Acre
Facções criminosas nasceram em presídios, de onde comandam as execuções e o tráfico de drogas
Com a chegada das facções no Acre, B13 iniciou uma guerra letal contra o Comando Vermelho e recebeu apoio do PCC para tentar exterminar os rivais no estado.
Da redação Marcus José com jornais do acre
A reportagem divulgada pela BBC apresentou dados que cairão como uma bomba no setor de Segurança Pública do Governo do Acre.
Além de relembrar episódios trágicos ocorridos durante o ano de 2017, dados apresentados trazem mais uma vez à tona um arsenal de falhas do sistema de Segurança do Estado e coloca em cheque a eficiência dos setores responsáveis.
Querendo impedir a chegada e dominação do tráfico por parte das facções criminosas CV (Comando Vermelho) e PCC (Primeiro Comando da Capital), ambas criadas no interior de presídios do Sudeste brasileiro, lideranças do crime que comandavam as mazelas acreanas resolveram unir forças em 2013 e dar início a facção Bonde dos 13, ou como é popularmente conhecido, o B13. A sigla deu início a uma onda de terror e guerra territorial por pontos de vendas de drogas e por um período de tempo, teve controle das rotas de tráfico do Acre.
A gestão das facções no Acre tem atividades dentro e fora dos presídios
Estudos a respeito do sistema penitenciário no país apontam para um abandono por parte do Estado, e uma “adoção” por parte do poder público, que assim estaria “legitimando” as facções criminosas dentro deles. Longe da calmaria aparente do cárcere privado, os chefões dos grupos criminosos ampliam seus negócios através de “braços” das facções, impactando em mais homicídios na guerra pelo controle do tráfico de drogas nas regionais do Acre e cidades interioranas.
Reconhecendo as falhas de policiamento nas fronteiras e a falta de recursos do crime presentes no Estado, as facções de maior alcance a nível nacional resolveram então entrar na briga pela zona do tráfico na Amazônia e envia homens, armamentos e ordens dadas diretamente pelas maiores cabeças do crime organizado do Brasil.
Estudo do Ministério Público Estadual e relatório da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado, a DECCO, demonstram que esse controle de território ultrapassou os muros penitenciários.
Assim se alastram pelos bairros de Rio Branco e até no interior. E o mais grave, o crescimento das organizações criminosas está diretamente ligado ao aumento da violência no estado.
Os dados analisados mostram que até o ano de 2012, o número de homicídios registrado em todo o estado ficava relativamente em uma média. Após a criação do Bonde dos 13, dentro da Unidade de Recuperação Social Francisco de Oliveira Conde (FOC) no pavilhão J, as taxas de homicídios subiram drasticamente.
Como mostra o gráfico que consta no relatório da DECCO, de setembro a novembro de 2017, o número de homicídios saltou de 203 para 460. O crescimento assustador da violência levou o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre, Rodrigo Curti, titular da 10ª Promotoria Criminal de Rio Branco, a se manifestar pelas redes sociais, afirmando que, se o Acre fosse um país, estaria entre os quatro mais violentos do mundo. “Novembro: 461 homicídios registrados no Estado do Acre. Taxa de 55,5 homicídios para cada 100.000 habitantes”, escreveu o promotor.
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De fato, 2017 foi o ano mais violento da década. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança (Sesp), o estado registrou pouco mais de 300 homicídios em 2016. Ano passado, até novembro, eram mais de 460 mortes.
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Com a chegada eminente das facções ao Acre, o B13 iniciou uma guerra letal contra o Comando Vermelho e recebeu apoio do PCC para tentar exterminar os rivais e monopolizar o mercado das drogas no Estado.
Sufocado pelo crescimento do Bonde dos 13, considerado, de acordo relatório do Ministério Público como maior facção do estado, o Comando Vermelho teria dado autonomia às suas lideranças para agir da forma como quiserem em seus territórios, uma queda de braço que ao mesmo tempo estende os sustentáculos das facções, fazendo vítimas entre as “famílias” e centenas de inocentes, pessoas que muitas vezes estão no lugar errado, na hora errada.
Para o delegado Messias Ribeiro, a perda de controle dentro dos presídios – com os presos organizando as ações – impactou fora dos muros. A análise semelhante tem o Ministério Público Estadual que ao declarar o Bonde dos 13 como um produto de estado ausente, afirma que apesar de não se tratar de fenômeno recente, “o crescimento dessas organizações criminosas representa uma grave ameaça não apenas à sociedade, mas também ao próprio estado democrático de direito”.
De fato, a influência que os grupos criminosos exercem, principalmente pelo grau de lesividade penais praticados, vem mudando a rotina da sociedade, mexendo até na prática daquilo que é mais sagrado.
“Com o poder público impotente, a sociedade civil procura se adaptar a essa realidade, mesmo com sentimento ilusório de segurança. As Igrejas Evangélicas, principalmente nos finais de semana, alteraram o horário dos cultos para que os fieis cheguem mais cedo na volta pra casa. Vivemos um estado de calamidade pública”, disse o presidente da Associação dos Ministros Evangélicos (Ameacre), pastor e teólogo Paulo Machado.
É do setor de inteligência e análise criminal da Policia Militar outro documento que a reportagem teve acesso exclusivo que mostra o crescimento da violência nas regionais e no interior do estado. A Baixada da Sobral, em Rio Branco, é a considerado o lugar mais violento, nos bairros da regional, os crimes violentos letais cresceram 330%.
O crescimento das facções também exerceu forte influência nas cidades do interior. Em Porto Acre, foram 11 mortes até a metade do ano de 2017. O aumento de homicídios foi de 1.000%. Depois vem Sena Madureira, com 650% no registro de mortes violentas.
Nova filosofia de trabalho
Em entrevista aos jornais do acre, o coronel Marcos Kinpara, que atuou nas Forças de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), comandou tropas em missões no Sudão do Sul, na África, há três anos e há 20 anos pertence a Polícia Militar do Acre, prometeu uma nova filosofia de trabalho. “Eu gosto de estar na rua”, disse o oficial.
O novo comandante da PM prometeu a volta de um dos grupamentos mais elogiados da corporação, o policiamento das bicicletas. Kinpara está ouvindo a tropa e fazer um diagnóstico que será apresentado ao governador Sebastião Viana.
“Eu sei que um policial só trabalha se ele tiver condições. Eu tenho que dar essas condições pra eles. Tenho que ouvir eles primeiro. Uma das minhas primeiras atitudes é visitar as unidades e conversar com os policiais para entender e fazer um diagnóstico de como que está a nossa Polícia Militar.” Concluiu o coronel.
