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Cotidiano

Fundhacre deve indenizar paciente que ficou com sequelas após cirurgia ortopédica

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A jovem tinha condições de ter uma vida saudável e independente, se não fosse a deficiência permanente que lhe tirou o movimento do pé direito

A 2ª Vara de Fazenda Pública de Rio Branco condenou a Fundação Hospital do Acre (Fundhacre) a indenizar uma paciente em R$ 40 mil, por danos morais e pensionamento vitalício pelas sequelas permanentes.

A autora do processo narrou que foi submetida a uma cirurgia para a retirada de um nódulo na perna quando tinha 15 anos de idade. Ele era benigno e não causava nenhum sintoma. Mas depois da intervenção passou a sentir fortes dores e então foi descoberta uma lesão no nervo fibular.

A paciente realizou tratamento fisioterapêutico, mas a situação era irreversível. O pé estava com paralisia e torto, o que demandou uma nova cirurgia. A cirurgia corretiva não teve sucesso.

A Fundhacre respondeu que a lesão no nervo não decorreu de erro médico, mas sim da própria doença que ela tinha. Afirmou que a instituição prestou e continua prestando atendimentos necessários, por isso foi incluída no Tratamento Fora de Domicílio (TFD) para encaminhamento a um centro de referência.

No entendimento da juíza Zenair Bueno, a reclamante não foi formalmente cientificada dos riscos envolvidos no procedimento, o que representa falha no dever de informação. “A realização de cirurgia, sem a informação detalhada anteriormente, retira do paciente a capacidade de discernimento e decisão”, ponderou a magistrada.

O laudo pericial foi inconclusivo, não sendo possível esclarecer se a lesão decorreu de possíveis complicações pós-cirúrgicas ou mesmo da evolução negativa da própria enfermidade. Apesar disso, foi deferida indenização e pensionamento pela diminuição da capacidade laborativa.

“A realidade imposta à paciente lhe impossibilitou de realizar várias atividades rotineiras em sua juventude, como prática de esportes e lazer. Frequentemente precisa de ajuda de terceiros ou recursos tecnológicos para fazer atos simples do dia a dia. Houve ofensa à sua integridade física, psíquica e emocional”, concluiu Bueno.

Da decisão cabe recurso. (Processo n° 0715232-81.2014.8.01.0001)

 Miriane Teles | Comunicação TJAC

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TJ abre inscrições para eleição de juízes de paz em todas as comarcas do Acre

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Foto: TJAC/assessoria

O Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) publicou nesta sexta-feira (11) o Edital nº 01/2025, que abre o processo eleitoral para escolha de juízes de paz e seus suplentes nas comarcas acreanas. As inscrições estarão abertas a partir de 23 de julho a 12 de agosto, exclusivamente pelo site oficial do TJAC: www.tjac.jus.br.
A eleição, marcada para o dia 30 de novembro de 2025, será realizada com apoio da Justiça Eleitoral, utilizando urnas eletrônicas.

De acordo com o edital, serão providas: 3 vagas de juiz de paz titular e 6 de suplente para a comarca de Rio Branco; 2 vagas de titular e 4 de suplente para a comarca de Cruzeiro do Sul e 1 vaga de titular e 2 de suplente para as demais comarcas do estado.

Podem concorrer cidadãos brasileiros, com mais de 21 anos, residência na comarca, curso superior reconhecido pelo MEC, plenos direitos políticos e sem antecedentes criminais ou cíveis. O candidato deve informar no ato da inscrição o nome que aparecerá na urna e um número entre 700 e 999, exclusivo por comarca.

A inscrição será feita por meio de formulário eletrônico, e o candidato deverá anexar documentos como identidade, CPF, comprovante de residência, diploma de curso superior, certidões negativas da Justiça (estadual, federal e eleitoral) e comprovante de quitação eleitoral. O cargo de juiz de paz é de natureza não jurisdicional, com foco na mediação e conciliação, conforme estabelece a Lei Complementar Estadual nº 463/2024. Os eleitos serão remunerados conforme a legislação vigente.

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Lutador acreano Thomas Bryan tem luta cancelada no LFA 212 em Brasília

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O lutador acreano Thomas Bryan, que estava escalado para enfrentar o brasiliense Daniel Araújo, o “Rei Brasileiro”, no evento LFA 212, teve sua luta cancelada de última hora. O combate, válido pela categoria peso-galo (até 61,2 kg), estava marcado para esta sexta-feira, 11 de julho, em Brasília (DF).

Bryan já havia cumprido a pesagem na quinta-feira (10), mas anunciou o cancelamento nas redes sociais sem entrar em detalhes sobre os motivos. “Bom dia, pessoal. Infelizmente tenho uma notícia triste. A LUTA CAIU! Os planos de Deus são inexplicáveis, só temos que aceitar e fazer nossa parte. Em breve retorno passando mais informações”, escreveu.

Aos 26 anos, Thomas Bryan buscava reabilitação na carreira profissional, após duas derrotas consecutivas no MMA. Recentemente, foi nocauteado em uma luta do Ares Fighting Championship, na França, e perdeu o cinturão do BRTL Fight Combat, em Porto Velho (RO).

Focado na recuperação, o acreano intensificou sua preparação na renomada academia Chute Boxe, em São Paulo, onde treinou ao lado de atletas de alto nível, como o ex-campeão peso-leve do UFC, Charles do Bronx. Ainda não há nova data para o retorno de Bryan ao octógono.

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Estudantes brasileiros de Puerto Evo, na Bolívia, denunciam falhas em curso de Medicina e relatam ameaças

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Mais de cem alunos acusam professora de falta de qualificação, método de ensino inadequado e assédio velado; faculdade não se manifestou sobre as acusações

Mais de cem estudantes brasileiros matriculados em uma faculdade de Medicina em Puerto Evo, na Bolívia, denunciam supostas falhas no ensino da disciplina de Bioquímica. Foto: captada 

Mais de cem estudantes brasileiros matriculados em um curso de Medicina em Puerto Evo, na Bolívia, denunciam falhas graves no ensino da disciplina de Bioquímica e relatam ameaças dentro da instituição.

Segundo informações apuradas pelo jornalista Tácio Junior, os alunos afirmam que a professora responsável pela matéria não teria formação específica para lecionar, além de adotar métodos inadequados, como repassar o conteúdo em excesso sem aulas expositivas ou suporte pedagógico.

Desigualdade no ensino gera protesto

Enquanto os alunos do turno da manhã receberam orientação de uma docente com titulação superior e foram avaliados com base em um conteúdo reduzido, os estudantes da tarde se recusaram a fazer a prova em protesto contra a disparidade de tratamento. Gravações feitas pelos próprios alunos mostram supostas irregularidades durante a aplicação do exame para um pequeno grupo que aceitou realizá-lo.

Intimidação e pedido de ajuda a autoridades

Os acadêmicos também relatam sofrer intimidação ao questionar a metodologia da professora. Uma carta aberta foi enviada a autoridades bolivianas e ao consulado brasileiro, solicitando intervenção e a substituição da docente. Até o momento, a instituição de ensino não se pronunciou sobre as denúncias. O espaço para manifestação oficial permanece aberto.

Vídeos gravados pelos próprios alunos mostrariam movimentações suspeitas durante a aplicação da avaliação para um grupo pequeno que aceitou fazer o exame. Foto: captada 

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