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Feto de vítima de estupro é exumado para nova perícia no interior do Acre

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Menina de 13 anos, vítima do crime, mora em Porto Walter e foi obrigada pelo suspeito a abortar após descobrir que ela estava grávida em junho deste ano. Homem segue preso na Unidade Prisional Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul.

Caso aconteceu no município de Porto Walter, no interior do Acre, que tem pouco mais de 10,7 mil habitantes — Foto: Jerlandio Nogueira/Ascom Porto Walter

O feto jogado em um quintal no município de Porto Walter, interior do Acre, foi exumado na última quinta-feira (24), a pedido da Polícia Civil do município para que seja feita nova perícia. O feto foi deixado por uma menina de 13 anos, vítima de estupro, que foi obrigada a abortar.

O suspeito dos crimes é um servidor da Saúde de Porto Walter. Ele foi preso no dia 14 de junho e continua na Unidade Prisional Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, até esta terça-feira (29).

O delegado responsável pelo caso, José Obetâneo dos Santos, confirmou a exumação, porém se limitou a dizer que a polícia aguarda o laudo. Ele afirmou que irá aguardar mais informações da investigação para se pronunciar.

Suspeito foi preso em Porto Walter no dia 14 de junho deste ano — Foto: Arquivo pessoal

Entenda o caso

No dia 1º de junho, moradores da Rua Amarizio Sales, no bairro da Portelinha, encontraram um feto dentro de uma sacola deixada na parte de trás de um quintal. A Polícia Militar foi acionada e o feto foi levado para o hospital porque a cidade não tem Instituto Médico Legal (IML). A reportagem apurou com a Polícia Civil que não foi possível definir o sexo ou a idade gestacional dele.

No dia 10 de junho, uma adolescente de 13 anos afirmou, em depoimento à Polícia Civil, que foi obrigada a abortar. O suspeito tem mais de 40 anos e foi ouvido pela PC e em depoimento, o homem negou as acusações.

De acordo com o delegado, a vítima indicou o suspeito e contou que foi induzida a tomar remédios abortivos. “Foi identificado que ali [na região onde o feto foi encontrado] havia uma adolescente que poderia ser a pessoa que abortou. A polícia conversou com ela, que foi ouvida na delegacia”, explicou o delegado.

Ainda segundo o delegado, a vítima contou ao suspeito que estava grávida e foi induzida por ele a provocar o aborto. O aborto ocorreu dentro do banheiro de casa e, ainda segundo a polícia, a menina disse que não sabia o que fazer e jogou dentro do quintal de uma casa próxima.

Feto foi deixado dentro de sacola na parte de trás de quintal — Foto: Arquivo pessoal

Vítima teve infecção

A menina foi levada para a Unidade Mista de Saúde de Porto Walter pelos policiais para exames médicos. A menina reclamou de dor na barriga e apresentou um quadro de infecção.

Ela ficou internada no hospital até o dia 13 de junho, quando foi retirada pelos pais. “Os policiais levaram ela lá, o médico atendeu e manteve ela internada. Foi solicitada a transferência dela para Cruzeiro do Sul [cidade vizinha], só que a família e outras pessoas retiraram ela”, argumentou o delegado.

No dia 16 de junho, a jovem foi encaminhada a Cruzeiro do Sul para realizar exames. De acordo com o gerente-geral da unidade hospitalar em Porto Walter, Erasmo Oliveira Sales, a jovem foi acompanhada por uma Conselheira Tutelar e uma psicóloga.

CANAIS DE AJUDA PARA CASOS DE VIOLÊNCIA
A PM disponibiliza os seguintes números para que a mulher peça ajuda:
  • (68) 99609-3901
  • (68) 99611-3224
  • (68) 99610-4372
  • (68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar casos de violência contra a mulher:
  • Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
  • Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
  • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
  • Qualquer delegacia de polícia;
  • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
  • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
  • WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
  • Ministério Público;
  • Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

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Capitão Thales Campos assume comando da Polícia Militar no Vale do Juruá

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Novo líder da Companhia de Policiamento Especializado do 6º BPM terá atuação estratégica na região

O Capitão Thales Freitas Campos assumiu uma nova missão na Polícia Militar do Acre, ao ser designado para comandar a Companhia de Policiamento Especializado do 6º Batalhão da Polícia Militar (6° BPM)

O Capitão Thales Campos foi oficialmente empossado no comando da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), com jurisdição no Vale do Juruá. A solenidade de transição de comando ocorreu nesta semana e marca uma nova fase nas operações de segurança pública na região.