Resposta do Estado
Com execuções em curso e declarações amplamente divulgadas em aplicativos de mensagens, a guerra entre facções gerou o clima de pânico e medo entre a população acreana. As Forças de Segurança do Estado prontamente responderam com uma força tarefa de ações ostensivas nas ruas da Capital e demais cidades do Acre. O policiamento foi reforçado, o monitoramento de pontos de conflito foi intensificado e as rotas vistas como possíveis pontos de venda de drogas passaram a ser ainda mais vigiados.
Mesmo com todo esforço das polícias, as execuções continuam e ocorrer uma atrás da outra. Mas afinal, de onde partiam as ordens? Quem escolhia os alvos? Como parar as ações do crime organizado?
Atrás das Grades
O Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen/2016) definiu que, a cada 100 mil habitantes, o Acre tem uma taxa de aprisionamento de 647 de presos, o que corresponde ao dobro da média nacional. Dentro destas estatísticas, 45% dos detentos são jovens com idades entre 18 e 24 anos, convivendo em ambiente hostil, onde as maiores cisões e acordos entre facções criminosas são organizados.
Em 2017, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou uma inspeção nos presídios acreanos e definiu o sistema como superlotado e disputado pelas facções criminosas. As declarações dadas por um secretário da Polícia Civil à reportagem da BBC, elucidam um pouco a origem das ordens para execuções e caminhos do tráfico no Acre.
Portela teria afirmado que não é difícil entender a origem da violência que assola o Estado. De acordo com ele, as facções enviam ordens de presídios fora do Acre para que os “soldados do crime” as executem aqui.
O Sistema Prisional acreano respondeu com a inclusão do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) em suas atividades e fez a transferência de presos que seriam considerados perigosos e de alta influência no crime local. Por último, foram instalados bloqueadores de celulares nos maiores presídios da Capital, para evitar o contato dos presos com mudo externo, o que desencadeou greves de fome e revoltas nos presídios, rapidamente controladas pelos agentes.
De cidade pacata a capital da violência
Rio Branco é uma das menores capitais do Brasil, com 380 mil habitantes. Com tamanho de cidade de interior, sua rotina já foi a de uma cidade pacata. Para enfrentar o calor amazônico, era comum colocar cadeiras em frente de casa, conversar com vizinhos, ver a vida passar.
Mas, ao longo dos anos, as pessoas trocaram o lado de fora pelo lado de dentro de casa, colocaram grades nas janelas, aumentaram os muros. Hoje, moradores e autoridades relatam que há bairros inteiros controlados por facções.
As estatísticas são a prova dessa transformação. Até 2015, a taxa de homicídio de Rio Branco era equivalente à do conjunto das capitais do Brasil – 34 por 100 mil habitantes. No ano seguinte, saltou para 62 por 100 mil, colocando Rio Branco entre as cinco capitais mais violentas do país. Para comparação, a taxa de São Paulo é inferior a 15 por 100 mil.
O ano de 2016 foi só o começo. Em 2017, a taxa de homicídios de Rio Branco deve ultrapassar 75 por 100 mil habitantes, de acordo com o número de assassinatos registrado até novembro pelo Observatório de Análise Criminal, do Ministério Público do Acre. Pode ser a maior entre todas as capitais brasileiras no ano passado, de acordo com projeções feitas pela BBC Brasil – os números oficiais devem ser divulgados no final deste ano.
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Neste ano, a onda de violência continua. A jornalista acreana Lília Camargo, especializada em cobertura policial, está fazendo a contagem das mortes. Todas as semanas, ela reúne informações primárias de diversas fontes – entre elas, nos 30 grupos de WhatsApp que administra – e depois confere os dados com autoridades policiais.
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O motivo desse trabalho? “Temos dificuldade para conseguir dados na Secretaria de Segurança Pública. Sem essa lista, a gente perde o controle de quantas pessoas estão morrendo”, explica Lília.
Só nas duas primeiras semanas do ano, a lista da jornalista mostra 20 pessoas assassinadas em Rio Branco. Pode parecer pouco. Mas, guardadas as proporções, é como se 632 homicídios tivessem ocorrido em São Paulo em 14 dias. De fato, esse foi o número de vítimas de assassinato na capital paulista, mas ao longo de 11 meses, de janeiro a novembro de 2017.
Disputa de facções na Amazônia
A chave para entender essa explosão de violência não está no Acre, mas no Sudeste. Em 2016, as principais facções do país, o PCC, de São Paulo, e o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, racharam.
Acredita-se que, a partir daquele ano, o PCC tenha passado a controlar rotas de entrada de droga do Paraguai para o Brasil. Isso teria acirrado a disputa por rotas alternativas. A Amazônia brasileira entrou então no foco do tráfico.
“A curva de homicídios no Acre, a partir de 2016, reflete muito bem a cisão das organizações criminosas”, afirma o promotor Bernardo Albano, coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Acre.
De acordo com especialistas em segurança pública, a disputa pelo tráfico na Amazônia contribuiu para o aumento da violência em diversos Estados da Região Norte. Mas foi no Acre que o número de homicídios cresceu mais. Por quê?
“É a situação inversa de São Paulo. Em São Paulo, não há esses números porque o PCC dominou tudo, não tem confronto. No Amazonas, também há uma facção dominante. Já no Acre, há um equilíbrio de forças entre as facções beligerantes. Isso gera uma disputa sangrenta entre elas”, afirma Albano.
Segundo o Observatório de Análise Criminal do Acre, ligado ao Ministério Público, drogas e acerto de contas teriam sido as motivações de 14% dos homicídios ocorridos no Estado em 2013 – 33 casos. O percentual subiu para 49% em 2017 – 236 casos. É um crescimento de seis vezes em quatro anos.
Além das mortes na disputa do tráfico, a Ouvidoria da Secretaria de Direitos Humanos do Acre tem recebido denúncias contra policiais. Segundo o Anuário de Segurança Pública, o número de mortes decorrentes de intervenção policial no Acre subiu de 10 para 25 entre 2015 e 2016. Também “há denúncias de mortes provocadas por membros do poder público e atribuídas a facções”, afirma o ouvidor Valdecir Nicácio.
Essa não é a primeira vez que o Acre ganha destaque nacional devido à violência. No final dos anos 1990, o coronel da PM e então deputado federal Hildebrando Pascoal foi acusado de chefiar a organização de um esquadrão da morte, e condenado por homicídio, formação de quadrilha e narcotráfico.
