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Frente fria deve trazer queda acentuada da temperatura no RS
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja, “de perigo”, para o declínio acentuado da temperatura na Região Sul e no sul do Mato Grosso do Sul. O fenômeno deve ser percebido entre segunda (13) e quarta (15) e pode levar os termômetros a registrarem temperaturas cinco graus Celsius (°C) menores.
Segundo o Inmet, as chuvas neste domingo (12) foram mais concentradas em grande parte do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Já a partir da noite, a concentração será na metade norte do estado gaúcho, incluindo a capital Porto Alegre. “E na parte mais ao sul do estado, já começam a cair as temperaturas a partir de hoje”, disse à Agência Brasil o meteorologista do Inmet, Heráclio Alves.
Heráclio Alves afirmou que essa queda nas temperaturas decorre da frente fria que vai se formar amanhã (13). Na medida em que ela avança pelo oceano, a leste da região Sudeste, ela vai trazendo chuva também para o leste de São Paulo. Ele destacou que logo depois da passagem da frente fria, vem o ar mais frio e seco. “Ele reduz a chuva e provoca queda nas temperaturas. Na quarta-feira (15), toda a região Sul, além do sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul terão declínio da temperatura bastante acentuado”.
Nos três estados do Sul, a temperatura deve ficar mais baixa. No Rio Grande do Sul, o meteorologista apontou que a temperatura pode ficar abaixo dos 4º nos próximos dias, principalmente nas madrugadas e manhãs. “Então, a chuva já diminui a partir de amanhã, principalmente no Rio Grande do Sul, mas vai ter a frente fria que vai se formar durante a madrugada. Ainda chove no norte do estado mas, no decorrer do dia, a chuva avança para Santa Catarina e Paraná e e vai dando espaço a essa massa mais fria, e com pouca chuva, mas com temperatura muito baixa. Tem o frio”, alertou Heráclio Alves.
Na tarde deste domingo (12), em grande parte do Rio Grande do Sul, a temperatura máxima já fica abaixo dos 25º, enquanto no extremo sul do estado, na fronteira com o Uruguai, será em torno de 12º a 15º. “À noite, já começa (a temperatura baixa) a se espalhar para outras áreas do estado. Hoje, já tem uma queda bastante expressiva da temperatura, tanto por conta da chuva, mas também por uma massa mais fria que vai avançando sobre a Argentina, o Uruguai, e chegando ao Rio Grande do Sul”, disse o especialista.
A partir dessa segunda-feira (13), na madrugada e no decorrer do dia, a chuva fica mais concentrada no norte gaúcho e começa a avançar por Santa Catarina e Paraná, entre a segunda e terça-feira. As temperaturas vão cair também nas demais áreas do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, Paraná e também no sul e oeste do Mato Grosso do Sul.
Fonte: EBC GERAL
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Com CPI do INSS, oposição mantém pressão contra governo Lula mesmo sem Lupi

Edfício sede do INSS, em Brasília • Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O escândalo das fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) derrubou o ministro da Previdência, Carlos Lupi, na sexta-feira (2). Mesmo assim, a oposição mantém a pressão contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao seguir com o plano de implementar uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para apurar os descontos indevidos de aposentadorias.
A saída de Carlos Lupi marca a 11ª mudança ministerial no terceiro mandato de Lula. O pedetista deixou o cargo após investigações da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) apontarem fraudes de R$ 6,3 bilhões no INSS — autarquia vinculada à pasta da Previdência.
Apesar da troca no comando do ministério, a oposição não recua. Parlamentares afirmam já ter coletado assinaturas suficientes para criar a CPI mista, que conta com representantes da Câmara e do Senado. A comissão é vista como uma alternativa para “furar a fila” de CPIs na Câmara, dependendo apenas da leitura do requerimento de instalação por parte do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em sessão conjunta do Congresso.
“Nós vamos trabalhar para só haver sessão congressual se for instalada a CPMI”, afirmou o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), um dos articuladores da iniciativa, ao WW na quinta-feira (1º).
Governo age e aposta em novo ministro
Pouco depois demissão de Lupi, o presidente Lula oficializou o convite para que Wolney Queiroz, secretário-executivo da Previdência e número 2 de Lupi, assumisse o ministério. Horas depois, o próprio Wolney postou uma foto ao lado de Lula sendo empossado no gabinete presidencial.
A escolha de Wolney, ex-deputado federal por Pernambuco e filiado ao PDT, busca manter o apoio do partido ao governo e, ao mesmo tempo, dar uma resposta política à crise. O Planalto aposta na capacidade de articulação de Wolney no Congresso para tentar barrar o avanço da CPMI e conter o desgaste da imagem do presidente.
Pesquisa recente da AtlasIntel revela a dimensão do problema: 85% dos entrevistados disseram apoiar a saída de Lupi. A pesquisa foi a campo antes da demissão do ministro. A percepção popular e o potencial eleitoral do caso colocaram o governo em alerta, fazendo com que o Palácio do Planalto agisse rapidamente para substituir o ministro.
Além de lidar com a articulação política, caberá a Wolney trabalhar em conjunto com o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Jr., e com a Advocacia-Geral da União (AGU) para acelerar o ressarcimento das vítimas das fraudes — o que Lula considera essencial para conter a crise.
Wolney estava na reunião do Conselho Nacional do INSS em que a conselheira Tonia Galleti alertou sobre os descontos indevidos em mensalidades de aposentados e pensionistas, em 12 de junho de 2023, segundo ata do encontro.
O documento registra que, na ocasião, Wolney sugeriu acionar o “responsável pela certificação” dos bancos de dados do INSS, no Dataprev.
Reação no PDT e efeito Ciro Gomes
Nos bastidores, a escolha de Wolney serviu também para aplacar tensões dentro do PDT. A saída de Lupi levantou especulações sobre um possível afastamento do partido do governo, impulsionado pela ala mais próxima do ex-ministro Ciro Gomes, rompido com Lula.
O acordo para que o próprio Lupi pedisse demissão — em vez de ser exonerado por Lula — ajudou a preservar a aliança.
Aliados de Ciro viam a crise como uma oportunidade para reposicionar o pedetista como alternativa presidencial em 2026. A permanência do PDT no governo, com um nome de confiança no comando da Previdência, foi vista como uma estratégia para conter esse movimento.
Histórico de denúncias
Essa não é a primeira vez que Carlos Lupi deixa um ministério em meio a suspeitas. Em 2011, no governo Dilma Rousseff, ele pediu demissão do Ministério do Trabalho após denúncias de corrupção, como cobrança de propina por parte de assessores e uso irregular de aeronaves. Na época, chegou a dizer: “Duvido que a Dilma me tire. Para me tirar, só abatido à bala.” Dias depois, se desculpou publicamente e pediu demissão.
Agora, em nova crise, Lupi tentou se afastar das acusações. Em nota nas redes sociais, agradeceu ao presidente Lula e ressaltou que seu nome não foi citado nas investigações. “Espero que as investigações sigam seu curso natural, identifiquem os responsáveis e punam, com rigor, aqueles que usaram suas funções para prejudicar o povo trabalhador”, escreveu.
Lula sob pressão
Para o governo, a permanência de Lupi enfraquecia o discurso de rigor contra fraudes e prejudicava a imagem de Lula em meio à crise. A substituição é uma tentativa de virar a página, mas a oposição promete manter a ofensiva com a CPMI.
Diante do desgaste político e da repercussão negativa das fraudes — que atingiram milhões de aposentados e pensionistas com descontos indevidos —, o Planalto agora tenta reagir com agilidade administrativa e articulação no Congresso. Mas, com a CPMI prestes a sair do papel, a pressão contra o governo Lula tende a continuar nos próximos meses.
Fonte: CNN
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Sargento da PM é preso em Manaus com duas metralhadoras de uso restrito

