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Acre

Fernanda e Carlinho juntamente com vereadores são diplomados pelo TRE em Brasiléia

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Carlinho do Pelado, o vice, e a prefeita Fernanda Hassem, durante ato de diplomação nesta terça, dia 13 - Foto: Alexandre Lima

Carlinho do Pelado, o vice, e a prefeita Fernanda Hassem, durante ato de diplomação nesta terça, dia 13 – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima e Marcus José

O Centro Cultural Sebastião Dantas do município de Brasiléia, foi palco para o tão esperado momento para a prefeita eleita, Fernanda Hassem (PT) e seu vice, Carlinho do Pelado (PSB), eleitos em outubro passado, juntamente com os 11 vereadores, serem diplomados.

Sob o comando do juiz eleitoral da 6ª Zona, Dr Gustavo Sirena e sua equipe, na companhia da Promotora Eleitoral, Juliana Barbosa, do comandante do 10º Batalhão da Polícia no Alto Acre, Capitão Fredson Araújo e do prefeito em exercício, Jorge da Fazenda, desejou boa sorte aos eleitos e reeleitos no próximo quadriênio

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Em uma cerimonia que seguiu um protocolo rápido e de poucas palavras, os vereadores por ordem de maior votação, foram chamados para que recebessem seus Diplomas. Na maioria, tinham em mãos, um sonho realizado para trabalhar em prol de sua comunidade.

Com muita felicidade estampada no rosto, o vice Carlinho do Pelado, ao receber seu diploma, dedicou à sua família, amigos e eleitores que prestigiaram o evento, dizendo sua frase “É por Brasiléia”.

Prefeita eleita e seu vice, momentos antes de serem diplomados - Foto: Alexandre Lima

Prefeita eleita e seu vice, momentos antes de serem diplomados – Foto: Alexandre Lima

Já Fernanda Hassem, recebeu o seu diploma das mãos do Juiz Gustavo Sirena, dedicando a todos àqueles que acreditaram em um sonho, seguido de um projeto de desenvolvimento por Brasiléia. “Estou emocionada… É um sonho concretizando e quero dedicar à Deus, minha família e principalmente ao povo de meu Município. Vamos trabalhar muito para que voltemos à estrada do desenvolvimento e crescer ainda mais. Sabemos das barreiras que iremos enfrentar, pois, peço o apoio e a compreensão de todos a partir de janeiro de 2017”, disse a prefeita diplomada.

Veja os melhores momentos em imagens e vídeo reportagens.

VEREADORES DE BRASILEIA DIPLOMADOS

VICE PREFEITO ‘CARLINHO DO PELADO’

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Acre

Carnês do IPTU 2025 começam a ser entregues na próxima semana

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Foto: reprodução/cedida

Os contribuintes de Rio Branco terão mudanças no pagamento do IPTU 2025. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), anunciou que a cobrança deste ano trará prazos ampliados e menos parcelas, visando facilitar a quitação do imposto.

Os carnês começam a ser entregues na próxima semana pelos Correios, mas os contribuintes também poderão emitir os boletos pelo portal oficial da prefeitura, na sede da Sefin ou nos Centros de Atendimento ao Cidadão (CACs).

A principal alteração é a redução no número de parcelas, que passou de 10 para 8. Além disso, o vencimento da cota única e da primeira parcela foi prorrogado para 30 de abril, evitando transtornos comuns no período chuvoso da capital acreana.

 

Os descontos para pagamento à vista continuam: 20% para quem não tem pendências e 10% para aqueles com débitos, desde que quitem o valor total. Porém, quem já possui parcelamentos ativos não terá direito ao benefício. Outra novidade é a possibilidade de pagar a cota única no cartão de crédito, com opção de parcelamento em até três vezes sem juros.

O chefe da divisão de IPTU, Cláudio Romero, destacou que há diversas formas de emissão do imposto além dos carnês físicos:

“Independente dos carnês que vão começar a ser entregues, o contribuinte tem outras possibilidades e comodidades para emitir o seu IPTU. Ele pode vir até a prefeitura e pegar o carnê do IPTU, que nós emitimos; pode ir a algum dos CACs que a prefeitura tem espalhados pela cidade; ou pode usar o portal do contribuinte, que é muito simples e fácil de utilizar. Ele pode acessar na comodidade de sua casa, do seu trabalho ou pelo seu smartphone para emitir o IPTU deste ano”, explicou.

