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Brasil

Gastos com juros do cartão de crédito podem cair pela metade com novas regras

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As administradoras de cartão não poderão mais financiar o saldo devedor dos clientes por meio docrotativo por mais de um mêsArquivo/Agência Brasil

A economia do consumidor com a nova regra que limita a utilização do rotativo do cartão de crédito poderá chegar a quase 50% em 12 meses. Essa é a diferença que o cliente deixará de pagar ao migrar dos juros mais caros do crédito rotativo para as taxas mais baixas do crédito parcelado.

A partir de abril, as administradoras de cartão de crédito não poderão mais financiar o saldo devedor dos clientes por meio do crédito rotativo por mais de um mês, conforme decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) tomada na última quinta-feira (26).

De acordo com o levantamento mais recente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), os juros médios do crédito rotativo – cobrado de quem não paga a totalidade da fatura do cartão de crédito – chegavam a 15,33% ao mês no fim de dezembro. Para o crédito parcelado, a taxa média estava em 8% ao mês.

A diferença é maior quanto mais longo o tempo dos financiamentos. Uma dívida de R$ 1 mil na fatura do cartão sobe para R$ 1.534 no crédito rotativo ao fim de três meses. Com a nova regra, pela qual a taxa mais alta – de 15,33% ao mês – incide nos primeiros 30 dias e a taxa de 8% ao mês incide nos dois meses restantes, a dívida aumenta para R$ 1.345,20, diferença de 12,3%.

Ao final de 12 meses, a disparidade é ainda maior. Uma dívida de R$ 1 mil na fatura chegará a R$ 5.537,42 ao fim do período no sistema atual, financiada por meio do crédito rotativo. Pela nova regra, a mesma dívida seria corrigida para R$ 2.689,07, diferença de 51,4%.

O cálculo leva em conta as taxas médias de juros cobradas no fim de dezembro. A economia efetiva pode variar porque os bancos personalizam as taxas para cada consumidor no rotativo e no crédito parcelado. Os juros finais podem variar em função do histórico e da capacidade de pagamento do cliente.

Inadimplência

Ao anunciar as novas regras na última quinta-feira, o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso, explicou que as altas taxas de juros no crédito rotativo estão relacionadas à elevada inadimplência nessa modalidade. Segundo a autoridade monetária, a inadimplência no rotativo do cartão de crédito estava em 37% para as pessoas físicas e em 59% para as empresas no fim de dezembro.

Em relação ao crédito parcelado, a inadimplência é bem menor: 1,1% para as pessoas físicas e 2,3% para as empresas. “Hoje, uma vez em que o cliente entra no rotativo, não sabe quando vai pagar o saldo devedor. Isso cria uma incerteza que não existe no crédito parcelado, que permite às instituições adotarem um fluxo de caixa esperado das parcelas que vão entrar, dando maior previsibilidade e resultado em juros menores”, declarou o diretor do BC.

A limitação para o uso do crédito rotativo havia sido anunciada em dezembro pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como parte das medidas de reformas microeconômicas. Na ocasião, o ministro anunciou a intenção do governo de reduzir, de 30 para dois dias, o prazo de pagamento das administradoras de cartão aos lojistas. A medida, segundo as administradoras, prejudicaria as pequenas empresas de cartões e favoreceria os grandes bancos.

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Nível do rio Madeira bate novo recorde e registra apenas 71 cm em Porto Velho

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Na mesma época do ano passado, o nível estava em 3,80 metros, segundo o Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológica (SipamHidro).

O nível do rio Madeira atingiu um novo recorde na manhã desta terça-feira (10), segundo registros do Serviço Geológico do Brasil (SGB). Por volta das 9h15 a régua marcava que o nível estava em surpreendentes 71 cm na capital rondoniense, o menor já registrado na história das medições locais.

Na mesma época do ano passado, o nível estava em 3,80 metros, segundo o Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológica (SipamHidro).

De acordo com especialistas a situação crítica ainda deve persistir por um bom tempo.

No leito do rio, antes ocupado por água, o que se vê agora são bancos de areia e muitas rochas.

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Cidade do Rio de Janeiro já registra mais de 3 mil notificações de Mpox

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Na maioria dos casos, a doença tenha uma evolução benigna e desapareça com o tempo, ela pode se tornar grave em pessoas com imunidade comprometida

O Rio de Janeiro está entre as capitais brasileiras com o maior número de casos registrados, ficando atrás apenas de São Paulo, segundo a SMS.