Seu crime mais notório foi a morte do mecânico Agílson Firmino, cujo corpo foi esquartejado com uma motosserra. O filho de Firmino, de 13 anos, também foi morto. Além disso, duas testemunhas foram assassinadas.
“Em 1999, o Acre conseguiu desbaratar o crime organizado, na figura do Hildrebrando Pascoal. Achávamos que não precisávamos fazer mais nada. Aí, o crime avançou novamente”, afirma um membro do governo do Acre, em anonimato.
Dificuldades de investigar e controlar as fronteiras
Mas tomar providências não tem sido fácil para as autoridades do Acre. No caso de Déborah, a Secretaria de Polícia Civil diz que identificou, mas não localizou, um adolescente que teria participado do crime. “As dificuldades são enormes, pois ninguém tem informações no local onde foi deixado o corpo – ou teme repassá-las”, diz a nota enviada pelo órgão.
“A polícia não está conseguindo investigar. Vivemos em um Estado Amazônico, com uma densidade demográfica muito baixa. As pessoas são mortas nas matas, estradas, em locais onde não há câmera de segurança, testemunha. Isso dificulta muito o trabalho da polícia”, afirma o promotor Rodrigo Curti.
Tão ou mais difícil que enfrentar os homicídios é combater o tráfico de drogas na Amazônia. “A cocaína é muito barata nos países vizinhos. O menino sai de manhã do Acre de moto e volta à tarde com três quilos de cocaína, sem passar por bloqueio policial, só usando estradas secundárias”, afirma Nicácio, da Secretaria de Direitos Humanos do Acre.
As fronteiras são pouco vigiadas, o que faz as autoridades estaduais criticarem o governo federal. “A gente não tem o apoio necessário da União. As fronteiras estão abertas. Os efetivos do Exército, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal são pequenos”, afirma Carlos Portela, Secretário de Polícia Civil do Acre.
“Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras: Narcotráfico, uma emergência nacional”, em Rio Branco, no Acre. O evento que aconteceu em outubro de 2017, teve como objetivo principal discutir a instituição do Sistema Nacional de Segurança Pública
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Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou que investiu R$ 49,7 milhões no aperfeiçoamento profissional e reequipamento das instituições de segurança pública do Acre em 2017 – tanto para policiamento urbano como de fronteira. Além disso, disse que repassou mais R$ 16 milhões para construção, reforma e aparelhamento dos presídios, também no ano passado.
Um dos Estados que mais aprisionam no país
Todas as três facções que disputam o território do Acre nasceram em presídios – mas em Estados e anos diferentes. O Comando Vermelho, no Rio, em 1979. O PCC, em São Paulo, em 1993. Já o Bonde dos 13 teria surgido no Acre em 2013, como uma união de criminosos locais para fazer frente à chegada das facções do Sudeste. Também é dentro do sistema prisional que ocorrem as principais alianças e cisões entre os grupos criminosos.
O Acre tem a segunda maior taxa de aprisionamento do país, de 657 para cada 100 mil habitantes, quase o dobro da média nacional – o campeão é Mato Grosso do Sul (697). Também é o Estado com a maior proporção de presos jovens – 45% têm entre 18 e 24 anos. Os dados são do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen 2016).
Em inspeção realizada em 2017, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) definiu o sistema prisional do Acre como superlotado e disputado por facções criminosas. Das 13 unidades prisionais, dez são “péssimas”, de acordo com informações apuradas por juízes criminais e compiladas pelo CNJ. O Instituto de Administração Penitenciária do Acre não respondeu ao pedido de entrevista da BBC Brasil.
Como tentativa de conter a força das facções, o Acre instalou bloqueadores de celulares em presídios, introduziu o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) – com maior grau de isolamento e de segurança – e fez a transferência de presos. Além disso, foi criado o Retina, um sistema de inteligência premiado pelo CNJ – por questões de segurança, ninguém fala sobre ele.
“Não é difícil de entender porque estamos vivendo essa onda de violência. Vem ordem de facção e de presídio de fora do Estado para pessoas praticarem crimes aqui”, afirma Portela, secretário de Polícia Civil.
“O Estado do Acre não é um estudo de caso a parte. Qualquer lugar do território nacional está enfrentando essa situação. Educação e saúde têm fundos constitucionais previstos. A segurança não tem. Nunca ninguém previu”, conclui.
Desde 2014, o Brasil ultrapassou a marca de 60 mil homicídios por ano.
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Ação do GIRO do 8º BPM prende dois por tráfico de drogas em Sena Madureira
Patrulhamento no bairro Cristo Libertador resultou na apreensão de mais de dois quilos de maconha e outras substâncias ilícitas
Uma ação do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (GIRO), do 8º Batalhão da Polícia Militar, resultou na prisão de dois suspeitos por tráfico de drogas no bairro Cristo Libertador, em Sena Madureira.
A ocorrência foi registrada durante patrulhamento ostensivo e preventivo, quando os policiais perceberam uma movimentação considerada suspeita em uma residência. Ao notarem a aproximação da viatura, dois indivíduos tentaram fugir, mas foram alcançados e abordados pela guarnição.
Durante a revista pessoal e as buscas no imóvel, os militares encontraram aproximadamente 2,1 quilos de maconha, cerca de 40 gramas de uma substância semelhante à pasta base de cocaína, além de uma balança de precisão, uma faca, dinheiro em espécie e aparelhos celulares.
Diante do flagrante, os dois receberam voz de prisão e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil, juntamente com todo o material apreendido, onde foram adotados os procedimentos legais cabíveis.
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Atuação da Secretaria de Habitação e Urbanismo fortalece políticas públicas e impulsiona o desenvolvimento dos municípios em 2025
A Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb) consolidou-se em 2025 como um dos pilares das políticas públicas voltadas à garantia do direito à moradia no Acre. Ao longo do ano, a pasta avançou na implementação de programas habitacionais e urbanísticos que beneficiaram diretamente famílias em situação de vulnerabilidade social, promovendo não apenas o acesso à casa própria, mas também mais dignidade, segurança e qualidade de vida para milhares de acreanos.
A atuação da pasta tem impacto direto na vida das pessoas, ao levar estabilidade a milhares de famílias. A política habitacional é fundamental para assegurar direitos básicos, organizar o crescimento das cidades e promover inclusão social, especialmente para comunidades que historicamente enfrentam dificuldades de acesso à moradia adequada.

