Acre
Filtro de água instalado pelo Estado na comunidade Acurauá beneficia moradores da região
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), levou água potável para a comunidade Acurauá, localizada na Unidade de Conservação Estadual Floresta Estadual do Rio Gregório, em Tarauacá. Além dos moradores da região, a ação beneficiou diretamente a Escola Estadual 15 de Junho com a instalação de uma unidade de tratamento de água do tipo Salta-Z, na última sexta-feira, 7, em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
“Os alunos vão ter a oportunidade de ter uma água de qualidade para eles e as famílias deles”, afirma diretora de escola que recebeu filtro.

A escola atende cerca de 320 alunos, entre estudantes do ensino fundamental e médio, com idade entre 12 e 25 anos. A coordenadora da escola, Elen Calixto, avalia que uma água de qualidade disponível para a comunidade escolar vai mudar a realidade das famílias do local.
“Temos muitos alunos que não têm água potável em casa. Onde eles pegam essa água é muito distante, fica difícil para terem uma água de qualidade. Então, acertaram nesse projeto, estão de parabéns”, afirma.
Com a instalação do equipamento, a água ofertada na comunidade passa a ser potável e adequada para beber. Após o processo de filtragem, é feito o teste da qualidade e medição do cloro, para garantir que esteja nos padrões do Ministério da Saúde.
“Entendemos que cuidar das pessoas é cuidar da Amazônia. Com a ação da Sema podemos levar não apenas água potável para estas famílias, mas estar perto para orientar as comunidades sobre o uso sustentável da água e como podemos agir para preservar esse recurso”, explica a secretária do Meio Ambiente, Julie Messias.
A chefe da Divisão de Recursos Hídricos da Sema, Maria Antonia Zabala, destaca que o projeto garante que toda a comunidade poderá consumir água de forma segura e evitar o risco de contaminação com diversas doenças de veiculação hídrica na região.
“Estou aqui em busca dessa água, porque é muito importante esse filtro, uma água limpa e de qualidade, que nós não tínhamos. Quero agradecer à Sema, porque é através dela que vamos conseguir esse objetivo. Há muitos anos eu moro aqui na Vila e nunca tinha ouvido falar de ter água potável aqui”, acrescenta Maria Graça Freitas, presidente da comunidade do Acurauá.

Palestras de sensibilização
Conforme o coordenador de Educação Ambiental da Sema, João Raphael Gomes, as palestras de sensibilização oferecidas pela secretaria às comunidades atendidas trazem a importância da água, dos mananciais e das florestas como meio de manutenção da água. Além disso, é oferecida uma capacitação para a manutenção e uso adequado do equipamento, garantindo assim a qualidade da água.
No total, comunidades de três unidades de Conservação receberão o projeto: a primeira foi a Floresta Estadual do Mogno, na Unidade de Gestão Ambiental Integrada (Ugai) do Liberdade; a segunda contemplada foi a Floresta Estadual do Gregório; e, por último, o Parque Estadual Chandless.
Como funciona o Salta-Z
O filtro Solução Alternativa Coletiva Simplificada de Tratamento de Água (Salta-Z) torna potável a água captada para abastecimento de pequenas comunidades. Os equipamentos instalados são uma tecnologia tradicional, desenvolvida por técnicos da Funasa, por meio do Acordo de Cooperação Técnica nº 02/2023, firmado com a Sema em março. São utilizados filtros e dosadores de construção e montagem artesanal, que, além de serem de baixo custo e de fácil operação, proporcionam água de qualidade para consumo humano.
Fonte: Governo AC
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Acre participa de curso de Adaptação à Fronteira no Mato Grosso

Acre participou da 23ª edição do curso de Adaptação à Fronteira (C-Afron) no Mato Grosso. Foto: Ascom/Sejusp
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Grupo Especial de Operações em Fronteira do Acre (Gefron), participou da 23ª edição do curso de Adaptação à Fronteira (C-Afron), no último domingo, 2, em Mato Grosso.
Participaram da capacitação, dois operadores recém integrados ao Gefron/Ac, que ainda não tinham a capacitação específica para atuação em operações de fronteiras.

Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, destacou a importância da formação para os agentes. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, destacou a importância da formação para os agentes. “A capacitação contínua destes profissionais aliada à expertise de outros estados, como o Mato Grosso, garante que nossos operadores estejam preparados para enfrentar os desafios das nossas fronteiras, que tem particularidades que outras regiões do país não têm”, afirmou.
Reconhecimento Nacional
O C-Afron é uma capacitação reconhecida nacionalmente pela exigência e eficácia na formação de profissionais da segurança pública. Durante o treinamento, os operadores aprimoraram habilidades essenciais para atuar em regiões de divisa, onde ocorrem crimes como tráfico de drogas e contrabando. A qualificação contínua dos agentes é fundamental para reforçar a segurança na fronteira do Acre, que é uma área estratégica para o país.

C-Afron é uma capacitação reconhecida nacionalmente pela exigência e eficácia na formação de profissionais da segurança pública. Foto: Ascom/Sejusp
O Gefron de Mato Grosso é referência no Brasil e internacionalmente em operações de fronteira, servindo de modelo para outras forças de segurança. A participação dos agentes acreanos nessa capacitação demonstra o compromisso do Estado em fortalecer sua atuação na defesa das divisas e no combate à criminalidade.

