Acre
Fase estadual do atletismo dos jogos estudantis conta com a participação de 64 escolas e mais de 250 atletas neste domingo
A Coordenação de Desporto Escolar da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) realizou na manhã deste domingo, 7, na pista do Serviço Social da Indústria (SESI), a fase estadual do atletismo dos jogos estudantis, que é classificatória para a fase nacional.
Ao todo, participaram das competições 254 atletas de 64 escolas de 16 municípios. São eles: Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Tarauacá, Feijó, Porto Walter, Epitaciolândia, Brasileia, Xapuri, Assis Brasil, Porto Acre, Bujari, Rio Branco, Acrelândia, Plácido de Castro e Senador Guiomard.

Foto: Mardilson Gomes/SEE
De acordo com a coordenadora de desporto escolar da SEE, Kelly Figueiredo, além do atletismo, aconteceu simultaneamente também, no espaço da escola Águias do Saber, em Rio Branco, a fase estadual da ginástica rítmica, modalidade da qual o Acre também tem representantes na fase nacional.
“Temos que destacar que esse ano o governo do Estado teve um cuidado especial com os municípios mais distantes, como Porto Walter, onde os atletas saíram de avião e tivemos todo um cuidado com o fretamento para seguir para Rio Branco e, por isso, hoje, conseguimos estar aqui com mais de 250 atletas de 16 municípios”, explica.

Foto: Mardilson Gomes/SEE
Para o próximo ano, acrescenta a coordenadora, provavelmente as modalidades de atletismo e de vôlei deverão contar com uma fase regional em decorrência do aumento no número de atletas participantes.
“Aliás, esse ano, tivemos um aumento considerável em todas as modalidades. O Acre estará representado em 18 modalidades. Só não estamos ainda com a esgrima, mas até com o tiro ao alvo estamos tendo o cuidado de implantar em nosso Estado e com certeza teremos uma representatividade bem maior e melhor”, afirma.
Representando o interior
A professora Nilda Conrado é gestora da escola Franklin Roosevelt, em Plácido de Castro. Ela informa que a escola participa da fase estadual do atletismo com cinco atletas, sendo dois deles do sub- 14 e 3 do sub-17. Em 2023, a escola conseguiu classificar dois atletas para a fase nacional.
“Lá na escola procuramos apoiar a prática esportiva e esse ano tivemos a participação de 144 atletas nas mais diversas modalidades. A escola e a comunidade têm abraçado o esporte, tanto que teremos representantes na fase estadual do vôlei, do handebol, do vôlei de praia, no tênis de mesa e no xadrez”, destaca.

Foto: Mardilson Gomes/SEE
Outro colégio de Plácido de Castro que participa na modalidade atletismo dos jogos estudantis na fase estadual é a Escola Flávia Barros Pimentel. O gestor da escola, que é rural, professor Sharlen Ferreira, fez questão de acompanhar os cinco atletas em Rio Branco.
“No ano passado tivemos um atleta que foi para a fase nacional, na categoria sub-14 e hoje estamos com um maior número. O esporte é fundamental, pois os alunos melhoram o desempenho escolar, sobretudo a questão da disciplina, por isso incentivamos a prática em nossa escola”, afirma.
A atleta que foi classificada no ano passado para a fase nacional da escola Flávia Pimentel foi Kauane Silva de Souza, que está no 9º ano do ensino fundamental, anos finais. “Eu nunca sonhava em ganhar e ir para a fase nacional e esse ano minhas expectativas são as melhores”, disse.
Vale do Juruá, presente
A participação das escolas da região do Vale do Juruá é fundamental para abrilhantar a fase estadual do atletismo dos jogos estudantis. A escola Craveiro Costa, de Cruzeiro do Sul, participa pelo segundo ano consecutivo. O professor Alisson Oliveira acompanha, ao todo, seis atletas, todos do sub-17.
“Esse ano, os atletas da escola participam do arremesso de disco e também do arremesso de peso e, para eles, é um sonho ter a oportunidade de participar da fase estadual dos jogos estudantis e poder viajar para Rio Branco”, enfatiza.

Foto: Mardilson Gomes/SEE
Aluna da Craveiro Costa, Kaisla Matias representa a escola na modalidade arremesso de peso. É a primeira vez que ela participa de uma edição dos jogos estudantis, mas tem boas expectativas na competição. “Espero ter uma boa classificação e até mesmo ganhar”, disse.
Outra escola bastante representativa nos jogos estudantis é a Djalma Batista, de Tarauacá. Este ano, trouxe três atletas, sendo um no salto em distância, outro nos 200 metros e mais um outro no arremesso de dardo. De acordo com o professor Marcos Santos, todo ano a escola participa dos jogos estudantis.

