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Flavio Dino não destinou R$ 91 milhões para o Acre. Esse recurso é repasse da gestão de Bolsonaro
A visita do ministro Flavio Dino incomodou o Senador Marcio Bittar e outros parlamentares bolsonaristas pelo fato de o ministro falar como se o recurso de 91 milhões fosse obra do governo Lula.

Ministro Flavio Dino em Brasiléia – Acre / Imagem: Jonys David
Dino visitou a fronteira na sexta-feira, dia 19, por volta das 10:00 horas, ao lado do Senador da República Sérgio Petecão (PSD), em agenda, o ministro anunciou a entrega de 20 viaturas destinadas à defesa da mulher, equipamentos, armamentos e R$ 91 milhões para o governo do Acre possa fortalecer programas de segurança pública.
O senador Marcio Bittar (União-AC) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (24), declaração do ministro da Justiça, Flávio Dino, que afirmou que o Acre tem R$ 91 milhões para gastar do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Para o parlamentar, a fala deu a entender que o dinheiro teria sido repassado neste ano. No entanto, Bittar ressaltou que o estado ainda não recebeu nenhuma verba do governo Lula. Segundo ele, o governo Bolsonaro empenhou quase R$ 135 milhões para o Acre nos quatro anos de mandato.
— Tem R$ 8 milhões em restos a pagar e R$ 125 milhões foram para conta do estado. O que falta ao estado ainda gastar, o que não foi executado ainda, é quase R$ 91 milhões. Quando o ministro anunciou, ficou parecendo que o dinheiro na conta do governo do estado teria sido já obra deste governo. No mínimo, o ministro e as lideranças que com ele estiveram no Acre gostaram da versão, que não corresponde à verdade. […] Por ora, o estado do Acre não recebeu um centavo da visita do ministro Flávio Dino, do governo federal do presidente Lula. Os R$ 91 milhões estão na conta sim, mas foram repasses do governo do presidente Bolsonaro.
Bittar esclareceu que está prevista uma arrecadação de quase R$ 2,2 bilhões do FNSP. Dino prometeu que R$ 91 milhões serão enviados ao Acre. Para o senador, esse valor é considerável pelo fato de o estado fazer divisa com a Bolívia e o Peru, dois dos três maiores produtores de cocaína do planeta.
— A cocaína e o tráfico de armas entram para o estado, mas não ficam só lá. Portanto, não é um problema apenas nosso, do Acre, é um problema do Brasil. Até mais do que isso, é um problema do mundo, porque boa parte disso trafega pelos rios e vai embora para o mundo. Nós temos apenas 900 mil pessoas no estado do Acre e nós somos mais vítimas hoje disso do que de qualquer outra coisa. Então, a União precisa entender que o problema do narcotráfico no Acre não é um problema acreano, é um problema nacional. Mais do que isso, é um problema internacional.
Fonte: Agência Senado
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Prefeitura de Rio Branco anuncia parceria com o Governo do Estado para recuperação de Ruas de Rio Branco

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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros
Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.
O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.
De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.
Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.
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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.
Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.
O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC
“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.
A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.
A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.









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