Acre
Força tarefa da Lava Jato investiga 12 empresas ligadas a esposa de Jorge Viana, diz jornalista
Site diz que a força tarefa e o juiz Sérgio Moro acompanham todas as manobras em torno do impeachment da presidente Dilma
O jornalista Mino Pedrosa publicou reportagem em um site nacional onde alerta para uma suposta manobra envolvendo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e parlamentares para que o vice-presidente do Senado Federal, Jorge Viana (PT/AC) assuma a Presidência do Senado e assim evite o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
De acordo com a publicação de Pedrosa, o pedido de prisão dos peemedebistas Renan Calheiros, presidente do Senado, Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados, e Romero Jucá, ex-ministro de Temer, faz parte de uma estratégia de abrir caminho para Viana assumir a Presidência do Senado.
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Pedrosa afirma ainda que a suposta manobra em ação divide o Supremo Tribunal Federal e põe a força tarefa da Operação Lava Jato para investigar Jorge Viana.
“O pedido de prisão da cúpula peemedebista chamou a atenção da Corte Suprema e da Operação Lava Jato. A estratégia de aniquilar o PMDB no Senado Federal, fazendo o petista Jorge Viana, comandar o impeachment da presidente Dilma, fez com que os procuradores da força tarefa disparassem o arsenal contra Viana, que vem sendo investigado na operação Lava Jato da Polícia Federal”, diz trecho da reportagem.
O jornalista diz que os investigadores rastrearam as empresas ligadas ao vice-presidente do Congresso Nacional, Jorge Viana e suas ramificações no mundo dos negócios com empreiteiras investigadas na operação. Segundo Pedrosa, as investigações descobriram que as empresas ligadas a Jorge Viana estão no nome da sua esposa, Maria Dolores Miguel Nieto.
“O senador usa Maria Dolores Miguel Nieto, sua esposa, para operar ao menos doze empresas diversificadas com a sua maioria focada em energia”, diz a reportagem.
A Polícia Federal na operação Lava Jato fez cruzamentos com empresas investigadas na operação, montando um organograma completo.
“A surpresa foi os estreitos laços com de Jorge Viana com o subprocurador da República, José Roberto Figueiredo Santoro, conhecido por seus estreitos laços com tucanos de alta plumagem, quando recebeu o título por ter abatido a peemedebista Roseana Sarney no escândalo da Lunus”, diz Pedrosa.
Segundo a publicação, as investigações demonstram sociedades entre a esposa do vice-presidente do Congresso Nacional, o Subprocurador José Roberto Santoro e familiares, formando uma grande teia de empresas, apontadas em lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
Paralelo a isso, a Polícia Federal apura em inquérito, um forte esquema de lavagem de dinheiro em escritórios de advocacia. O Subprocurador, José Roberto Figueiredo Santoro com escritório de advocacia em Brasília, Araxa (MG), São Paulo e Vitória (ES), deixou rastro de sua sociedade em Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs) com o vice-presidente do Congresso, Jorge Viana, que registrou o investimento em nome de uma das empresas de sua esposa, a Ambiente Energia.
A Polícia Federal investiga o escritório de advocacia do Subprocurador do Ministério Público Federal, José Roberto Figueiredo Santoro, que opera para a empresas do ramo de transporte de veículos zero quilometro, investigadas por crime de cartel e lavagem de dinheiro, usando escritórios de advocacia.
A força tarefa e o juiz Sérgio Moro acompanham com lupa todas as manobras em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff desde o flagrante com o ex-presidente Lula, tentando por fim na operação Lava-Jato e agora pela cúpula do PMDB, aliados de Lula e Dilma.
Jorge Viana chamou a atenção da Força Tarefa pelo número de empresas em nome de sua esposa, também despertou a atenção, as ligações entre os consórcios nas construções nas usinas de Santo Antônio e Jirau feitas pela Odebrecht e Suez, as duas no rio Madeira, nos estados do Acre e Rondônia.
A reportagem tentou contato com Jorge Viana, mas o vice-presidente do Senado não foi encontrado para falar sobre o assunto.
Fonte: ContilNet
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Acre
Prefeitos de Assis Brasil e Jordão discutem soluções para destinação do lixo com Bocalom
Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades
Com Ascom
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, recebeu, em seu gabinete, nesta quinta-feira (30), os prefeitos Jerry Coreia, de Assis Brasil e Naudo Ribeiro, do município de Jordão. Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades. A iniciativa busca atender os municípios do Acre, especialmente os mais isolados, que enfrentam dificuldades na gestão de seus lixões a céu aberto.
Durante o encontro, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, destacou a urgência da solução, já que o município acumula mais de R$ 3 milhões em multas por conta de um lixão irregular. Assis Brasil produz cerca de 40 toneladas de resíduos sólidos por semana e pretende encaminhar parte desse volume para tratamento na Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre), em Rio Branco.
“A gente acredita que isso é uma solução não permanente, mas que tiraria os municípios que têm condições de chegar até a capital, neste momento da situação dramática que vive aí junto aos órgãos controladores. Aí vem a nossa gratidão ao prefeito Tião Bocalom pela forma que ele tem também priorizado olhando para os municípios do interior” , disse Jerry Correia.