Coordenador do Grupo Especial de Fronteira, coronel Assis dos Santos ressalta a importância de criar uma nova rede de contatos com agentes de outros estados. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O coordenador do Grupo Especial de Fronteira, coronel Assis dos Santos explica que a formação garante uma atualização dos operadores nas mais novas técnicas e meios disponíveis na atuação contra os crimes transfronteiriços. Ele também ressalta a importância de criar uma nova rede de contatos com agentes de outros estados. “Os desafios enfrentados pelos operadores foram a intensidade dos treinamentos e a grande oportunidade de criar uma nova rede de contatos com agentes de outros estados e organizações que trabalham com as questões relacionadas às fronteiras do Brasil”, destacou.
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Jovem de 21 anos é preso por receptação após ser encontrado com objetos roubados em Rio Branco
Cleilton de Souza Cabral alegou ter comprado itens furtados a preços abaixo do mercado; polícia recuperou TVs, celular e outros objetos.
Cleilton de Souza Cabral, de 21 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (4) acusado de receptação. A detenção ocorreu após a polícia identificar que ele estava de posse de objetos roubados durante um furto na residência de um homem no bairro Cadeia Velha, em Rio Branco.
A ação foi realizada por policiais do Grupamento de Intervenções Rápidas Ostensivas (GIRO) do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e do 1º Batalhão, que atenderam a uma ocorrência de furto na Rua São Raimundo, nº 131. A vítima relatou que foi assaltada na madrugada de segunda-feira (3) e que sua vizinha viu indivíduos carregando objetos de sua casa e seu carro, que foi recuperado pela polícia em uma rua próxima.
Com base nas informações, as equipes se deslocaram até a Travessa São Francisco, nº 277, onde mora a mãe de Cleilton. Ela informou que os objetos furtados estavam em um apartamento nos fundos, pertencente ao seu filho. Ao chegarem ao local, os policiais avistaram uma televisão Samsung de 75 polegadas pela janela. A moradora confirmou que o sobrinho, Cleilton, havia deixado a TV no local na madrugada do dia 3.
Durante a abordagem, Cleilton alegou ter comprado as duas televisões (uma de 75 e outra de 32 polegadas) de um dependente químico conhecido como “Neguin”, por valores abaixo do mercado. Além das TVs, a polícia encontrou outros itens, como um celular Samsung rosa com tela danificada, uma TV Buster de 32 polegadas, um cordão dourado, um aparelho Google Chromecast, uma mochila com ferramentas e outros objetos, todos reconhecidos pela vítima.
A investigação também apontou que o veículo da vítima foi rastreado até o final da Rua Marte, local identificado como ponto de venda e consumo de drogas, usado por faccionados. Cleilton foi preso em flagrante por receptação e encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde os objetos apreendidos foram entregues para os procedimentos cabíveis.
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Bebê prematuro morre após parto em ramal rural de Cruzeiro do Sul; família relata demora e falhas no atendimento do Samu
Mãe deu à luz às margens de um ramal após tentativas frustradas de contato com o Samu; equipe de socorro chegou sem suporte adequado, e criança não resistiu.
Uma tragédia marcou a zona rural de Cruzeiro do Sul nesta terça-feira, 4, quando uma mulher grávida de pouco mais de 7 meses deu à luz a um bebê prematuro às margens de um ramal. O recém-nascido, com apenas 30 semanas e 1,7 kg, não resistiu e morreu dentro da ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A família relata dificuldades para acionar o socorro e critica a demora e a falta de suporte adequado.
A mãe, moradora do Ramal dos Caracas, estava na Vila Lagoinha quando entrou em trabalho de parto. Segundo Tancleilson Pereira da Silva, amigo da família, o Samu não foi contatado diretamente, e a Polícia Militar precisou ser acionada para pedir uma ambulância. A equipe que chegou ao local não estava equipada para atender emergências obstétricas, e uma segunda viatura foi solicitada. No entanto, quando a equipe avançada chegou, o bebê já havia falecido.
“A mãe teve o bebê na beira da rua, e a criança ficou muito debilitada com o tempo de espera. A primeira ambulância não tinha condições de atender, e, quando a segunda chegou, já era tarde”, relatou Tancleilson. Ele destacou que o hospital mais próximo, em Santa Luzia, fica a menos de 20 minutos da Vila Lagoinha, mas o socorro demorou horas para chegar.
O gerente geral do Samu Regional Juruá, médico Luiz Augusto Barreiros, explicou que o caso foi atendido por uma equipe básica, já que não há suporte avançado disponível na região. Ele ressaltou que o recém-nascido era um “prematuro extremo”, com baixíssimas chances de sobrevivência mesmo em ambiente hospitalar. Barreiros também citou a falta de sinal telefônico no local como um fator que dificultou o atendimento.
O caso levanta questionamentos sobre a estrutura de atendimento de emergência em áreas rurais e a necessidade de melhorias para evitar tragédias como essa. A família aguarda respostas das autoridades sobre as falhas no socorro.
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