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Cotidiano

Força Nacional chega ao Ceará para auxiliar no combate a ataque de facções

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Ataques coordenados de grupos criminosos atingiram mais de 50 pontos em Fortaleza e cidades do interior. Polícia prendeu 45 suspeitos. Envio da Força Nacional foi autorizada pelo ministro Sérgio Moro.

Foto: Thiago Gadelha/Diário do Nordeste

Por G1 CE

Uma equipe da Força Nacional chegou a Fortaleza na noite desta sexta-feira (4) para apoiar as forças de segurança estaduais do Ceará no combate aos ataques coordenados por facções criminosas no Ceará.

Setenta integrantes da Força Nacional que estavam no Rio Grande do Norte e 30 em Sergipe se dirigiram por terra para a capital cearense às 15h de sexta-feira, de acordo com o secretário Nacional de Segurança, general Theophilo, radicado no Ceará. Por volta das 20h, os carros começaram a chegar ao Centro de Formação Olímpica do Estado (CFO). Outros cerca de 200 agentes, vindos de avião, desembarcam na Capital cearense entre esta sexta e sábado. Por volta das 20h30, a primeira aeronave, Hércules, chegou trazendo 50 homens. Um Boeing, com outros 150 agentes, é aguardado pelas autoridades locais.

Desde o início dos ataques, 18 ônibus foram incendiados, tiros foram disparados contra prédios e bancos, e artefatos caseiros incendiários foram arremessados contra delegacias. Uma bomba foi colocada na coluna de um viaduto na BR-020, em Caucaia, e corre risco de desabar. Segundo o secretário da Segurança do Ceará, André Costa, 45 suspeitos foram detidos desde quarta-feira (2), entre adultos e adolescentes. Um casal de idosos e um motorista ficaram feridos até o momento.

O envio foi autorizado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, na manhã de sexta-feira, após solicitação do governador do Ceará, Camilo Santana.

Motivo dos ataques

Ônibus são escoltados por policiais em Fortaleza após sequência de ataques — Foto: José Leomar/Diário do Nordeste

Ônibus são escoltados por policiais em Fortaleza após sequência de ataques — Foto: José Leomar/Diário do Nordeste

A Secretaria de Segurança do Ceará não informou a motivação dos crimes. O presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Ceará, Cláudio Justa, acredita que os atentados são represália à fala do novo secretário de Administração Penitenciária (SAP), Luís Mauro Albuquerque, que foi nomeado para o cargo neste ano.

O novo secretário afirmou que “o Estado não deve reconhecer facção” em presídio e fará fiscalização rigorosa para evitar a entrada de celular nas unidades prisionais. Luís Mauro Albuquerque ainda se posicionou contra a separação de detentos por facção criminosa nas unidades prisionais do Estado.

No ataque ao prédio da Caixa da Pajuçara, na madrugada desta sexta, um grupo invadiu a agência com um carro, quebrou as vidraças e em seguida incendiou o local. Os suspeitos estavam acompanhados de um grupo que deu apoio à fuga, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

Atualmente, os membros de facção presos no Ceará são organizados nas unidades prisionais conforme o grupo criminoso a que pertencem. O secretário afirmou que pretende acabar com essa divisão.

Facções ‘unidas’

Fortaleza tem onda de ataques a ônibus desde a madrugada — Foto: Camila Lima/SVM

Fortaleza tem onda de ataques a ônibus desde a madrugada — Foto: Camila Lima/SVM

De acordo com uma fonte do Serviço de Inteligência da Secretaria da Segurança ouvida pelo G1, membros de duas facções rivais fizeram um “pacto de união”, com o objetivo de “concentrar as forças contra o Estado”.

A ordem dos ataques partiu de um detento da Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima (antiga CPPL I), na tarde de quarta-feira, ainda segundo a fonte do Serviço de Inteligência. No dia seguinte, agentes penitenciários fizeram uma vistoria “surpresa” na unidade, o que resultou em um motim dos presidiários. A revolta foi controlada no mesmo dia e nenhum detento fugiu.

