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Focos de queimadas no Acre reduzem 65% no primeiro semestre deste ano, aponta Cigma

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O número de focos de queimadas no Acre reduziu 65% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

Focos de queimadas reduziram no Acre no primeiro semestre do ano. Foto: Alexandre Cruz-Noronha

Dados analisados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), órgão da Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), baseados em levantamento do Programa Queimadas (BDQueimadas) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que o trabalho integrado entre órgãos de Comando e Controle tem dado resultados positivos.

A avaliação mostra que o estado apresentou 48 focos de queimadas de janeiro a junho de 2023, contra 137 no mesmo período de 2022, uma redução de 65%. O estudo aponta, ainda, baixa no mês de junho. Este ano foram 31 focos, sendo que em 2022 haviam sido 71, uma diminuição de 56%.

A secretária do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas, Julie Messias, explicou que os resultados positivos são uma resposta à atuação conjunta entre vários órgãos e que o governador Gladson Cameli pediu que fosse organizada uma força-tarefa para coibir os ilícitos ambientais, principalmente neste período de seca.

“Não vamos descansar porque tivemos uma redução, vamos atuar com mais eficiência para coibir esses ilícitos ambientais. Temos atuado por meio da Coordenação de Educação Ambiental da Semapi e do Instituto do Meio Ambiente do Acre [Imac], com ações nos municípios e também na capital. Essa é uma atuação conjunta entre órgãos governamentais, e a população, nessa parte da conscientização de que as queimadas degradam o meio ambiente, trazem problemas à saúde e também à nossa fauna”, alertou.

A titular da pasta da Semapi acrescentou que várias ações já vêm sendo colocadas em prática visando se antecipar ao período de seca:

“Sabemos que a situação a partir de julho precisa de uma atenção maior. Temos o Comitê de Ações Integradas de Meio Ambiente, criamos a Sala de Situação para mapear e acompanhar os trabalhos. Estamos com técnicos em campo para acompanhar as ações e detectar pontos mais críticos. Temos o Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas [PPCDQ-Acre], tem a parte da fiscalização por meio do Imac, então, é uma atuação conjunta”.

Comando e Controle

Os instrumentos de Comando e Controle regulam, controlam e fiscalizam e são aliados no combate às queimadas. A Semapi, junto ao Imac, Secretaria de Segurança Pública (Sejusp), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Bombeiros, Secretaria de Planejamento, Casa Civil e outros, coordenam as ações executadas.

Essa atuação também é coordenada junto a órgãos federais, como o Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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Governador Gladson Camelí vistoria obras da Ponte da Sibéria e da Estrada da Variante em Xapuri e da Orla do Rio Acre em Brasileia

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O governador Gladson Camelí realizou nesta sexta-feira, 11, uma vistoria às obras da Ponte da Sibéria e da Estrada da Variante em Xapuri e da Orla do Rio Acre em Brasileia. As obras de Xapuri se encontram em fase de finalização e serão entregues ainda neste segundo semestre. Já a Orla do Rio Acre está 30% concluída e a entrega prevista para o final deste ano.

Estrada da Variante será entregue ainda no segundo semestre de 2025. Foto: Cleiton Lopes/Secom

Durante as visitas, o governador destacou que as obras proporcionam a geração de emprego e renda e aquecem a economia local, além de, quando concluídas, garantirem o direito de ir e vir à população local.

“A Estrada da Variante era uma obra sonhada desde quando foi concluída a BR-317. É um acesso que vamos ter direto da BR-317 a Xapuri, para que a gente possa cada vez mais melhorar a vida das pessoas e, ao mesmo tempo, garantir o compromisso que nós sempre tivemos que é melhorar todas as nossas estradas”, afirmou.

Ponte da Sibéria interligará o primeiro ao segundo distrito de Xapuri. Foto: Luy Andriel/Deracre

Sobre a Ponte da Sibéria, o governador frisou que, assim como a Estrada da Variante, a obra conta com apoio do senador Marcio Bittar e agradeceu as equipes envolvidas. “Quero aqui agradecer a toda a equipe governamental, em nome da presidente Sula Ximenes do [Departamento de Estradas de Rodagem e Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária] Deracre, e a todos os funcionários do consórcio que ganhou essa obra que, mesmo com dificuldade, estão executando e nós vamos concluir ela em breve para que a gente possa cada vez mais dar o direito de ir e de vir das pessoas”, disse.

Orla do Rio Acre em Brasileia é inspirada na Gameleira de Rio Branco. Foto: Cleiton Lopes/Secom

Na Orla do Rio Acre em Brasileia, a presidente do Deracre, Sula Ximenes, que acompanhou o governador na vistoria, ressaltou os aspectos técnicos da obra. “Estamos avançando na construção, com a execução de 408 metros de contenção, usando o sistema de bolsa creta e colcha creta, que garante mais estabilidade para a margem do rio. Essa etapa inclui também calçamento com concreto armado e instalação de gabiões. A proposta é recuperar a área central de Brasileia, que foi destruída pela enchente, e transformar esse espaço em uma área segura e bem estruturada para a população”, disse.

Presidente do Deracre, Sula Ximenez falou sobre os aspectos técnicos da das obras. Foto: Cleiton Lopes/Secom

Sula também destacou que, além da contenção, o projeto prevê ciclovia, escadarias de acesso ao rio e áreas de lazer, promovendo acessibilidade e integração urbana.

Sobre as obras

Com 90% concluída, restam apenas 12 metros para fechar o vão central da Ponte da Sibéria, uma obra sonhada pelos xapurienses. Com extensão total de 363 metros, o equipamento público vai interligar o primeiro ao segundo distrito da cidade e deve beneficiar cerca de 20 mil moradores.

