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General Heleno se retrata por informações infundadas sobre desmatamento no Acre

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O general Augusto Heleno, ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), se retratou nesta quinta-feira (20), ao lado do senador Marcio Bittar (MDB) e da deputada federal Jessica Sales (MDB), por ter erroneamente atribuído ao estado os problemas das queimadas na Amazônia.

“Cometi um ato falho e atribuí ao Acre uma informação que não é verdadeira”, disse o general em vídeo gravado nesta quinta ao lado dos parlamentares emedebistas.

No dia 20 de julho, ao afirmar não haver devastação ambiental na Amazônia, Heleno disse que os problemas estariam localizados no leste do Pará e no Acre.

Mas o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do governo federal, aponta que no primeiro trimestre de 2020, os estados que mais desmataram foram Mato Grosso (267 km² de área desflorestada), Pará (257 km²) e Amazonas (106 km²). O Acre, citado pelo ministro, é apenas o sexto estado com maiores registros de desmatamento no período, com perda de apenas 12 km² de florestas entre janeiro e março.

“Já me redimi com o senador Marcio e a deputada Jessica e fiz questão de convidá-los aqui exatamente para resgatar isso e dividir com eles o que tenho presenciado no governo Bolsonaro. Ele [o presidente] tem uma obsessão pela Amazônia. Ele sabe que a Amazônia é o futuro do Brasil. E o Acre, obviamente, vai fazer parte desse futuro com uma relevância muito grande”, afirmou o ministro.

Ele citou a proximidade do Acre com o Peru, por dar ao Brasil acesso à costa do Pacífico, a BR-319, que liga Manaus ao Sul do Amazonas – e que segundo ele beneficiará o Acre –, a ponte sobre o Rio Madeira e também a interligação do estado ao Peru, a partir de Cruzeiro do Sul até Pucallpa, pela BR-364.

“Tenho certeza que nós vamos vibrar juntos quando percebermos o que aconteceu com a Amazônia ao longo do governo Bolsonaro”, disse o general.

Bittar elogiou a postura do ministro em relação à Amazônia e agradeceu seu empenho no que diz respeito às demandas do Acre.

“O general Augusto Heleno é um amigo dos acreanos que tem ajudado muito para que esse sonho de integração com o Peru se transforme em realidade”, concluiu o senador.

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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo

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Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.

Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.

Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.

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Rio Tarauacá ultrapassa cota de transbordamento e mantém município em alerta

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Nível do rio atinge 10,05 metros e Defesa Civil intensifica monitoramento, apesar de não haver desabrigados

A cheia do Rio Tarauacá já ultrapassou a cota de transbordamento e mantém as autoridades em estado de atenção no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com o Informativo Hídrico divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta segunda-feira (29), o nível do rio atingiu 10,05 metros às 9h, registrando elevação em relação à medição das 6h, quando marcava 10,03 metros.

Os dados confirmam que o manancial permanece acima da cota de transbordamento, fixada em 9,50 metros, e bem acima da cota de alerta, estabelecida em 8,50 metros. Em apenas três horas, o aumento foi de dois centímetros, o que reforça a preocupação das equipes de monitoramento quanto à possibilidade de novos alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Apesar da elevação do nível do rio, a Defesa Civil Municipal informou que, até o momento, não há registro de pessoas desabrigadas em Tarauacá. As equipes seguem acompanhando a situação de forma contínua, realizando vistorias preventivas nas áreas mais vulneráveis, especialmente diante do histórico de grandes cheias no município.

O nível máximo já registrado no Rio Tarauacá foi de 11,15 metros, em 19 de fevereiro de 2021, referência que mantém as autoridades em vigilância permanente durante o atual período chuvoso.

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Homem é preso suspeito de matar a esposa e tentar simular suicídio em Porto Velho

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Pesquisas no celular e laudo do IML reforçam investigação por feminicídio ocorrido durante o Natal

Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho suspeito de matar a esposa, Luciana, e tentar simular um suicídio durante o período de Natal. Segundo a Polícia Civil, além das contradições apresentadas em depoimento, análises realizadas no celular do investigado apontaram pesquisas na internet consideradas suspeitas, que reforçam a hipótese de feminicídio.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro, e a prisão preventiva foi cumprida no dia de Natal. Com autorização do próprio suspeito, os policiais acessaram o aparelho celular, onde encontraram buscas como “Como proceder após suicídio da esposa?”, “Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?” e “Quando a pessoa morre se vira o olho?”. Uma das pesquisas, realizada no dia anterior à morte, fazia referência ao que a Bíblia diz sobre pessoas que cometem suicídio.

Em depoimento, Magno afirmou que teve uma discussão com a esposa, que teria ficado “alterada”, e que foi dormir. Ao acordar, segundo ele, encontrou a companheira morta. No entanto, a investigação aponta que mensagens foram enviadas a partir do celular do suspeito no mesmo período em que ele alegou estar dormindo, o que levantou suspeitas sobre sua versão dos fatos.

Magno chegou a ser detido no dia do ocorrido, mas foi liberado inicialmente por falta de provas técnicas. A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar se a morte havia sido causada por suicídio ou homicídio.

Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Luciana não morreu por enforcamento, mas por asfixia decorrente de estrangulamento. O exame também identificou outras lesões no corpo da vítima, reforçando a suspeita de violência.

Com base nas conclusões do laudo pericial, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva do suspeito, pedido que foi acatado pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou Magno dos Santos Batista e cumpriu o mandado de prisão.

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