Com experiência em operações táticas e gestão de segurança, o Capitão Campos assume a unidade responsável por ações estratégicas de policiamento em áreas críticas do Juruá acreano. A CPE do 6º BPM atua no enfrentamento a crimes complexos e no reforço ao policiamento ostensivo em municípios como Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.

A Companhia de Policiamento Especializado desempenha um papel estratégico na segurança local, abrigando unidades de alto desempenho, como o Pelotão de Trânsito, Pelotão de Policiamento Ambiental, Grupamento de Operações Especiais (GOE), Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (ROTAM), Grupamento de Intervenção Rápida e Ostensiva (GIRO) e o Grupamento de Operações com Cães (Canil). Cada uma dessas frentes atua diretamente no combate à criminalidade e na garantia da ordem pública.

Natural de Rio Branco, Thales Campos iniciou sua carreira na Polícia Militar em 2013 como soldado e, em 2017, integrou o oficialato da corporação. Seu primeiro posto como oficial foi no 2º Batalhão da PMAC, antes de ser transferido para o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), onde permaneceu por seis anos. No BOPE, Campos exerceu funções de comando em diversas companhias especializadas, como a Companhia de Operações Especiais, Companhia de Policiamento de Choque, ROTAM, GIRO e Canil, chegando a ocupar o subcomando da unidade em ocasiões estratégicas.

A CPE do 6º BPM atua no enfrentamento a crimes complexos e no reforço ao policiamento ostensivo em municípios como Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Foto: cedida

“Estamos preparados para atuar com eficiência e compromisso, garantindo a segurança da população e o cumprimento da lei em toda nossa área de atuação”, declarou o novo comandante durante a cerimônia. A mudança ocorre como parte do rodízio natural de oficiais na PMAC e busca trazer novas estratégias para os desafios de segurança na região de fronteira.

Além disso, o capitão se destaca por sua formação em cursos de alta complexidade na área de segurança pública. Em 2019, concluiu o Curso de Choque da Polícia Militar do Acre. Dois anos depois, participou do renomado Curso de Operações Especiais “Caveira”, promovido pela Polícia Militar do Piauí, e se especializou em operações rurais e negociação policial pela PM do Paraná. Em 2023, ampliou ainda mais sua qualificação ao se tornar Atirador Designado em formação pela Polícia Rodoviária Federal.

Agora, à frente da Companhia de Policiamento Especializado do 6° BPM, o Capitão Thales Campos reforça o compromisso da Polícia Militar do Acre com a segurança do Vale do Juruá. Seu histórico de atuação e experiência em missões estratégicas são indicativos de uma gestão voltada para o policiamento especializado e a eficiência no enfrentamento da criminalidade na região.

Com vasta experiência na segurança pública e uma trajetória marcada por desafios operacionais, Campos atuará de modo a fortalecer as ações táticas e operações especiais na região. Foto: cedida 

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“Zé-Galinha” é absolvido por homicídio, mas condenado por envolvimento com organização criminosa

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Airton Goes da Silva foi julgado nesta quinta-feira (15) e pegou quase 5 anos de prisão por ligação com grupo criminoso, apesar de absolvido por assassinato de colono em Rio Branco.

O presidiário Airton Goes da Silva, conhecido como “Zé-Galinha”, foi julgado nesta quinta-feira (15) pelo Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Ele respondia por envolvimento na execução do colono José Vaz da Silva, de 37 anos, conhecido como “Zezão”, ocorrida no final de 2023.

José Vaz da Silva

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 29 de dezembro de 2023, por volta das 21h30, no Ramal da Judia, no bairro Belo Jardim I, região do Segundo Distrito da capital. José Vaz caminhava pela via quando foi surpreendido por criminosos armados que chegaram em um carro e efetuaram cerca de 12 disparos contra a vítima.