A obra é executada pelo governo do Estado, por meio do Deracre, com orçamento superior a R$ 40 milhões, sendo R$ 15 milhões provenientes de emenda parlamentar do senador Marcio Bittar e R$ 25 milhões de investimento do Estado.

Apenas 11 metros separam a população de Xapuri do sonho de ter a ponte da Sibéria concluída. Foto: Luy Andriel/Deracre

Já a Estrada da Variante, aguardada há mais de 30 anos pela comunidade da região, conta com um investimento de R$ 24 milhões, provenientes de emenda parlamentar também do senador Márcio Bittar e contrapartida do Estado. Ela facilitará o escoamento da produção agrícola e impulsionará o turismo, trazendo um futuro mais próspero para a região.

No total, serão 17,5 km de pavimentação da rodovia AC-380, do entroncamento até a BR-317, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida dos moradores locais.

Inspirada na Gameleira de Rio Branco, a Orla do Rio Acre em Brasileia inclui contenção de barrancos, calçadão e quiosques. A obra é dividida em quatro etapas, num valor de R$ 18 milhões, provenientes de emenda parlamentar do senador Márcio Bittar e investimentos do governo do Estado e do Ministério da Integração e Desenvolvimento.

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Líder do Governo na Aleac, Manoel Moraes defende soluções legais para produtores em audiência sobre embargos ambientais

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A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou nesta sexta-feira (11) uma audiência pública para discutir os impactos causados pelos embargos ambientais nas terras acreanas.

O encontro, realizado no Plenário da Aleac, reuniu representantes do Incra, Ibama, ICMBio, além de parlamentares estaduais, deputados federais, senadores e lideranças do setor produtivo. Durante a audiência, foram apresentadas propostas voltadas à redução dos prejuízos enfrentados por trabalhadores do campo.

O Líder do governo na Aleac, deputado Manoel Moraes, defendeu a união da bancada federal como estratégia fundamental para enfrentar os impactos dos embargos ambientais no Acre. Em sua fala, destacou a importância de buscar soluções práticas e juridicamente viáveis que assegurem o direito dos produtores de continuar trabalhando com dignidade.

Moraes relatou que já encaminhou documentos ao presidente do ICMBio e à coordenadora da instituição na Amazônia, Carla Lessa, propondo alternativas para o impasse. “Uma das propostas é que se adote para 2025 o mesmo critério utilizado em 2008, com a dispensa da reposição florestal até essa data. Precisamos entender a legislação e ver o que pode ser feito de imediato, com responsabilidade”, afirmou.

O parlamentar também lembrou que a Reserva Extrativista Chico Mendes foi criada ainda no governo Sarney, antes da atual legislação ambiental, e que a sobreposição de normas ao longo dos anos tem inviabilizado a produção em diversas áreas. Por fim, Manoel Moraes prestou homenagem à comunidade de Xapuri, que compareceu em peso à audiência, e reforçou que o momento deve ser usado para a construção de consensos e encaminhamentos concretos, e não apenas para discursos políticos. “O povo que vive da terra precisa de respostas. E nós, como representantes do povo, temos o dever de buscar essas soluções com urgência”, concluiu.

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Vídeo: Justiça busca conciliação em conflito fundiário que envolve até 400 famílias em Brasiléia

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Comissão liderada pelo juiz Marcelo Carvalho visita áreas ocupadas por famílias nas comunidades Nova Esperança e 30 de Julho e propõe acordo pacífico

A ação faz parte de uma tentativa de solução pacífica e definitiva para o conflito fundiário que envolve cerca de 400 famílias que ocupam o local desde a pandemia. Foto/captura

Com Marcus José e Fernando Oliveira

Uma comissão formada por representantes do Tribunal de Justiça do Acre, Defensoria Pública, Ministério Público, Prefeitura de Brasiléia, Governo do Estado e demais órgãos realizou, nesta manhã de sexta-feira, dia 11, uma visita às comunidades Nova Esperança e 30 de Julho, localizadas na área do bairro José Peixoto, em Brasiléia. A ação faz parte de uma tentativa de solução pacífica e definitiva para o conflito fundiário que envolve cerca de 400 famílias que ocupam o local desde a pandemia.

A Comissão de Questões Fundiárias do TJ-AC, que atua no caso, tem como relator o juiz Marcelo Carvalho. O magistrado destacou que a iniciativa tem caráter conciliatório e que não cabe a ele decidir sobre a reintegração de posse, uma vez que a decisão judicial autorizando a retirada das famílias foi emitida em 2021. “Estamos aqui para buscar o diálogo e construir um possível acordo entre as partes”, afirmou.

Juiz Marcelo Carvalho – Foto/captura

Durante a visita, representantes da Defensoria Pública, incluindo o defensor de Brasiléia, Henry Sandres, conversaram com os moradores das ocupações e também com uma advogada representante da proprietária da área. A ideia central do encontro foi reunir todas as partes envolvidas — moradores, órgãos públicos e representantes legais — para evitar um possível despejo forçado e discutir alternativas viáveis que considerem os direitos humanos e a dignidade das famílias.

Segundo dados apresentados no processo, são aproximadamente 330 famílias identificadas, mas o número real pode ultrapassar as 400, segundo estimativas das lideranças comunitárias.

Defensor Público de Brasiléia, Henry Sandres – Foto/captura

A ação faz parte de uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Acre para mediar conflitos fundiários no estado, promovendo o diálogo e evitando confrontos judiciais desnecessários. Uma nova reunião deve ser agendada nos próximos dias para dar continuidade às tratativas e avaliar possíveis soluções, como regularização fundiária ou remanejamento assistido.

Veja vídeos com entrevistas abaixo:

 

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