ieptec, Movimento Nacional da População em Situação de Rua e Centro Pop para discutir ações de profissionalização e escolarização da população em situação de rua.

A reunião, conduzida pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira Costa, teve como objetivo principal buscar soluções para garantir o acesso à educação e ao trabalho para esse público vulnerável. De acordo com representantes da população em situação de rua, existe um cadastro com quase 70 pessoas que já possuem experiência em alguma área e/ou precisam de cursos para requalificação profissional, além de outros que desejam participar de curso de alfabetização.

Na ocasião, Senai e Ieptec se colocaram à disposição para oferecer cursos profissionalizantes gratuitos para esse público, com acompanhamento do MPAC e outros parceiros na iniciativa. O MPAC também buscou, em diálogo com a Secretaria Municipal de Educação, a reativação de um projeto de educação no Centro Pop para promover alfabetização para esse público, com oferta de professor, alimentação, material didático e transporte para os alunos.

“Nosso objetivo é reunir possíveis parceiros e buscar alguns compromissos para avançar em pautas como educação e profissionalização, que são extremamente importantes para garantir a dignidade das pessoas em situação de rua”, destacou o promotor de Justiça.

Fotos: Gabriel Vitorino (estagiário)

Fonte: Ministério Publico – AC

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Prefeitura de Rio Branco participa de seminário sobre leitura e escrita na educação infantil

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A Prefeitura de Rio Branco participou, no auditório do Detran, nessa terça-feira (23), da abertura do seminário “O Leei e as experiências de leitura das crianças na educação infantil”. O Leei é um programa de leitura e escrita na educação infantil.

O seminário formativo é realizado pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em parceria com as prefeituras e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE). A formação dos professores acontecerá até quinta-feira, dia 25 de abril, sob a responsabilidade dos professores Nadson Araújo dos Santos e Tatiane Castro dos Santos, ambos da Ufac.

A professora Gleice Souza, diretora de Ensino da SEE, explicou que a formação é voltada para os professores da educação infantil, onde o MEC, com o apoio da rede estadual – que também fez a adesão ao Compromisso Criança Alfabetizada – e das redes municipais, realiza um trabalho com o foco voltado para a política territorial.

“O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi lançado em 2023. Então, iniciamos esses processos formativos, que já realizamos no interior e agora temos aqui equipes das escolas de Rio Branco, os nossos coordenadores, para discutirmos o Leei”, disse.

A diretora explicou ainda que um dos objetivos do Leei é colocar o aluno em contato com a leitura de maneira lúdica, de maneira prazerosa.

A professora Tatiane Castro reforçou que o Leei faz parte da Política Nacional de Alfabetização, cujo objetivo é formar os professores da educação infantil, especialmente os professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental, anos iniciais.

“Essa formação é importante para que eles possam trabalhar questões de linguagem, de leitura e de escrita na educação infantil, com o objetivo de fazer com que os professores possam desenvolver práticas de leitura e escrita efetivas com as crianças”, salientou.

A secretária Municipal de Educação, Nabiha Bestene, destacou a formação dos professores da educação infantil como “importantíssima”.

“As crianças estão iniciando a fala, a escrita, estão na fase de crescimento, e houve prejuízos na pandemia. Agora, estamos tentando recuperar com essas formações, atualizando e qualificando as pessoas”, enfatizou.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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