Foto: Mardilson Gomes/SEE
“A gente procura incentivar o esporte em nossa escola porque mantém o jovem ocupado, o mantém motivado, ele adquire expectativa de vida, sem falar que também incentiva em sala de aula e ajuda a ocupar a mente do nosso aluno”, faz questão de dizer.
Quem representa a escola Djalma Batista no salto em distância é o atleta Lázaro Pereira Almeida Filho, do segundo ano. Embora seja a primeira vez que participa das competições dos jogos estudantis, diz ter boas expectativas. “Eu espero chegar no pódio”, ressalta.
Escolas de Porto Walter
O município de Porto Walter tem nada menos do que sete atletas de três escolas participando da fase estadual dos jogos estudantis na modalidade atletismo. São elas: Manoel Moreira Pinheiro, Borges de Aquino e Helena Nobre. Os atletas estão sob a supervisão dos professores Erisberto Lima de Oiveira e Tábata Larissa Alves.

Foto: Mardilson Gomes/SEE
De acordo com o professor Erisberto Lima, é um sonho para os alunos do município poder participar da fase estadual dos jogos estudantis. “Apesar da distância, eles estão muito confiantes nos resultados, porque em 2023 uma equipe de futsal ficou em segundo lugar na fase nacional”, explicou.
A professora Tábata Alves fez questão de agradecer ao governo do Estado pela logística de trazer os atletas até Rio Branco para competir. Isso porque eles saíram de avião até Cruzeiro do Sul e seguiram em um ônibus fretado até a capital. “Viajamos bem, ficamos muito bem hospedados em Cruzeiro do Sul e chegamos bem”, afirmou.
- Foto: Mardilson Gomes/SEE
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Fonte: Governo AC
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Professores da rede municipal participam de capacitação para o 2° semestre letivo em Brasileia
A Prefeitura de Brasiléia, por meio da Secretaria Municipal de Educação, realizou nesta segunda-feira (18), capacitação dos professores da rede municipal, em preparação para o início das aulas do 2° semestre, que retornam nesta terça-feira (19).
Os educadores das demais escolas do ensino fundamental foram recepcionadas na Escola Socorro Frota, em um dia marcado por troca de experiências e aprendizado.
Já a formação dos professores da educação infantil aconteceu no auditório da SEME, com foco no tema “O Papel do Educador na Pré-Escola”.
A secretária municipal de Educação, Raiza Dias, esteve presente em ambas as formações, reforçando o compromisso da gestão com a valorização dos profissionais e a qualidade do ensino.
“Esse momento de formação é fundamental para que possamos alinhar nossas práticas e fortalecer o trabalho pedagógico. Nosso compromisso é garantir que cada criança de Brasiléia tenha acesso a uma educação de qualidade, com professores motivados e preparados.” destacou a secretária municipal de Educação, Raiza Dias.
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Acre
Acre inicia obras do lote II do Arco Metropolitano de Rio Branco, investimento ultrapassa R$ 107 milhões
Presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior, destaca protagonismo de empresa acreana na execução do projeto
O Governo do Acre assinou a ordem de serviço para o início das obras do lote II do Arco Metropolitano de Rio Branco, em cerimônia que contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior.
O empreendimento representa um investimento superior a R$ 107 milhões, sendo R$ 38 milhões oriundos de emenda do senador Márcio Bittar e R$ 69 milhões viabilizados por meio de operação de crédito junto ao Banco Completa.
Durante o ato, Nicolau Júnior ressaltou a relevância da obra para a infraestrutura do estado e destacou o fato de a execução estar a cargo de uma empresa local.
“Esse é um momento importantíssimo para a história do Acre. O que devemos comemorar é que essa obra será executada por uma empresa do Acre. Isso tem que ser reverenciado, pois precisamos comemorar o crescimento do nosso empresariado. São os nossos empresários que têm a capacidade de fazer nosso estado crescer”, afirmou.
Com a implantação do Arco Metropolitano, o Acre passa a contar com mais uma rodovia estadual, reforçando a integração viária e impulsionando o desenvolvimento econômico e logístico da região.
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Acre
Sem citar Magnitsky, Dino diz que lei de outro país não vale no Brasil
Ministro Flávio Dino vê ameaça à soberania e barra ações de municípios no exterior. Dino deu recado indireto aos EUA após sanções a Moraes
Por Metrópoles
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino decidiu, nesta segunda-feira (18/8), que nenhuma empresa ou órgão com atuação no Brasil poderá aplicar restrições ou bloqueios baseados em determinações unilaterais de outros países, reforçando que apenas o Judiciário brasileiro tem competência para validar medidas desse tipo.
A decisão ocorre em meio ao movimento de municípios brasileiros que recorreram a tribunais estrangeiros em busca de indenizações maiores contra a mineradora Samarco, após o rompimento da barragem de Mariana (MG).
