Cotidiano
Fachin multa Haddad em R$ 176,5 mil por irregularidade na campanha de 2018
Campanha petista foi acusada de pagar para promover propaganda negativa de Bolsonaro na internet, o que não é permitido

Fernando Haddad durante coletiva de imprensa no último dia 15 Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
O ministro Edson Fachin , do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), multou em R$ 176,5 mil o ex-prefeito de São Paulo e candidato do PT à Presidência da República em 2018, Fernando Haddad , e a coligação “O Povo Feliz de Novo”, que o apoiava. A decisão foi tomada em processo no qual o presidente Jair Bolsonaro acusou o rival na disputa de impulsionar — pagar para promover na internet — propaganda negativa contra sua candidatura.
A lei permite impulsionamento apenas para promoção do próprio candidato. Um concorrente a cargo eletivo também pode fazer críticas a outro, mas não pode pagar para impulsioná-las.
A campanha de Bolsonaro também havia processado o Google, mas Fachin não multou a empresa de tecnologia. O antigo relator do processo, o ministro Luis Felipe Salomão, já havia dado liminar determinando que o Google parasse de impulsionar o conteúdo. Segundo a empresa, a campanha de Haddad pagou R$ 88,3 mil para isso.
No processo, Haddad e a coligação “O Povo Feliz de Novo”, que o apoiava, disseram que não houve comprovação de que eles eram os responsáveis pelo site com propaganda negativa. E afirmaram que o impulsionamento de seu conteúdo foi legal, uma vez que não foi demonstrado haver conteúdo de teor negativo.
A defesa de Haddad e de sua campanha também sustentou que o site tratava “unicamente da reprodução de matéria jornalística amplamente divulgada”. Tentou alegar ainda que, com o fim da campanha eleitoral do ano passado, o caso deveria ser arquivado.
O conteúdo impulsionado tinha o título “Jair Bolsonaro| Escolha Triste do Brasil| Diz New York Times”. Para Fachin não há “dúvidas que o referido site trazia conteúdo desfavorável à campanha do representante Jair Messias Bolsonaro”. Fachin argumentou ainda que o site promovido não se limitava a reproduzir a reportagem, mas também fazia comentários próprios com “críticas desfavoráveis e ofensivas ao candidato adversário”.
André de Souza
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Calegário propõe criação de Frente Parlamentar para combate a crimes virtuais
Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (9), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Fagner Calegário destacou a importância da audiência pública realizada no dia 28 de março, que discutiu os impactos dos crimes cibernéticos na sociedade. A audiência foi proposta em parceria com a seccional acreana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e presidida pelo advogado Rodrigo Aiache.
Calegário enfatizou que a audiência foi um marco para a discussão do tema no Estado e que, a partir desse debate, foi possível avançar para a formalização de medidas concretas. “O que me traz aqui hoje é a necessidade de dar seguimento ao que foi tratado na audiência pública. Protocolamos hoje a criação da Frente Parlamentar com a assinatura de Vossa Excelência e de outros colegas parlamentares, com o objetivo de combater os crimes virtuais de forma articulada”, explicou.
O parlamentar reforçou ainda, que os crimes cibernéticos têm causado prejuízos significativos à sociedade acreana e que o Poder Legislativo tem o dever de atuar de forma proativa na construção de políticas públicas de enfrentamento. “Queremos, com essa Frente Parlamentar, reunir especialistas, instituições e a sociedade civil para discutir estratégias e criar instrumentos legais que fortaleçam o combate a esses crimes”, finalizou.
Texto: Andressa Oliveira
Foto: Sérgio Vale
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Polícia prende ex-juiz suspeito de manipular jogos da série B do Brasileiro
D’Guerro Batista Xavier teria participado de esquema que movimentou R$ 11 milhões

Reprodução.
O ex-árbitro D’Guerro Batista Xavier, de 46 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (9) em João Pessoa (PB) por suspeita de participação em um esquema de manipulação de jogos da série B do Campeonato Brasileiro.
A Operação Jogada Marcada foi deflagrada pela Polícia Civil de Goiás, com o apoio das polícias do Ceará, do Espírito Santo, do Maranhão, da Paraíba e de Pernambuco, onde também foram cumpridas medidas judiciais.
Ao todo, a operação cumpriu sete mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão.
O esquema teria movimentado cerca de R$ 11 milhões, inclusive por meio de plataformas de apostas esportivas. Segundo os investigadores, foi identificada uma estrutura hierárquica do grupo criminoso, com financiadores, intermediários e executores, dentre eles, jogadores, treinadores e dirigentes de clubes alvos da operação.
Fonte: CNN
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UFC: Ladrão invade estúdio e rouba cinturão de campeão
Henry Cejudo ganhou o primeiro cinturão no MMA em 2018

Cinturão de campeão do UFC é roubado • Reprodução / Instagram
O campeão do UFC, Henry Cejudo, foi vítima de um roubo na madrugada desta terça-feira (8), nos EUA.
O objeto roubado dentro de seu estúdio foi o primeiro cinturão conquistado pelo mexicano no UFC, em 2018. Em um vídeo publicado no Instagram, o produtor do lutador, Dylan Rush, explica o momento do furto.
“Alguém invadiu o estúdio do Henry ontem à noite às 4h45 da manhã e roubou seu primeiro cinturão do UFC enquanto eu dormia no sofá. Acordei e vi o cara parado lá por 2 minutos, pensando que era o Henry, porque estava escuro. Aí ouvi um estrondo, a prateleira caiu e o cara saiu correndo”, afirmou.
Carreira
Antes do MMA, Cejudo foi campeão olímpico em Pequim 2008 e Pan-Americano no Rio de Janeiro 2007 na luta livre olímpica.
Em 2014, ele foi contratado pelo UFC. Cejudo venceu seu primeiro cinturão em 2018 na categoria peso-mosca. Em 2019, o lutador subiu para a categoria peso-galo e também foi campeão.
Fonte: CNN
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