Os resultados de 2025 também são fruto da parceria entre os governos estadual e federal, que tem possibilitado a ampliação de investimentos e a execução de projetos em diferentes regiões do Acre. Essa cooperação tem fortalecido as ações da Sehurb e contribuído para diminuir as desigualdades sociais, promovendo desenvolvimento urbano e social de forma mais equilibrada em todo o estado.
Ao fazer um balanço das ações desenvolvidas ao longo desse ano, o titular da secretaria, Egleuson Santiago, destaca os principais avanços alcançados pela pasta e ressalta o fortalecimento das políticas públicas voltadas à moradia e ao ordenamento urbano no Acre.
“O ano foi marcado por avanços significativos na política habitacional do Acre. A Sehurb conseguiu ampliar ações, acelerar processos e levar moradia às famílias acreanas, graças ao apoio firme do governador Gladson Camelí e da vice-governadora Mailza Assis, que têm sido parceiros fundamentais para que esse trabalho chegue a quem mais precisa”, afirma.

Sorteios de unidades habitacionais
Como parte das ações que marcaram o ano de 2025, a Sehurb promoveu uma série de sorteios de unidades habitacionais em diferentes regiões do estado, garantindo um processo transparente e justo para a seleção das famílias beneficiadas e fortalecendo a política pública de acesso à moradia no Acre.
Esses momentos foram acompanhados pelo governador Gladson Camelí e pela vice-governadora Mailza Assis, o que reforça o compromisso do governo do Estado em cuidar das pessoas e em garantir que o processo de seleção das famílias seja realizado de maneira responsável e participativa.