Sequência de ataques

Quarta-feira (2)

  • Incêndio de ônibus coletivo no Bairro Edson Queiroz, em Fortaleza
  • Incêndio de ônibus coletivo no Bairro Parque Santa Rosa, em Fortaleza

Quinta-feira (3)

  • Explosão em viaduto próximo ao Bairro Metrópole, em Caucaia
  • Incêndio a veículo em Caucaia, Na Rua 114 no Conjunto Planalto Caucaia
  • Incêndio de seis veículos, em Horizonte
  • Artefato inflamável arremessado em posto de combustível no Bairro Damas, em Fortaleza
  • Tiros em agência bancária no Bairro Otávio Bonfim, em Fortaleza
  • Danos a câmeras de videomonitoramento no Bairro Barra do Ceará, em Fortaleza
  • Danos a câmeras de videomonitoramento no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza
  • Ataque a fotossensor no Bairro Moura Brasil, em Fortaleza
  • Ataque a fotossensor no Bairro Messejana, em Fortaleza
  • Ataque a fotossensor, em Caucaia
  • Ataque a semáforo no Bairro Quintino Cunha, em Fortaleza
  • Ataque incendiário contra ônibus no Bairro Bonsucesso, em Fortaleza
  • Ataque a ônibus no Bairro Serrinha, em Fortaleza
  • Incêndio de ônibus coletivo no Bairro Parque Santa Rosa, em Fortaleza
  • Incêndio de ônibus coletivo no Bairro Barroso, em Fortaleza
  • Incêndio a coletivo no Bairro Mucuripe, em Fortaleza
  • Ataque de ônibus no Bairro Castelão, em Fortaleza
  • Ataque a ônibus em Fortaleza
  • Ataque a ônibus em Morada Nova
  • Van incendiada no Sítio São João, em Messejana, em Fortaleza
  • Ônibus queimado na Rua Santa Philomena, no Bairro Henrique Jorge, em Fortaleza
  • Caminhão de lixo incendiado em Messejana, em Fortaleza; fogo atingiu também carro particular
  • Ataque a concessionária no Bairro Papicu, em Fortaleza

Sexta-feira (4)

  • Explosão de carro durante incêndio de veículos no 27º Distrito Policial, em Fortaleza
  • Tentativa de incêndio a veículos no 8º Distrito Policial, em Fortaleza
  • Agência da Caixa Econômica incendiada na Avenida Francisco Sá, em Fortaleza
  • Agência bancária do Bradesco metralhada na Pontes Vieira, em Fortaleza
  • Tentativa de incêndio a lotérica no Bairro Jardim Iracema, em Fortaleza
  • Prédio do Detran foi atacado, em Fortaleza
  • Carro com explosivos apreendido e cruzamento interditado, em Fortaleza
  • Posto de combustível atacado no Bairro Conjunto Palmeiras, em Fortaleza
  • Agência da Caixa Econômica incendiada na Pajuçara, Maracanaú
  • Ataque contra Palácio Municipal da Prefeitura de Maracanaú
  • Agência do Bradesco da cidade de Caucaia atingida por tiros
  • Suspeito morto em troca de tiro com policiais ao tentar destruir radar semafórico, no Eusébio
  • Tentativa de incêndio a veículos do 24º Distrito Policial, em Pacatuba
  • Ônibus escolar incendiado, em Tianguá
  • Centro Cultural da cidade de Pindoretama incendiado
  • Ônibus incendiado no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza
  • Na cidade de Canindé, criminosos puseram fogo em um caminhão e um trator
  • Ônibus da Prefeitura de Jaguaruana foi incendiado à 0h30 no Centro da cidade
  • Um ônibus e um caminhão foram incendiados em Piquet Carneiro; dois foram presos com queimaduras
  • Na cidade de Morrinhos, criminosos arremessaram um coquetel molotov no prédio do INSS
  • Criminosos ateram fogo no prédio da garagem da Prefeitura de Aracoiaba
  • Três homens homens tentaram atacar prédios públicos em Baturité; um foi preso com coquetéis molotov
  • Veículo da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará) foi incendiado no Bairro Conjunto Palmeiras, em Fortaleza
  • Um caminhão foi incendiado na Via Expressa, na esquina com Rua do Trabalhador, em Fortaleza