Embora não tenha participado diretamente do assassinato, Airton Goes foi apontado como o responsável por fornecer o veículo usado no crime. Ainda assim, o Conselho de Sentença decidiu pela absolvição do réu em relação ao homicídio, mas o condenou por integrar organização criminosa.

A pena determinada foi de 4 anos, 11 meses e 20 dias de prisão. Tanto o Ministério Público quanto a defesa ainda podem recorrer da decisão.

O caso segue como mais um episódio ligado à atuação de facções criminosas no estado, que têm sido foco das autoridades de segurança e do Judiciário acreano.

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Polícia Civil do Acre cumpre três mandados de prisão por crimes sexuais contra crianças e adolescentes durante operação Caminhos Seguros

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Com essas três prisões, a Delegacia de Capturas (DECAV) contabiliza agora 11 mandados de prisão cumpridos desde o início da Operação Caminhos Seguros

Polícia Civil do Acre cumpre três mandados de prisão por crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Fotos cedidas. Foto: cedida 

Nesta quinta-feira, 15, a Polícia Civil do Acre realizou o Dia ‘D’ da Operação Caminhos Seguros, ação estratégica que visa o combate a crimes sexuais praticados contra crianças e adolescentes. Como resultado, foram cumpridos três mandados de prisão contra indivíduos envolvidos em crimes de estupro de vulnerável, reforçando o compromisso da instituição com a proteção dos grupos mais vulneráveis da sociedade.

O primeiro caso refere-se ao idoso A.V.A., de 75 anos, condenado a 14 anos de prisão por abusar sexualmente da neta de sua companheira, quando a vítima tinha 10 anos de idade. Ele foi preso na manhã de hoje em sua residência, situada na Rua Castanheira, nº 225, bairro Santa Inês, em Rio Branco. O caso foi denunciado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) em julho de 2021, quando a vítima já tinha 20 anos, e investigado por meio do Inquérito Policial nº 551/21 – DEAM.

A segunda prisão ocorreu na Escola de Música do Acre, localizada na Avenida Central, nº 92, Conjunto Tucumã, também na capital. O capturado, E.C., foi condenado a 9 anos e 4 meses de reclusão por estupro de vulnerável cometido contra sua prima de 9 anos. Os abusos consistiam na prática de atos libidinosos, com introdução de dedo na vagina da criança. Os crimes ocorreram em 2011, foram noticiados em novembro de 2012 e apurados pelo NUCRIA por meio do IPL nº 231/12.

O terceiro mandado foi cumprido em uma propriedade rural no Km 98 da BR-364, no município de Acrelândia, onde foi preso A.C.T., condenado a 12 anos de prisão por estupro de vulnerável. Os crimes foram cometidos contra a sobrinha de sua esposa, de 9 anos, em setembro de 2016, na região do Ramal da Castanheira, em Rio Branco. A investigação foi conduzida pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), por meio do Inquérito Policial nº 36/2017.

Com essas três prisões, a Delegacia de Capturas (DECAV) contabiliza agora 11 mandados de prisão cumpridos desde o início da Operação Caminhos Seguros, todos relacionados a crimes sexuais contra crianças e adolescentes.

A delegada Juliana De Angelis Drachenberg, coordenadora estadual do Programa Bem-Me-Quer e representante institucional de Políticas Públicas de Proteção a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil do Acre, destacou a importância da operação:

“Essas prisões representam o compromisso da Polícia Civil em garantir justiça às vítimas de violência sexual, mesmo que os crimes tenham ocorrido anos atrás. Nenhuma denúncia é ignorada. A operação Caminhos Seguros reforça o trabalho integrado das delegacias especializadas e a responsabilidade institucional de proteger nossas crianças e adolescentes, assegurando que os autores desses atos bárbaros sejam punidos na forma da lei”, afirmou a delegada.

A Polícia Civil orienta que vítimas e testemunhas de crimes contra crianças e adolescentes denunciem por meio dos canais oficiais. O sigilo e a proteção das vítimas são garantidos.

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