Desde 2022, a capital fluminense já registrou 3.800 notificações de transmissão da Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos. Desses, 1.266 casos foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Apenas no mês de agosto deste ano, 7 novas ocorrências da doença foram notificadas.
A Mpox é uma doença causada por um vírus que provoca a formação de caroços pelo corpo, além de lesões na pele. O Rio de Janeiro está entre as capitais brasileiras com o maior número de casos registrados, ficando atrás apenas de São Paulo, segundo a SMS.
Os bairros com maior incidência da doença são a Zona Sul, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Centro. A transmissão ocorre principalmente por contato físico prolongado, pele a pele, ou por meio do uso de roupas de cama, toalhas contaminadas e secreções respiratórias, como tosse e espirro. Pessoas que mantêm contatos íntimos com múltiplos parceiros estão em maior risco de contaminação.
Embora, na maioria dos casos, a doença tenha uma evolução benigna e desapareça com o tempo, ela pode se tornar grave em pessoas com imunidade comprometida. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou a importância do isolamento e do acompanhamento médico para a proteção contra a Mpox.
“A gente sempre precisa identificar e isolar aquele paciente. É muito importante sempre lavar as mãos, principal fonte de transmissão da Mpox”, afirmou Soranz.
As autoridades de saúde reforçam que a prevenção é o melhor caminho para conter a disseminação do vírus e orientam que, ao apresentar sintomas, os pacientes procurem atendimento médico e sigam as recomendações para evitar a propagação da doença.

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Ex-integrante do PCC revela relação de Deolane Bezerra com a facção criminosa

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‘Não é uma teoria’, afirmou o entrevistado ex-PCC, garantindo ter provas de suas alegações

Frank, ex-integrante do PCC e Deolane Bezerra. Foto: Reprodução

Com Tupi

Deolane Bezerra, conhecida influenciadora, que atualmente enfrenta acusações de envolvimento em lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Nesta segunda-feira (9), o jornalista Felipeh Campos entrevistou, em seu canal no YouTube, um homem que diz ser um ex-integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), uma das maiores organizações criminosas do Brasil.

Identificado apenas como Frank, o homem relatou que fez parte do PCC por mais de seis anos e expôs informações comprometedoras sobre a relação entre Deolane e o alto comando da facção criminosa. “Não é uma teoria”, afirmou Frank durante a entrevista, garantindo ter provas de suas alegações.

Ex-integrante do PCC revela relação de Deolane Bezerra com Marcola

Felipeh Campos, em um momento da entrevista, solicita a Frank que conte tudo sobre Deolane Bezerra. “Conta pra gente sobre Deolane, pode escancarar”, pede Felipeh. Frank então começa: “Quando me perguntavam de Deolane, eu nunca falava nada, porque pra mim todo mundo já sabe, isso é uma coisa óbvia”.

Frank detalha que Deolane Bezerra conheceu MC Kevin, falecido em maio de 2021, em uma festa organizada pela cunhada de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC. “A Deolane ficou famosa como? Foi por causa do MC Kevin, mas aonde ela conheceu o Kevin? Foi na Festa da Preta, cunhada do Marcola que tá presa em Santana”, revelou Frank.

Como o PCC usa influenciadores para lavar dinheiro?

Frank afirmou que a relação entre Deolane e a família de Marcola já é antiga e pública. “A relação da Deolane com a família do Marcola e com a Preta já é de muitos anos, e todo mundo sabe, não sei porque ninguém falou nada disso”, acrescentou.

Além disso, Frank explicou como o PCC utiliza influenciadores digitais para lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas. “O PCC usa vários eixos pra se beneficiar financeiramente, pra lavar o dinheiro… Estacionamentos de carros, hotéis e influencers”, detalhou.

Quais são as evidências apresentadas por Frank?

O ex-integrante do PCC assegurou que possui provas das suas denúncias. “Antes desse negócio de rifa, sorteio, tigrinho, o PCC tinha um setor dentro da organização chamado ‘Setor da RF’ e o PCC cortou isso daí e passou a investir nos influencers. A Deolane não é integrante do PCC, ela é a cara que faz a lavagem da grana, isso é nítido, eu tenho como provar”, afirmou.

De acordo com Frank, a estratégia de utilizar influenciadores foi uma evolução das práticas de lavagem de dinheiro que a organização vinha utilizando. “O PCC percebeu que influencers poderiam atingir um público maior e movimentar dinheiro de forma mais discreta”, explicou.

Qual o impacto dessas revelações na carreira de Deolane Bezerra?

Com essas revelações, a carreira de Deolane Bezerra certamente enfrenta um momento crítico. As denúncias feitas por Frank podem mudar a percepção do público e trazer consequências legais. Deolane, que atualmente aproveita uma vasta audiência nas redes sociais, pode ver sua imagem severamente abalada por essas acusações sérias.

  • Possível perda de contratos de publicidade
  • Investigações mais rigorosas por parte das autoridades
  • Questionamento público sobre sua ética e reputação

Por enquanto, a influenciadora não se pronunciou sobre as declarações de Frank.

Assista a entrevista completa:

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