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Cotidiano

Polícia Militar cria programa de apoio a estudantes vítimas de violência e transforma realidades

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O Instituto de Educação Lourenço Filho é uma das escolas que abraçaram essa parceria com a Polícia Militar. Segundo a coordenadora da instituição, Poliany Pereira, a presença do Gaev trouxe mudanças significativas para os alunos

Desde sua implantação, em 2024, o Gaev já acompanhou mais de 20 estudantes. Foto: Joabes Guedes/PMAC

“Estou feliz, estou voltando a ser quem eu era. Há um tempo, achei que nem completaria 18 anos, me sentia perdida. Mas recebi apoio da Polícia Militar e da minha escola. Sei que, sem isso, não estaria aqui hoje”. O relato, comovido, pertence a Vitória (nome fictício), estudante do Instituto de Educação Lourenço Filho, localizado na capital acreana, Rio Branco, que carrega cicatrizes de uma infância marcada por abusos, rejeições e tentativas de suicídio.

Foi na escola, durante uma palestra realizada pela Polícia Militar do Acre (PMAC) sobre violência doméstica e abuso sexual, que a jovem encontrou o esclarecimento e a esperança de superar a realidade vivida. Ao buscar apoio com os policiais presentes, deu o primeiro passo para transformar sua história. E não estava sozinha nessa jornada.

Vitória é uma das dezenas de estudantes acompanhadas pelo Grupo de Apoio ao Estudante Vítima (Gaev), programa-piloto desenvolvido pela Coordenadoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos (CPCDH) da PMAC. Criado para suprir uma lacuna no cuidado com crianças e adolescentes vítimas de violência, o Gaev atua como elo entre esses jovens e a rede de proteção, garantindo que recebam assistência integral.

Desde sua implantação, em outubro de 2024, o programa já acompanhou mais de 20 estudantes, com sete casos resolvidos com sucesso. São histórias de superação, como a de um adolescente que, ao atingir a maioridade, ingressou na universidade e hoje constrói um novo caminho. Mas os desafios continuam, e novas demandas surgem diariamente.

Muito além do acolhimento

O trabalho do Gaev vai além do atendimento inicial. Cada caso é acompanhado de perto, com encaminhamentos para órgãos como Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) eCentro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Ministério Público e Conselho Tutelar, além de serviços de assistência social e saúde. Quando necessário, a equipe realiza visitas domiciliares, ajuda no transporte para exames e tratamentos e assegura que crianças neurodivergentes (cujo funcionamento cerebral difere significativamente do que é considerado típico) tenham acesso ao suporte adequado.

A sargento da Polícia Militar Alda Radine, responsável pela entidade, ressalta a importância de olhar para esses jovens além dos rótulos. “O programa acompanha crianças e adolescentes independentemente de terem cometido atos infracionais, pois entendemos que, na maioria das vezes, também são vítimas. Seja por influência do ambiente, negligência ou abusos sofridos em casa, na vizinhança ou na escola, esses jovens muitas vezes reproduzem o que vivenciam. Acreditamos que, antes de qualquer julgamento, toda criança e adolescente precisa de acolhimento e suporte para transformar sua realidade”, explica.

Sargento Alda Radine é responsável pelo Grupo de Apoio ao Estudante Vítima (Gaev). Foto: Davi Barbosa/PMAC

Impacto dentro e fora da escola

O Instituto de Educação Lourenço Filho é uma das escolas que abraçaram essa parceria com a Polícia Militar. Segundo a coordenadora da instituição, Poliany Pereira, a presença do Gaev trouxe mudanças significativas para os alunos.