Na capital, Rio Branco, os sorteios concentraram o maior volume de unidades habitacionais ao longo do ano. Foram selecionadas 500 famílias para novas residências, além do sorteio dos endereços de 383 unidades habitacionais na Cidade do Povo, consolidando avanços importantes na política estadual de moradia.
As ações da Sehurb também ultrapassaram o eixo da capital e chegaram a municípios do interior, ampliando o alcance das políticas habitacionais. Em Xapuri, o governo, com a presença da vice-governadora, realizou o sorteio de 100 unidades habitacionais, beneficiando famílias que aguardavam a oportunidade da casa própria.

Em Assis Brasil, outras 11 unidades habitacionais foram sorteadas, sempre com transmissão ao vivo, para garantir transparência e participação social. Além da seleção, as iniciativas sinalizam a construção de novas moradias nessas cidades, reforçando o desenvolvimento regional em todas as regiões do Acre.
“As unidades habitacionais que já estão em construção representam muito mais do que obras, simbolizam segurança, dignidade e esperança para famílias em situação de vulnerabilidade social. Cada casa entregue é uma transformação real na vida das pessoas, garantindo um lar digno e melhores condições para o futuro”, pontua o secretário Egleuson.
Conferência Estadual das Cidades
Com foco nas realidades específicas de cada município acreano, a Sehurb concretizou, nos dias 20 e 21 de agosto, a 6ª Conferência Estadual das Cidades, consolidando o evento como um dos principais marcos da atuação da Secretaria ao longo do ano. Com apoio do Ministério das Cidades, o encontro reuniu representantes dos 22 municípios, autoridades estaduais e movimentos sociais, promovendo um amplo debate sobre os desafios e caminhos para o desenvolvimento urbano sustentável no Acre.
Orientada pelo tema “Construindo a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano: caminhos para cidades inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social”, a conferência deu continuidade ao processo iniciado nas etapas municipais, consolidando propostas e resultando na escolha de 33 delegados para representar o Acre na Conferência Nacional das Cidades, realizada em outubro, em Brasília (DF).

Por meio de palestras e plenárias temáticas, os participantes debateram pautas como moradia digna, cidadania, saneamento básico, mobilidade urbana e sustentabilidade. As propostas aprovadas passaram a integrar a etapa em Brasília, consolidando a contribuição do Acre para a construção da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano.
A vice-governadora Mailza Assis participou do encontro e destacou a conferência como um espaço democrático de escuta e construção coletiva. Na ocasião, a gestora ressaltou que as conferências transformam as demandas da população em ações concretas, reafirmando o empenho do Estado em colocar em prática as propostas apresentadas, com foco no crescimento sustentável e na valorização das pessoas, garantindo voz a ribeirinhos e povos da floresta.

Assinaturas de ordem de serviço
Ao longo de 2025, a Sehurb também teve papel estratégico na liberação de obras e na assinatura de diversas ordens de serviço que marcaram o avanço da infraestrutura pública no Acre. As ações salientam o comprometimento do governo do Estado em investir não apenas em moradia, mas também na melhoria de prédios, espaços e equipamentos públicos essenciais ao funcionamento das políticas sociais.
Entre os destaques do ano, a vice-governadora Mailza Assis assinou a ordem de serviço para a revitalização da sede da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), obra que garantiu melhores condições de trabalho aos servidores e atendimento mais digno à população. A revitalização foi planejada pela Sehurb e contemplou uma área construída de 1.359,89 m², com investimento estimado em R$ 2,5 milhões, dos quais R$ 2,3 milhões foram viabilizados por meio de emenda parlamentar da vice-governadora, quando atuava como senadora.

Na área habitacional, mas com foco também no desenvolvimento rural, o governo do Estado firmou contrato para a construção de 50 casas na zona rural do Bujari, com investimento de R$ 5,9 milhões. A iniciativa beneficiou famílias que vivem fora do perímetro urbano.
A moradora Maria do Socorro Maciel, de 64 anos, é uma das beneficiadas. Emocionada, ela destacou a importância do projeto para sua vida: “Aqui é meu refúgio, aqui sinto paz e tranquilidade. Fico muito feliz de estar construindo aqui nessa terra que tanto amo. Esse apoio do governo veio em boa hora para mim e para os vizinhos.”
Já Francisca Couto Araújo recebeu a equipe em seu terreno e agradeceu o empenho do governo: “Estamos todos bastante felizes de ter o nosso terreno e nossa casa sendo construída com esse apoio. Quero que o governador volte quando ela estiver pronta e veja o que conseguimos construir.”
Outro marco de 2025 foi a assinatura de novas ordens de serviço na Cidade do Povo, em Rio Branco, que garantiram investimentos considerados históricos nas áreas de habitação, segurança pública e educação. As obras autorizadas consolidaram a atuação da Sehurb como agente fundamental no planejamento e na execução de projetos estruturantes, contribuindo para a modernização dos espaços públicos e para a melhoria da qualidade de vida da população acreana.