 

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Acre

Bairro Ayrton Senna começa a ser atingido pelas águas do Rio Acre na capital

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Foto: Defesa Civil/cedida

As águas do Rio Acre começaram a invadir ruas e quintais no bairro Ayrton Senna, em Rio Branco, no início da tarde deste sábado (8). O bairro é o primeiro a ser atingido pela cheia do manancial este ano, e os moradores já enfrentam dificuldades com o avanço da água, que se aproxima das casas.

Enquanto isso, o nível do Rio Acre segue subindo rapidamente. De acordo com a medição mais recente da Defesa Civil Municipal, realizada às 15h, o rio atingiu 13,29 metros, se aproximando da cota de alerta, que é de 13,50 metros. A expectativa é de que o rio ultrapasse essa marca ainda hoje.

As chuvas intensas dos últimos dias contribuíram para esse cenário. Na primeira semana de março, foram registrados 96,4 mm de chuva em Rio Branco, o que representa 33,6% do total esperado para o mês. Além disso, nas últimas 24 horas, foram acumulados 29 mm de precipitação, agravando ainda mais a situação.

Segundo o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador municipal da Defesa Civil, o Rio Acre sobe, em média, 4,7 centímetros por hora, aumentando o risco de alagamentos em outras regiões da cidade.

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Acre

“Já fiz sexo em troca de comida”: a pobreza e a prostituição no Acre

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Imagem ilustrativa

Um estudo da Universidade de Harvard concluiu que a primeira profissão humana relatada na história foi a de cozinheiro, e teria surgido há cerca de 2 milhões de anos*, desmitificando a ideia de que a troca de dinheiro ou objetos por sexo fosse o trabalho mais antigo do mundo. Mas que a prostituição é antiga, é, e já foi muito mais fácil, especialmente para as mulheres.

Na Atenas do século 500-60 a.C., por exemplo, as meretrizes eram regulamentadas, reconhecidas como um serviço de utilidade pública, e pagavam rios de impostos ao Estado. Em 2025 no Brasil, apesar de a profissão de “profissional do sexo” estar incluída na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e ser uma alternativa à pobreza e à dependência financeira de programas sociais, mulheres com este trabalho em Rio Branco, no Acre, lamentam sofrer abusos e humilhações constantes por parte dos contratantes.

A reportagem do ac24horas entrevistou três mulheres profissionais do sexo de 34, 21 e 18 anos, na capital, para saber como é ser mulher no contexto de sua profissão. Elas não foram identificadas a pedido das entrevistadas, que serão mencionadas com nomes fictícios.

Laura (20) e Letícia (18) têm escolaridade incompleta, moram num bairro periférico de Rio Branco e, diante de uma vida difícil financeiramente e da falta de uma perspectiva de melhora, apostaram todas as fichas no trabalho com o corpo para mudar de vida. Elas alugaram um apartamento juntas e fazem o máximo de programas possível para conseguir pagar as contas e dividem até o mesmo celular.

Laura começou a trabalhar com o empréstimo do corpo com 16 anos e lamenta não ter conseguido a evolução financeira esperada. “Moro com uma amiga [Letícia] e fazemos ‘os corres’ juntas para dividirmos as despesas, mas tem meses em que as coisas são muito difíceis”, afirmou.

“O maior desafio para mim é quando não temos opção e precisamos fazer coisas que nunca imaginamos fazer, como sexo em troca de almoço ou janta, quando não há movimento”, disse Letícia.

Letícia opina que as dificuldades da profissão para uma mulher não são comparáveis à mesma realidade vivida por homens. “Não que um homem profissional do sexo não seria julgado, mas a forma como as pessoas olham pra eles é diferente de como olham pra nós”, explicou.

Olívia, de 34 anos, trabalha com sexo desde os 18 e, com a experiência, aprendeu a resistir aos abusos de parte dos clientes. “Não é fácil. A gente encara todo tipo de gente, do educado ao idiota, de todas as profissões. Como tenho experiência, o cliente já fica um pouco inibido, mas se a mulher for ‘bobinha’, ele quer montar”, explicou.

Sobre o motivo de ter feito carreira como profissional do sexo, Olívia diz que poder exigir de um homem uma troca pelo prazer feito por ela é um ato de empoderamento do qual ela não pretende se desfazer. “Não acho futuro uma mulher ter que servir um homem sem ter nada em troca. Pra mim isso não está mais nos meus planos. É assim: Quer? É tanto. Se não, pode me deixar quietinha no meu canto. Eu optei por isso. Não acho nada interessante servir um homem e precisar de alguma coisa, não ter”, disse.

*A fonte oficial do estudo se chama Energetic Consequences of Thermal and Nonthermal Food Processing, que foi publicado na revista acadêmica Proceedings of the National Academy of Science.

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