“Desde o início da parceria, observamos uma transformação no ambiente escolar. O desempenho das alunas atendidas melhorou e, mais do que isso, passaram a se sentir parte da escola, tornando-se protagonistas na comunidade”, relata.

Poliany destaca ainda que o impacto do programa vai além dos muros da escola, chegando às famílias. “Muitos pais ou responsáveis não sabem nem por onde começar para pedir ajuda. O Gaev tem feito esse elo, orientando e apoiando com sensibilidade e firmeza, garantindo esse suporte”.

Poliany é coordenadora do Instituto de Educação Lourenço Filho, uma das escolas atendidas. Foto: Davi Barbosa/PMAC

Reescrevendo histórias

Hoje, aquela jovem enxerga o futuro sob uma nova perspectiva. O acompanhamento psicológico, a terapia e, principalmente, o acolhimento genuíno que recebeu a ajudaram a reencontrar sua força.

“Aprendi a me expressar, a dizer o que sinto e a pedir ajuda quando é preciso. Sou profundamente grata a todos que me estenderam a mão. E, se Deus quiser, um dia também poderei ajudar outras pessoas como fui ajudada”, diz Vitória, emocionada.

Casos como o dela têm se tornado cada vez mais frequentes para os policiais envolvidos no policiamento comunitário da PMAC. E, em cada história de superação, renova-se a certeza de que cuidado e presença fazem toda a diferença. Para muitas crianças e adolescentes do Acre, essa rede de apoio é o primeiro passo para um novo começo.

Gaev é uma iniciativa de acolhimento que vai além do policiamento ostensivo. Foto: Davi Barbosa/PMAC

Atuação em várias frentes

O Gaev é apenas uma das frentes de atuação da PMAC na proteção da comunidade. A Coordenadoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos também lidera iniciativas como o Grupo de Proteção e Apoio ao Cidadão (GPAC), responsável por patrulhamento comunitário, e as Patrulhas de Prevenção à Violência Doméstica, coordenadas pela Patrulha Maria da Penha, voltadas ao atendimento de mulheres vítimas de violência.

A tenente-coronel Ana Cássia Monteiro, coordenadora da CPCDH, destaca que essas ações são fundamentais no fortalecimento da rede de proteção às vítimas. “Nosso trabalho nas comunidades é feito em múltiplas camadas: escolas, famílias, bairros. As ações de policiamento comunitário vão muito além da presença ostensiva nas ruas. Envolvem palestras e ações educativas voltadas a crianças, adolescentes, mulheres e idosos. Foi ao perceber a reincidência de certos casos e lacunas na rede de proteção que surgiram as patrulhas especializadas e programas voltados exclusivamente a vítimas de violência”, explica.

Ana Cássia ressalta ainda que cada público atendido possui particularidades e que o acompanhamento contínuo é essencial. “Nosso objetivo é garantir que essas pessoas tenham seus casos resolvidos de forma completa. O atendimento policial inicial muitas vezes não basta, pois há danos emocionais e psicológicos profundos. A Polícia Militar, além de sua função ostensiva, também encaminha e acompanha cada caso dentro da rede de proteção, oferecendo suporte [à vítima] sem prejuízo à responsabilização dos agressores”.

Para a oficial, a corporação tem ampliado seu papel na sociedade. Ao investir em iniciativas de escuta e acolhimento, aproxima-se das comunidades, cria vínculos e reafirma o compromisso com a transformação social. “É a oportunidade de mostrar à população que a PM está presente, não só para agir, mas para ouvir, proteger e construir. Estamos inseridos na realidade das famílias acreanas e queremos ser parte ativa da construção de um futuro mais justo, seguro e humano”, afirma.