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Regularização fundiária
Como parte do fortalecimento das políticas de ordenamento territorial e garantia do direito à propriedade, a Sehurb ampliou, em 2025, as ações de regularização fundiária, em parceria com o Instituto de Terras do Acre (Iteracre), obtendo mais segurança jurídica e cidadania às famílias acreanas. Em Rio Branco, o governo avançou com o envio de processos aos cartórios para a titulação de imóveis em bairros como Santa Cruz, Anjico, Andiroba e Itatiaia, beneficiando centenas de moradores que aguardavam há anos pela regularização de suas áreas.
No interior do estado, o trabalho também mobilizou as comunidades. Em Cruzeiro do Sul, a Sehurb realizou uma ampla audiência pública sobre regularização fundiária urbana, reunindo moradores de bairros como Cohab, Saboeiro, Cruzeirinho e Nossa Senhora das Graças. O encontro detalhou o processo técnico e jurídico da regularização e marcou o início de um programa que deve beneficiar cerca de 3.500 famílias com títulos definitivos de propriedade, promovendo mais segurança e valorização das propriedades locais.

Em Sena Madureira, a regularização ganhou força com uma audiência pública voltada aos moradores do Polo Agroflorestal Elias Moreira, promovida em conjunto com a prefeitura e o cartório local. O diálogo com a comunidade visou ouvir suas demandas e construir soluções para a legalização de terras rurais da região, ressaltando a importância da participação popular no processo de regularização.
Para Egleuson Santiago, a Sehurb deixa um legado de compromisso, planejamento e trabalho contínuo. Segundo o gestor, as expectativas para 2026 são de avançar ainda mais, com a entrega de casas que já estão em execução, ampliando o acesso à moradia digna.
“Como secretário, sigo atuando para intensificar as ações, fortalecer parcerias e garantir que as políticas habitacionais cheguem a todas as regiões do estado”, diz.
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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE
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Acre
Deracre celebra investimento de mais R$ 600 milhões em infraestrutura no estado em 2025
Ao longo de 2025, o executar das obras redesenhou o direito de ir e vir no Acre. O governo do Acre encerra o ano com R$ 664.844.507,37 movimentados em obras de infraestrutura, executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre). O balanço anual registra nove obras entregues e 105 frentes de serviço ativas em todo o estado, sob a coordenação do governador Gladson Camelí e da presidente da autarquia, Sula Ximenes.

Investimentos
Do total movimentado em 2025, R$ 226.335.802,95 correspondem a recursos próprios do Estado e R$ 438.508.704,42 referem-se a 27 obras federais em execução. As nove obras concluídas somaram R$ 151.863.359,42 em investimentos e incluem pavimentações, rodovias, pontes, acessos urbanos e estruturas hidroviárias em diferentes municípios.
O governador destacou que o volume de investimentos representa o maior ciclo de obras já realizado no Acre. “Nós prometemos e estamos entregando a maior frente de obras que o Acre já viu. Esses mais de R$ 670 milhões em serviços concluídos e em execução representam nosso compromisso de transformar a infraestrutura do estado”, afirmou.
A presidente do Deracre, Sula Ximenes, ressaltou que o resultado reflete o trabalho das equipes mobilizadas em todas as regiões. “Para nós, são obras; para o povo, são sonhos. E o governador Gladson tem nos dado todas as condições para avançar. Nosso compromisso é entregar resultados que impactem positivamente a vida de quem vive no Acre”, disse.
Sedes
As ações de reformas prediais executadas pelo Deracre contemplaram a sede administrativa de Rio Branco, o almoxarifado, o auditório, a usina de asfalto e o estande institucional do órgão no Parque de Exposições, além de intervenções em espaços públicos vinculados à autarquia. No interior, os serviços alcançaram as sedes regionais de Sena Madureira, Brasileia, Feijó e Cruzeiro do Sul.

Ao todo, o governo do Acre investiu R$ 6.931.434,67 na recuperação estrutural, adequações físicas e modernização desses ambientes, com foco na melhoria das condições de trabalho das equipes, no aumento da eficiência operacional e no fortalecimento da atuação administrativa do Deracre nos municípios.
Equipamentos
Com o objetivo de aperfeiçoar a infraestrutura operacional e garantir maior efetividade na execução das ações em todo o estado, o Deracre investiu na aquisição de novos equipamentos para reforçar a frota utilizada nas frentes de trabalho. Foram adquiridos uma usina móvel de asfalto, dois caminhões, dois rolos compactadores e duas escavadeiras, com investimento total de R$ 5.741.066,00.

Além das aquisições, o órgão mantém cerca de 150 equipamentos cedidos para apoio às ações desenvolvidas em parceria com municípios e outras instituições. Ao todo, a frota do Deracre soma aproximadamente 500 equipamentos, empregados em serviços de pavimentação, recuperação de ramais, manutenção de estradas e execução de obras de infraestrutura em todas as regiões do Acre.
Apoio aos municípios
Por meio de convênios firmados com as prefeituras, o Deracre ampliou o apoio às ações de infraestrutura nos municípios acreanos, fortalecendo a cooperação entre o Estado e as gestões locais. As parcerias viabilizaram a recuperação de ramais, a pavimentação de vias urbanas, a aquisição de combustível e a manutenção de maquinários utilizados nas frentes de trabalho municipais.