Foto: Reprodução
Douglas Napoleão Campos, de 45 anos, 3º sargento da Polícia Militar do Amazonas, foi preso em flagrante na noite de quinta-feira (1º) por porte ilegal de armas. Ele foi encontrado com duas metralhadoras Browning 1919, armamento de uso restrito das Forças Armadas.
A prisão ocorreu no bairro São José, zona leste de Manaus, durante uma abordagem da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), após denúncia anônima de que um veículo Gol, de cor preta, estaria circulando armado pela região. O sargento estava ao volante do carro e as armas foram encontradas durante a revista no interior do automóvel.
Douglas está lotado na Companhia de Guarda da PM e foi encaminhado ao 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde a ocorrência foi registrada.
Em nota, a Polícia Militar do Amazonas afirmou que não compactua com condutas ilegais praticadas por seus agentes e garantiu que o caso será apurado tanto pela polícia judiciária quanto por meio de procedimento administrativo na Diretoria de Justiça e Disciplina (DJD) da corporação.
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Filho de ex-prefeito do TO é procurado por agredir e perseguir ex-namorada no Pará
Ruhan Teixeira de Oliveira, de 32 anos, é alvo de mandado de prisão preventiva por violência física e psicológica, stalking, e divulgação de conteúdo íntimo; Polícia Civil divulgou cartaz de procurado.

Montagem: AF Notícias
O cirurgião-dentista Ruhan Teixeira de Oliveira, de 32 anos, filho do ex-prefeito de Carmolândia (TO), Antônio Teixeira Neto, está foragido após ter a prisão preventiva decretada no Pará. Ele é investigado por uma série de crimes contra a ex-namorada, uma jovem de 24 anos, incluindo agressão física e psicológica, perseguição, injúria e divulgação de imagens íntimas.
De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito utilizava transferências bancárias via PIX para continuar as ofensas mesmo após o término do relacionamento, enviando pequenos valores com mensagens ofensivas, como “vagabunda”, “carniça” e “acompanhante de luxo”. Tais atitudes são enquadradas como injúria e stalking (perseguição).
Em depoimento, a vítima relatou ter sofrido agressões físicas durante uma viagem em 2024, quando foi enforcada, teve os cabelos puxados e o rosto pressionado contra o freio de mão do carro. Após o episódio, ela terminou o relacionamento e se mudou para São Félix do Xingu (PA), mas continuou sendo alvo de ameaças, perseguições e de suposta divulgação de conteúdo íntimo. Com os perfis nas redes sociais bloqueados, o acusado teria intensificado o uso de transferências bancárias como forma de manter os ataques.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) do Pará, que apura os crimes de lesão corporal, injúria, difamação, stalking, divulgação de imagens íntimas e descumprimento de medida protetiva.
A Polícia Civil do Pará divulgou um cartaz com a foto de Ruhan e solicita que informações sobre seu paradeiro sejam repassadas de forma anônima às autoridades.
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