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Flamengo e governo do Acre reforçam parceria rumo à entrega da revitalização do estádio Arena da Floresta
O governador do Acre, Gladson Cameli, recebeu nesta terça-feira, 8, dirigentes do Clube de Regatas Flamengo em uma visita ao estádio Arena da Floresta, em Rio Branco. O encontro é um desdobramento de conversas iniciadas em agosto, durante a visita do governador ao Rio de Janeiro, onde se reuniu com o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. A principal pauta é a inauguração do estádio acreano com um jogo da equipe profissional do Flamengo, um sonho para os torcedores do estado.
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Encontro discutiu a inauguração do estádio acreano com um jogo da equipe profissional do Flamengo. Foto: José Caminha/Secom
Com cerca de 60% dos torcedores acreanos declarando sua paixão pelo Flamengo — incluindo o próprio governador — o evento promete ser um marco na história esportiva do estado. Cameli, empolgado com a proximidade da conclusão da obra agora para novembro, destacou a importância dessa parceria não apenas para o futebol, mas também para o fortalecimento da identidade cultural e esportiva do Acre.
Arena da Floresta se aproxima da conclusão
Segundo o secretário de Estado de Esporte e Lazer, Ney Amorim, o Arena da Floresta, que está com mais de 90% das obras concluídas, deve ser entregue no dia 14 de novembro, após um investimento de R$ 4,5 milhões do governo estadual. O estádio, que terá capacidade para 13.784 pessoas, passou por uma reforma completa para atender às normas de segurança e acessibilidade exigidas pelo Ministério do Esporte e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Para o governador Gladson Cameli, a entrega da obra com esse grande evento não se limita à infraestrutura: “É uma demonstração do compromisso do Flamengo com o Brasil inteiro, e, para nós, uma oportunidade de reforçar as esperanças de quem sonha em ser um grande jogador profissional”. A gestão estadual quer transformar o esporte em uma ferramenta de desenvolvimento para a juventude acreana, oferecendo oportunidades tanto dentro quanto fora dos campos.
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O governador Gladson Cameli reiterou o compromisso da gestão com a conclusão da obra e com a realização do evento. Foto: José Caminha/Secom
Ney Amorim reforçou o comprometimento do governo em garantir que tudo esteja pronto para o grande evento: “Todo mundo está muito ansioso. É uma obra feita com muita segurança, muitos detalhes, e hoje recebemos aqui a equipe do Flamengo para vistoriar as instalações. Isso só reafirma o compromisso firmado no Rio de Janeiro, com a diretoria do clube”.
Jogo do Flamengo e possíveis surpresas
A vinda do time principal do Flamengo ao Acre depende apenas da agenda da equipe, mas o clube está comprometido em realizar o evento ainda este ano, conforme afirmou Vitor Zanelli, vice-presidente de futebol de base e futebol feminino do Flamengo, acompanhado do diretor de relações institucionais e governamentais do Flamengo, Aleksander Santos. “A intenção é trazer não só o time profissional, mas também o sub-20 e a equipe feminina. Queremos aproximar o Flamengo de todos os seus torcedores, independentemente de onde eles estejam no Brasil”, disse Zanelli.
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Governador Gladson Cameli e os diretores do Flamengo, Aleksander Santos e Vitor Zanelli. Foto: José Caminha/Secom
A visita ao Acre reforça a política do Flamengo de expandir sua presença nacional, levando seus ídolos para estados onde as partidas do clube raramente ocorrem. “Nós temos mais de 50 milhões de torcedores espalhados pelo Brasil. Todos merecem a chance de ver o time de coração de perto”, destacou Zanelli.
A logística já está sendo organizada, e o clube deve enviar, nas próximas semanas, uma equipe ao Acre para finalizar os preparativos técnicos e garantir que tudo esteja pronto para o jogo. A expectativa é de um estádio lotado, com mais de 13 mil pessoas, além da organização de telões no entorno para quem não conseguir ingressos.
Um evento histórico para o Acre
A realização do jogo, que marcará a inauguração do reformado estádio Arena da Floresta, será um momento de grande relevância não só para os amantes do futebol, mas para toda a população do Acre. O evento promete movimentar a economia local, atrair atenção nacional e consolidar o estádio como um espaço de práticas desportivas de alto rendimento.
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O evento promete movimentar a economia local e atrair a atenção nacional ao Acre. Foto: José Caminha/Secom
O governador Gladson Cameli reiterou o compromisso da gestão com a conclusão da obra e com a realização do evento: “Estamos trabalhando com muito empenho para garantir que essa seja uma grande festa para os acreanos. A reforma do Arena da Floresta é uma vitória, e trazer o Flamengo para inaugurar o estádio é a cereja do bolo. Isso mostra nosso compromisso com o esporte, com a juventude e com o futuro do nosso estado”.
Modernização e sustentabilidade
A reforma da Arena da Floresta inclui uma série de melhorias para garantir que o estádio atenda aos padrões modernos de segurança, acessibilidade e eficiência energética. O gramado foi completamente trocado, as arquibancadas estão totalmente renovadas, e novos sistemas de iluminação em LED foram instalados. O projeto também inclui elementos de sustentabilidade, com o uso de grama sintética nos corredores, e o estádio foi pintado em tons de verde, em homenagem à floresta amazônica.
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A reforma da Arena da Floresta inclui uma série de melhorias para garantir que o estádio atenda aos padrões modernos de segurança, acessibilidade e eficiência energética. Foto: José Caminha/Secom
Com o Flamengo à frente do evento de inauguração, o Acre se prepara para um dos maiores acontecimentos esportivos de sua história. Para os torcedores flamenguistas e todos os apaixonados por futebol, a expectativa é de uma celebração inesquecível.
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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