Acre
Falso engenheiro é preso em Epitaciolândia após ser reconhecido por delegado

Adenilton já tem duas passagens pela Penal por estelionato e se apresentava com dois nomes e engenheiro civil – Foto: Alexandre Lima
Alexandre Lima
Se encontra detido numa das celas da delegacia de Epitaciolândia, Adenilton Ferreira de Souza (47), pelo crime de estelionato no município desde o ano de 2013. O mesmo vinha sendo procurado pela justiça acreana, após ser acusado de ter enganado uma vítima que mora na zona rural e foi lesada em cerca de R$ 14 mil reais.
A detenção do estelionatário, aconteceu quando o delegado Sérgio Lopes, esteve visitando a prefeitura e se deparou com o homem e o reconheceu, através de fotos que foram apresentadas por uma de suas vítimas. Após esse tempo, Adenilton já estava se apresentado engenheiro civil com o nome de Fernando Augusto de Figueiredo.

Carteira funcional apresentada por Adenilton quando foi abordado pelo delegado de Epitaciolândia – Foto: Alexandre Lima
Antes, o mesmo já teria se apresentado como Carlos, mas foi identificado por um policial que havia trabalhado no presídio estadual, Francisco de Oliveira Conde, localizado na capital, pelo mesmo crime previsto no Código Penal (171) de estelionato.
Adenilton deverá esperar ser transferido novamente para o presídio nas próximas horas, uma vez que se encontrava com uma carteira onde se apresentava como engenheiro que trabalhava na obra dos hospital de Brasiléia, e até no lado boliviano. Quando foi detido, se encontrava na prefeitura de Epitaciolândia tentando fechar contratos.
O acusado tentou se passar antes de apresentar a carteira funcional de engenheiro falsificada, com o nome de José Roberto. O caso será encaminhado ao Ministério Público e Judiciário do Acre.
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Acre
Moradores fecham URAP em protesto contra troca de coordenador no Calafate

Foto: David Medeiros/ac24horas
Insatisfeitos com a substituição do coordenador da unidade, moradores da região do Calafate bloquearam o acesso à URAP Rosângela Pimentel, em Rio Branco, na manhã desta quinta-feira (15). O protesto, que impediu a entrada de pacientes e servidores, reivindica a permanência de Francisco, gestor anterior da unidade. Segundo os manifestantes, a mudança teve motivação política e desconsiderou a opinião da comunidade atendida.
A unidade atende também os bairros Ilson Ribeiro, Portal da Amazônia, Jequitibá e outros da regional. No local, um abaixo-assinado com mais de 3,5 mil assinaturas está sendo apresentada em forma de protesto. Devido ao bloqueio, uma fila consideravelmente grande se formou do lado de fora da unidade, com moradores que aguardavam atendimento e foram surpreendidos pelos portões fechados. Enfermeiros, médicos e demais servidores também não conseguiram acessar o local.

Foto: David Medeiros/ac24horas
“Trocaram o nosso gestor. Isso foi um acordo político. A gente não aceita porque o Francisco é uma pessoa maravilhosa. Ele cuida dos idosos, das crianças, dos deficientes, dos centros de recuperação. Está ali pra comunidade 24 horas”, afirmou Vilma Rocha, representante do bairro Ilson Ribeiro.
Segundo ela, o coordenador anterior tem atuação direta na URAP e auxilia até mesmo pacientes sem ficha. “Muitas vezes as pessoas chegam aqui de madrugada e não conseguem pegar ficha. Mas ele sempre dá um jeito de atender todo mundo”, completou.
Outra moradora, Cibele, secretária do bairro Portal da Amazônia, também se posicionou contra a troca. “Ele conhece a realidade de cada bairro. Quando a gente vem pra uma unidade de saúde, já vem debilitado, e ele trata a comunidade com amor. Tira do bolso dele quando precisa. E por que, na época da eleição, ninguém vem consultar a comunidade antes de fazer essas mudanças?”, questionou.
O presidente da região Aroeira, pastor Aroldo, reforçou que a manifestação não tem previsão de terminar. “Só vamos sair daqui quando um representante vier nos dar uma resposta. Se não tivermos essa resposta, vamos continuar segunda, terça, quarta, quinta… até o prefeito ouvir a nossa voz”, afirmou.
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Estado do Acre institui Comissão para apurar violações da ditadura militar

Foto: reprodução/internet
O Conselho Estadual de Direitos Humanos e Cidadania (CEDHC) do Acre oficializou, por meio da Resolução nº 02, a criação da Comissão Estadual de Verdade e Memória (CEVEME), voltada ao reconhecimento e apuração de graves violações de direitos humanos ocorridas no estado durante o regime civil-militar brasileiro. A iniciativa se insere em um esforço mais amplo de reparação histórica e resgate da memória de vítimas da repressão entre 1964 e 1985. A resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (15).
A medida leva em conta dispositivos constitucionais e legais que reconhecem os abusos cometidos por agentes estatais no período, como o artigo 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) e as Leis Federais nº 9.140/1995 e 12.528/2011, que instituíram a Comissão Nacional da Verdade (CNV). Inspirada nas recomendações finais da CNV, a criação da CEVEME visa dar visibilidade aos episódios de perseguição política, prisões arbitrárias, torturas, execuções e outras formas de violência praticadas sob a chancela do regime autoritário.
A Comissão será composta por representantes de diversos setores da sociedade civil e instituições públicas, incluindo o Ministério Público Federal e Estadual, a Universidade Federal do Acre (Ufac), o Instituto Federal do Acre (Ifac), os Arquivos Públicos Estadual e Nacional, a Comissão de Anistia e a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Familiares de vítimas também terão espaço garantido. A coordenação dos trabalhos será feita pelo próprio CEDHC, órgão deliberativo vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.
Entre as atribuições da CEVEME estão a coleta de depoimentos de vítimas e familiares, a investigação sobre estruturas e agentes envolvidos nas violações, e a proposição de políticas públicas de reparação e não repetição. Também está prevista a realização de audiências públicas e a articulação de ações educativas e memoriais voltadas à preservação da história e à valorização dos direitos humanos.
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Acre
Estado convoca aprovados da seleção para brigadistas para curso de formação

Foto: Reprodução
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) do Acre divulgou nesta quinta-feira, 15, o resultado final do processo seletivo simplificado para a contratação de brigadistas comunitários que atuarão na prevenção e combate a incêndios florestais em Unidades de Conservação Estaduais. A lista contempla os classificados nos Testes de Aptidão Física (TAF) e de Habilidades no Uso de Ferramentas Agrícolas (THUFA), realizados no dia 7 de maio.
O processo seletivo, conduzido pela Comissão de Avaliação instituída pela Portaria nº 17/2025, selecionou candidatos para atuar em áreas prioritárias de conservação ambiental, como a Floresta Estadual do Antimary, a Área de Proteção Ambiental (APA) São Francisco, a APA Lago do Amapá, a Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Japiim Pentecostes e o Complexo de Florestas Estaduais do Rio Gregório.
Os classificados estão agora convocados para participar do curso de formação de brigadas, que ocorrerá entre os dias 20 e 22 de maio, das 8h às 18h, em locais estratégicos próximos às respectivas unidades de conservação. As aulas teóricas e práticas serão ministradas por equipes técnicas especializadas, com foco em táticas de prevenção e controle de queimadas, uso de equipamentos de segurança e primeiros socorros.
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