Por outro lado, o município de Jordão, adotará um modelo diferente devido ao seu isolamento geográfico e às restrições ambientais. Como alternativa, Jordão pretende instalar uma Usina Termoplástica para reciclar até 80% de seus resíduos, transformando-os em materiais reutilizáveis, como meio-fio e tijolos.
“É uma solução mais rápida que a gente encontrou foi a termoplástico, uma usina que a gente está correndo atrás de instalar no município, para que a gente possa reciclar 80% do lixo do nosso município, podendo melhorar essa situação. Essa é a alternativa mais viável que tem para Jordão e a gente está buscando recurso para que a gente possa executar esse projeto e colocar em prática, mudando a realidade daquele município lá no meio da floresta amazônica, podendo ter aí o resíduo 80% reciclado”, explicou Naudo Ribeiro.
“Quando a gente criou o consórcio foi nesse sentido, no sentido de a gente facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios, não apenas de Rio Branco como nós temos hoje e é claro, eu imediatamente me dispus. A Prefeitura de Rio Branco está pronta para ajudar os nossos municípios a buscar soluções. Aí criamos o consórcio, graças a Deus está andando muito bem”, enfatizou Bocalom.
Uma reunião com os 13 prefeitos que compõem o consórcio está marcada para o final de fevereiro, onde serão discutidas novas estratégias para o gerenciamento de resíduos sólidos. Além disso, Bocalom mencionou que Rio Branco está investindo em uma usina própria para processar materiais recicláveis e produzir produtos termoplásticos, seguindo o modelo que foi observado em uma visita técnica realizada em Santa Catarina.
Veja vídeo:
“Nós vimos lá a indústria funcionando, realmente é uma alternativa muito boa, e que o município de Jordão, por exemplo, já vai adotar esse projeto aqui e Rio Branco também está comprando, com recursos próprios, uma usina pequena, que vai beneficiar a princípio aí alguma coisa em torno de três toneladas e meio/dia, para transformar o lixo reciclado. A gente vai aqui em Rio Branco receber lixo reciclado, para transformar também em produto termoplástico: pode ser um meio fio, um tijolinho para botar no chão. Tem o que você quiser fazer, o que manda é a forma que você manda fazer, porque o restante é só prensar e você ter o produto que você quiser”, concluiu.
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Acre
Saúde alerta sobre a importância da vacinação contra a COVID-19 após mortes no Juruá
A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19
A Secretaria Estadual de Saúde reforçou a importância da vacinação contra a COVID-19 após a confirmação de pelo menos sete mortes causadas pela doença na região do Vale do Juruá. Segundo Diane Carvalho, coordenadora regional de saúde, a equipe segue monitorando atentamente a situação local e orientando a população sobre medidas preventivas necessárias.
A vacinação tem mostrado resultados positivos na redução da transmissão e da gravidade da COVID-19. Carvalho destaca que, apesar do aumento de casos nesta temporada, o número de internações e agravamentos tem sido baixo, refletindo a adesão da população às vacinas.
O estado também se preparou para a temporada sazonal de síndromes gripais, com um dia específico de vacinação em outubro do ano passado, o que ajudou a manter os números confortáveis em comparação ao ano anterior. “É importante que as pessoas com comorbidades, como problemas cardíacos e pulmonares, continuem se protegendo, pois ainda estão em risco”, explica Carvalho.
Além da vacinação, recomendações incluem o uso de máscaras em locais públicos e a higienização frequente das mãos. A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19.
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Acre
Polícia Civil do Acre participa de curso de capelania e celebra formação do primeiro capelão da instituição
A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis
Nesta sexta-feira, 31, a Polícia Civil do Acre (PCAC) participou do curso de capelania promovido no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Rio Branco. Durante a solenidade, 39 formandos de diversas instituições receberam a certificação e a entrega das insígnias, que simbolizam o compromisso dos capelães em prestar assistência espiritual em diferentes contextos.
A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis.
Entre os formandos estava o agente de polícia Gesly Alves da Rocha, que se tornou o primeiro capelão da PCAC. “Esse é um momento histórico na minha vida, pois vejo um mover de Deus em direção às pessoas por meio de um amor genuíno pelo próximo. Encaro esse desafio como ímpar, pois irei levar mensagens de amor aos que mais precisam. Toda a equipe da nossa instituição estará disponível para oferecer apoio espiritual e emocional”, destacou o capelão.
O delegado Adjunto, Cleylton Videira, presente na solenidade, ressaltou a importância desse marco para a Polícia Civil: “A capelania traz um suporte essencial para nossos policiais, que lidam diariamente com desafios intensos. A nomeação do primeiro capelão da PCAC representa um avanço no cuidado com o bem-estar emocional e espiritual de nossos servidores e da população atendida pela instituição.”
O coronel e diretor do Ministério Pão Diário, responsável pelo curso, Ailton Bastos também enfatizou a relevância do apoio às capelanias em todo o Brasil. “O trabalho dos capelães é fundamental para fortalecer aqueles que enfrentam desafios físicos e emocionais. Nosso compromisso é continuar apoiando e capacitando esses profissionais, garantindo que mais instituições possam contar com esse suporte essencial”, afirmou.
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