O investimento total destinado a essas ações foi de R$ 15,6 milhões, contribuindo para ampliar a capacidade operacional dos municípios, melhorar a mobilidade urbana e rural e garantir a continuidade de serviços essenciais em diferentes regiões do estado.
Operação Verão 2025
A Operação Verão 2025 começou a ser preparada ainda no período de chuvas, com cinco meses de organização técnica do Deracre. No lançamento, o governo do Acre anunciou a mobilização de cerca de 1.500 trabalhadores e 700 máquinas, sendo 350 do próprio órgão, para atuar simultaneamente nos 22 municípios.
O plano previa a recuperação de 4 mil quilômetros de ramais, o fornecimento de massa asfáltica a 11 municípios, com a distribuição estimada de mais de 5 mil toneladas, e a retomada de obras públicas interrompidas durante o inverno amazônico.
Com a execução da operação, os resultados superaram a meta inicial. Na zona rural, foram aplicados R$ 31.973.552,64, garantindo melhorias em 11.613 quilômetros de ramais e a implantação de 1.128 metros de drenagem. Nos municípios, o apoio direto somou R$ 34.603.901,61, viabilizando a aplicação de 21 mil toneladas de massa asfáltica em pavimentação urbana e a execução de serviços em parceria com as prefeituras, com cessão de máquinas e equipes do Deracre.

A Operação Verão também manteve frentes de trabalho nas principais rodovias estaduais, com R$ 51.048.020,87 destinados à recuperação das AC-010, AC-040, AC-090, AC-475, AC-405/407, AC-485 e AC-198, assegurando trafegabilidade durante todo o período de estiagem. Outro resultado direto foi o avanço na infraestrutura de pontes. Ao longo da operação, foram investidos R$ 35.147.900,60 na construção de 117 estruturas, que somam 1.486 metros, incluindo a reconstrução da ponte de 72 metros no Ramal Icuriã.
“A gente saiu de uma meta de 4 mil quilômetros e entregou mais de 11,6 mil quilômetros de ramais recuperados. Isso só foi possível com equipe em campo, máquina rodando e parceria com os municípios”, explicou a presidente do Deracre, Sula Ximenes.
Obras entregues em 2025
As entregas realizadas ao longo de 2025 pelo governo do Acre, por meio do Deracre, marcaram o avanço da infraestrutura urbana, rural, rodoviária e hidroviária em diferentes regiões do estado, com impactos diretos na mobilidade, no escoamento da produção e no acesso a serviços essenciais.
Avenida Antônio da Rocha Viana em Rio Branco
Uma das principais vias de acesso da capital recebeu serviços de recapeamento, sinalização e implantação de ciclovia em um trecho de 1,2 km. O investimento foi de R$ 4 milhões, oriundos de emenda parlamentar do então senador e atual governador Gladson Camelí.

“Entregamos a revitalização da Avenida Antônio da Rocha Viana com recursos ainda do meu mandato no Senado. É uma obra que se soma a outros investimentos para que possamos iniciar o verão com mais qualidade na malha urbana e rural do estado”, declarou o governador.
Pavimentação do Ramal Novo Horizonte em Plácido de Castro
Os serviços contemplaram a restauração de 28,8 quilômetros de estrada, com pavimentação asfáltica, recuperação de pontes e implantação de sinalização. O ramal interliga a BR-364 à rodovia AC-475 e beneficia cerca de 16,5 mil pessoas, facilitando o escoamento da produção rural.

Estrada da Variante (AC-380) em Xapuri
Após mais de 30 anos de espera, a Estrada da Variante foi entregue à população de Xapuri. Com 17,57 quilômetros de extensão, a obra recebeu investimento de R$ 48.905.663,40 e atende mais de 18 mil moradores.

“Estradas garantem o direito de ir e vir, fortalecem a economia e geram oportunidades. Esses 18 quilômetros pavimentados representam um avanço importante para Xapuri e toda a região”, enfatizou o Gladson Camelí.
Além da pavimentação, o projeto incluiu sistema de drenagem e sinalização viária, garantindo mais segurança no tráfego. A estrada liga o entroncamento da Estrada da Laranjeira à BR-317, beneficiando diretamente a população do Alto Acre. A vice-governadora Mailza Assis destacou o impacto da obra para os produtores da região.
“Essa estrada encurta distâncias, fortalece a economia e garante mais dignidade para quem vive e produz aqui”, acrescentou.
Ponte da Sibéria em Xapuri
Outro marco histórico em Xapuri foi a entrega da Ponte Josimar Oliveira, conhecida como Ponte da Sibéria, aguardada pela população há mais de três décadas. A estrutura liga a Rua Sadala Koury, na região central do município, ao bairro Sibéria, ampliando o acesso a comunidades urbanas e à zona rural produtiva. Durante a inauguração, o governador Gladson Camelí destacou o caráter histórico da entrega e o impacto direto para a população local. Segundo ele, a conclusão da obra concretiza um sonho aguardado por mais de 30 anos.

