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Família aluga barco e segue com buscas por jovem que sumiu no Rio Acre: ‘Precisamos de uma resposta’, diz tia

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Familiares se revezam no trabalho de buscas por Roger da Silva Matos, de 18 anos, que sumiu no último sábado (15) quando tomava banho no Rio Acre

Roger Matos, de 18 anos, sumiu no Rio Acre quando nadava com amigos durante a cheia. Foto: Arquivo pessoal

Familiares de Roger da Silva Matos, de 18 anos, alugaram um barco para continuar buscando vestígios dele no Rio Acre, na capital acreana. Roger desapareceu no rio no último sábado (15) quando tomava banho com amigos na região do Centro. Os bombeiros encerraram as buscas por ele nessa quinta (20), após seis dias.

Segundo o Corpo de Bombeiros do Acre, um dos jovens que também nadava no rio contou que percebeu que Roger tinha sumido ao passar embaixo da Ponte Juscelino Kubitschek, a Ponte Metálica. O desaparecimento do jovem ocorre em meio a mais uma enchente do Rio Acre.

Neste sábado (22), Inês Matos, tia do rapaz, contou que os familiares se revezam às margens do Rio Acre desde domingo (16). Um amigo dos parentes do rapaz com conhecimento em navegação ajuda nas buscas.

“Agora estamos com um barco e um amigo da gente está pilotando. Sei que é difícil, mas uma hora a gente encontra alguma coisa dele, um sinal. Precisamos de uma resposta, queremos encontrar ele para não ficar esse vazio, não ser esquecido”, lamentou.

Após o desaparecimento de Roger Matos, o Corpo de Bombeiros e governo instalaram placas na região da Gameleira alertando que a área não é recomendada para banho.

Placas alertando para o risco de afogamento no rio estão instaladas às margens do manancial. Foto: Júnior Andrade/Rede Amazônica Acre

Irmão adolescente acompanhava

Roger Matos é o mais velho dos irmãos. Ele morava no bairro Vila Acre com o pai. No dia do desaparecimento, o jovem cuidava dos irmãos enquanto o pai trabalhava e foi convidado por amigos para ir para a Gameleira tomar tereré.

O irmão de 16 anos o acompanhou no passeio. Segundo a tia, o adolescente não entrou no rio por não saber nadar. “Não era costume ele vim, chamaram esse dia. Os amigos são todos do Bairro Vila Acre. Ele era o cabeça de casa, avisou à irmã que ia sair e ela ficou com os outros”, recordou.

Ainda segundo Inês, o jovem e os amigos já tinham decidido voltar para casa, quando resolveu dar um mergulho antes de sair. “Foi dar um mergulho para se molhar e voltar. Infelizmente, aconteceu isso. Vamos continuar até quando der”, lamentou.

Bombeiros buscaram vestígios do rapaz até quinta-feira (20). Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros do Acre

Enchente em Rio Branco

O nível do Rio Acre está acima da cota de transbordo, que é 14 metros, desde o último dia 10. Após alguns dias oscilando, as águas começaram a baixar na terça (18) e neste sábado (22) chegou a 14,76 metros.

O prefeito Tião Bocalom decretou, no último dia 14, situação de emergência devido à enchente. Já o governador Gladson Cameli decretou situação de emergência diante do aumento do nível dos rios Acre, Juruá, Purus e Envira, no dia 10 de março. Após uma semana, governo do estado alterou o decreto e acrescentou os rios Tarauacá, Abunã e Moa.

A enchente afeta mais de 31 mil pessoas em 43 bairros da capital acreana. Pelo menos 171 famílias, que totalizam 551 pessoas, estão no Parque de Exposições Wildy Viana e em duas escolas. Outras 598 foram para casa de parentes e amigos.

Em entrevista à Rede Amazônica Acre, o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão disse, neste sábado, que a expectativa é que o nível do rio continue baixando lentamente. A previsão aponta que, dentre 72 horas, as águas se aproximem da cota de alerta, 13,50 metros.

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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