Brasil
FMI diz que líderes precisam se preparar para mais choques de inflação
Ministros e presidentes de bancos centrais estão reunidos na Alemanha
Por David Lawder
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira (19) que os líderes financeiros globais podem precisar se sentir mais à vontade para combater as múltiplas pressões inflacionárias.
Georgieva disse à Reuters que está ficando mais difícil para os bancos centrais reduzirem a inflação sem causar recessões, devido às crescentes pressões sobre os preços da energia e dos alimentos devido à guerra da Rússia na Ucrânia, às políticas da covid-19 zero da China – que prejudicaram a indústria – e à necessidade de reordenar as cadeias de abastecimento para torná-las mais resilientes.
“Acho que o que precisamos para começarmos a ficar mais confortáveis é: esse pode não ser o último choque”, disse, observando que deixou de ver a inflação como um choque “transitório” quando o surto da variante Ômicron se instalou no final do ano passado.
Ela afirmou que a forte demanda dos Estados Unidos, as interrupções na cadeia de suprimentos e os efeitos da guerra na Ucrânia apontam para uma inflação mais duradoura. A pandemia da covid-19 não acabou e pode haver outra crise, acrescentou durante reunião de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G7 na Alemanha.
A política de covid-19 zero da China, que levou a lockdowns generalizados nas principais cidades, é impraticável por causa de variantes altamente contagiosas, mas as autoridades de Pequim “se recusam” a alterá-la, disse ela, acrescentando que seus efeitos serão discutidos na reunião.
Ela afirmou que “na verdade não está muito preocupada” com a economia chinesa porque o governo de Pequim tem espaço de política fiscal e monetária para sustentar o crescimento.
Georgieva disse que os esforços dos países para mudar suas cadeias de suprimentos de eficiência máxima para maior resiliência aumentarão alguns custos, pois será necessário haver redundância.
“Então, isso será um choque de preços que só ocorrerá uma vez e não haverá mais impacto na inflação? Ou será como cortar mais nossas asas? Nós temos que descobrir isso.”
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CNU: governo atualiza listas finais do “Enem dos Concursos”. Confira

Luh Fiuza/Metrópoles
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta terça-feira (4/3), que as listas finais dos aprovados no Concurso Nacional Público Unificado (CNU) estão disponíveis após nova verificação.
Para acessar as novas classificações, basta acessar e fazer login com a conta Gov.br. A homologação do CNU segue prevista para esta sexta-feira (7/3).
Divulgação dos resultados finais
• As informações serão divulgadas na “Área do Candidato“, no site oficial do CNU.
• O candidato poderá consultar os resultados finais individuais para cada um dos cargos em que se inscreveu.
• Estarão disponíveis as notas nas provas objetiva e discursiva e na avaliação de títulos, além do resultado de bancas (para candidatos com deficiência, negros e indígenas).
• O candidato terá acesso à nota final ponderada em cada cargo e à classificação em cada cargo: ampla concorrência e nas cotas.
• Na sequência, vai aparecer a sua situação no cargo: aprovado em vagas imediatas; aprovado em lista de espera/cadastro reserva; convocado para curso de formação (para 9 cargos dos Blocos 1 a 7); e eliminado (segundo os respectivos itens do edital).
No entanto, após a liberação das listas, algumas inconsistências na colocação final do Concurso Unificado foram levantadas, e uma verificação precisou ser feita junto com a banca organizadora do certame, a Fundação Cesgranrio.
Segundo o MGI, a verificação ocorreu durante o fim de semana e indicou que, “ao processar a lista final de resultados, o sistema considerou desistências para os cursos de formação sem as novas convocações para as mesmas vagas”.
“Esse procedimento fez com que diferentes listas de convocação para matrícula tenham sido divulgadas de forma incompleta”, diz trecho do comunicado. O MGI ressaltou que a situação foi resolvida e os novos resultados estão disponíveis.
A nota prossegue: “O MGI reafirma que nenhum resultado será homologado sem a garantia de total observância do que consta nos editais que regem o CNU. A homologação continua programada para 7 de fevereiro, próxima sexta-feira”.
Por: Metrópoles
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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes
Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara
O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.
A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.
“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.
Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.
O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.
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