“Desse modo, ficam vedadas imposições, restrições de direitos ou instrumentos de coerção executados por pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País, bem como aquelas que tenham filial ou qualquer atividade profissional, comercial ou de intermediação no mercado brasileiro, decorrentes de determinações constantes em atos unilaterais estrangeiros”, escreveu Dino.
Em tese, a decisão de Dino reforça a soberania da jurisdição brasileira, impedindo que medidas estrangeiras — como as sanções dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes, baseadas na Lei Magnitsky — tenham efeito automático no país. No entanto, essas restrições seguem válidas no exterior.
Moraes foi alvo da legislação norte-americana que tem como objetivo punir autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos. O governo de Donald Trump citou o processo em curso no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se tornou réu por tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. Na ocasião, o líder dos EUA acusou a Justiça brasileira de promover uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro.
Dino ressaltou que leis estrangeiras só podem produzir efeitos no Brasil mediante a devida homologação judicial ou por meio dos mecanismos formais de cooperação internacional.
“Leis estrangeiras, atos administrativos, ordens executivas e diplomas similares não produzem efeitos em relação a: a) pessoas naturais por atos em território brasileiro; b) relações jurídicas aqui celebradas; c) bens aqui situados, depositados, guardados; e d) empresas que aqui atuem. Entendimento diverso depende de previsão expressa em normas integrantes do Direito Interno do Brasil e/ou de decisão da autoridade judiciária brasileira competente”, escreveu Dino.
Ao afirmar que os entes locais são autônomos, mas não soberanos, Dino blindou a jurisdição brasileira contra Cortes externas e, ao mesmo tempo, enviou um recado mais amplo sobre a posição do país diante de pressões internacionais.
“Tratados internacionais são abertamente desrespeitados, inclusive os que versam sobre a proteção de populações civis em terríveis conflitos armados, alcançando idosos, crianças, pessoas com deficiência, mulheres. Diferentes tipos de protecionismos e de neocolonialismos são utilizados contra os povos mais frágeis, sem diálogos bilaterais adequados ou submissão a instâncias supranacionais”, escreveu Dino.
Dino também convocou uma audiência pública para tratar o tema e comunicou a decisão ao Banco Central, à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a entidades do setor financeiro.
“Atos unilaterais”
A decisão de Dino ocorre em meio ao movimento de municípios brasileiros que recorreram a tribunais estrangeiros em busca de indenizações maiores contra a mineradora Samarco, após o rompimento da barragem de Mariana (MG).
Cidades como Mariana, Ouro Preto, Resplendor, Ipaba, Aimorés e Baixo Guandu chegaram a contratar escritórios internacionais para ajuizar ações na Inglaterra contra a BHP Billiton — uma das controladoras da Samarco — em busca de compensações mais rápidas e vultosas.
O movimento foi questionado no STF pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que alegou falta de legitimidade dos municípios para litigar em jurisdições estrangeiras. Dino acatou o pedido e ressaltou que entes locais não podem propor nem manter ações em Cortes fora do país.
“Estados e municípios brasileiros estão, doravante, impedidos de propor novas demandas perante tribunais estrangeiros, em respeito à soberania nacional e às competências atribuídas ao Poder Judiciário brasileiro pela Constituição”, escreveu Dino.
O ministro acrescentou que esses fundamentos, com efeito erga omnes e caráter vinculante, valem não apenas para o caso da barragem, mas também para qualquer tentativa de tribunais estrangeiros imporem decisões unilaterais sobre a autoridade dos órgãos de soberania do Brasil. “Esse esclarecimento visa afastar graves e atuais ameaças à segurança jurídica em território pátrio”, destacou.
“Nos últimos meses, o suporte empírico dessa controvérsia se alterou significativamente, sobretudo com o fortalecimento de ondas de imposição de força de algumas nações sobre outras. (…) Nesse contexto, o Brasil tem sido alvo de diversas sanções e ameaças, que visam impor pensamentos a serem apenas ‘ratificados’ pelos órgãos que exercem a soberania nacional”, registrou Dino.
Ao fim, Dino ressaltou que, mesmo que Mariana ou outros municípios tenham entrado na Justiça inglesa, essas ações não podem produzir efeitos no Brasil sem passar pelo crivo do STF ou pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Recentemente, o STF manteve um acordo bilionário de reparação por tragédia em Mariana.
Barragem de Mariana
Em 2015, o rompimento da barragem em Mariana provocou o maior desastre ambiental do país. Houve destruição de áreas de preservação e vegetação nativa de Mata Atlântica, perda da biodiversidade, além da degradação ambiental na bacia do Rio Doce e no Oceano Atlântico.
A tragédia resultou na morte de 19 pessoas e afetou mais de 40 municípios, três reservas indígenas e milhares de pessoas. Além disso, trouxe severos prejuízos às atividades econômicas da região.
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