Tenente-coronel Ana Cássia acredita que a PMAC tem ampliado seu papel com novo posicionamento. Foto: Júnior Barros/PMAC

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Corpo de diarista desaparecido após ataque epiléptico no Rio Acre é encontrado por Bombeiros

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Geildo Lima, 27 anos, pescava com amigo quando teve crise e caiu no rio; família destaca seu caráter trabalhador e a tragédia que enlutou a comunidade

Os militares subiram cerca de 10 minutos de barco até o local onde o jovem caiu dentro das águas, contudo, rapidamente anoiteceu e não foi possível continuar com as buscas. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros Militar do Acre encontrou na manhã desta segunda-feira (7) o corpo do diarista Geildo Lima do Nascimento, 27 anos, que desapareceu no Rio Acre após sofrer um ataque epiléptico enquanto pescava no domingo (6). A vítima estava acompanhada de um amigo, que testemunhou o momento em que Geildo caiu nas águas do rio, mas não pôde ajudá-lo devido à forte correnteza.

As buscas foram iniciadas no domingo pelo Pelotão Náutico, mas foram interrompidas devido ao anoitecer. Na manhã seguinte, sob o comando do Sargento Hélio Castelo, os militares localizaram o corpo do jovem, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia. Familiares, que acompanharam as buscas, emocionaram-se ao relatar que Geildo era um trabalhador dedicado – atuava como salgadeiro e, nas horas vagas, pescava para complementar a renda da família.

O caso comoveu a comunidade local, evidenciando os riscos enfrentados por pessoas com condições de saúde específicas em atividades próximas a rios. A Polícia Técnico-Científica (DPTC) segue com os procedimentos legais, enquanto a família se prepara para o sepultamento, marcado por luto e pela lembrança de um jovem conhecido por sua generosidade e esforço.

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Família de vigilante assassinado em Rio Branco clama por justiça enquanto organiza velório e sepultamento em Cruzeiro do Sul

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Raimundo de Assis Souza Filho, 52 anos, foi morto ao resistir a assaltantes na escola onde trabalhava; filha emocionada relata dificuldades e pede punição aos criminosos

A família tenta organizar o traslado do corpo para Cruzeiro do Sul, cidade natal do vigilante. Larissa contou que ainda não há definição sobre o transporte. Foto: cedida 

A família do vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, de 52 anos, assassinado na madrugada desta segunda-feira (7) na Escola Estadual Maria Raimundo Balbino, no bairro Palheiral, em Rio Branco, vive momentos de dor e indignação. A vítima foi morta a tiros ao tentar impedir o roubo da arma que portava durante uma ação criminosa na instituição de ensino onde trabalhava.

Em entrevista emocionada, Larissa Castelo, filha de Raimundo, relatou a angústia da família e os preparativos para o velório, que ocorrerá na capela do São Francisco, seguido do traslado do corpo para Cruzeiro do Sul, cidade natal do vigilante. “Meu pai será velado às 17h, e depois seguiremos para Cruzeiro, onde está a família dele, incluindo sua mãe, já idosa. É uma tragédia ainda maior porque ontem foi o aniversário dela”, disse Larissa, que pediu justiça e agradeceu o apoio recebido.

A família ainda busca recursos para garantir o transporte do corpo até Cruzeiro do Sul, onde Raimundo será enterrado ao lado de seus parentes. Enquanto isso, a Polícia Civil investiga o caso para identificar e prender os responsáveis pelo crime que chocou a comunidade e reacendeu o debate sobre a violência no estado. A morte de Raimundo deixou um vazio na família e um alerta sobre a segurança de profissionais que trabalham em turnos noturnos.

Larissa Castelo, filha da vítima, em entrevista na tarde desta segunda-feira, 7, falou com pesar sobre a dor da família e das dificuldades diante da tragédia. Foto: captada 

Em meio ao luto, a família tenta organizar o traslado do corpo para Cruzeiro do Sul, cidade natal do vigilante. Larissa contou que ainda não há definição sobre o transporte, mas que há mobilização para garantir que o pai possa ser enterrado ao lado da família.

“A gente não sabe exatamente ainda como vai ser, mas estão tentando conseguir que o corpo seja levado de avião, e os custos aqui da funerária estão sendo pagos pela empresa em que ele trabalhava, e pelo seguro que foi acionado, infelizmente, depois dessa fatalidade”, relatou.

Veja vídeo com ac24horas:

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