“Hoje é um grande dia para a história de Xapuri e do Acre. É com muita satisfação que entregamos à população a Ponte da Sibéria. Sonhamos junto com os moradores e agora tornamos realidade os desejos de milhares de pessoas”, comemorou.
Com investimento de R$ 47,6 milhões, a obra foi executada com R$ 30,9 milhões em recursos próprios do Estado e R$ 16,6 milhões provenientes de emenda parlamentar. A ponte possui 389 metros de extensão e recebeu serviços complementares de pavimentação, drenagem, sinalização e implantação de rotatória, garantindo mais segurança e fluidez ao tráfego. A presidente do Deracre, Sula Ximenes, ressaltou o simbolismo da obra para o município. “Hoje não estamos atravessando apenas um rio, estamos atravessando uma história. Cada metro dessa ponte carrega a luta e a esperança da população de Xapuri”.

Alto Santo em Rio Branco
Durante a solenidade, Mailza Assis destacou o significado da obra e a união de esforços entre o governo e a comunidade. “Mais uma obra importante, uma entrega em parceria. Nós dependemos sempre das emendas, e hoje estamos aqui realizando um sonho, fruto da sensibilidade da ex-deputada Perpétua Almeida, que reconheceu o valor cultural desse espaço. O governo do Estado, por meio do Deracre, executou a obra com muito cuidado e hoje entregamos esse melhoramento com alegria, valorizando a cultura e as pessoas que trabalham pelo bem de todos”, declarou Mailza.

O Deracre entregou a pavimentação e o melhoramento do acesso ao Centro de Iluminação Cristã Luz Universal (Ciclu), no bairro Irineu Serra. O investimento de R$ 900 mil, oriundo de emenda parlamentar, garantiu pavimentação, calçadas, drenagem, placas solares e melhorias estruturais, respeitando a arquitetura original do espaço tombado como patrimônio histórico.

Rampa do Rio Iaco em Sena Madureira
Com 75 metros de extensão, a nova rampa do Porto do Rio Iaco beneficia diretamente famílias ribeirinhas de Sena Madureira, garantindo mais segurança e mobilidade no trajeto fluvial utilizado diariamente para deslocamento e transporte de cargas. A obra recebeu investimento total de R$ 2,88 milhões, sendo R$ 2 milhões oriundos de emenda parlamentar e R$ 887 mil de contrapartida do Estado, com recursos articulados pelo governo do Acre, sob determinação do governador Gladson Camelí.

Os serviços executados incluíram terraplanagem e substituição do solo, construção da rampa em concreto armado com estaca TR45, muro de contenção, área de estacionamento e sinalização horizontal, assegurando melhores condições de uso da estrutura.

Rodovia AC-445 de Bujari a Porto Acre
A implantação e pavimentação da rodovia AC-445 encerrou uma espera de aproximadamente 40 anos. Foram entregues 38,26 quilômetros pavimentados, ligando os municípios de Bujari e Porto Acre, beneficiando diretamente cerca de 29.610 moradores. A obra fortalece a integração regional e melhora o deslocamento de moradores e produtores rurais, garantindo acesso permanente entre as duas cidades. Durante a entrega, o governador Gladson Camelí destacou o impacto da obra na vida da população.

“Essa estrada é de vocês e com certeza trará inúmeros benefícios à população, principalmente aos produtores rurais de ambos os municípios. Esse é um momento de celebração e mais uma prova da minha palavra de que 2025 seria o ano da execução total das obras em andamento”, salientou.

Com 38,26 km de extensão, a rodovia foi executada em dois lotes. O Lote 1 possui 19,60 km e o Lote 2 soma 18,66 km, com todos os serviços de pavimentação concluídos. O investimento supera R$ 42 milhões, com recursos de emenda parlamentar do senador Márcio Bittar e contrapartida do Estado.

A presidente do Deracre, Sula Ximenes, evidenciou que a AC-445 é a décima rodovia entregue e cuidada constantemente pelo Estado. “Estamos cuidando das nossas estradas como o governador nos pediu, com carinho e compromisso”, explicou.
Terceira entrada de Tarauacá
Em Tarauacá, o Deracre concluiu e entregou o terceiro acesso de entrada do município, ligando a Avenida Tancredo Neves à BR-364, com investimento de R$ 11,4 milhões. A intervenção criou uma nova rota de ligação com a rodovia federal, reduzindo a sobrecarga do acesso principal e organizando o tráfego na entrada da cidade. A obra executada pelo Deracre incluiu pavimentação asfáltica, implantação de calçadas e ciclovia, garantindo circulação segura de veículos, pedestres e ciclistas.

O novo acesso também passou a atender diretamente o fluxo diário de estudantes e servidores do Instituto Federal do Acre (Ifac), localizado no entorno da via. A obra resolve um ponto crítico de mobilidade urbana no município.

Ponte de 49 metros no Ramal 13 de Maio, em Rodrigues Alves
O Deracre entregou uma ponte de 49 metros de extensão no Ramal 13 de Maio, em Rodrigues Alves. A estrutura garante mais segurança no tráfego, facilita o escoamento da produção agrícola e melhora o acesso da população a serviços essenciais, como saúde e educação.

A obra atende a uma reivindicação antiga da comunidade e contou com o apoio da deputada estadual Maria Antônia, do ex-prefeito Deda e do atual prefeito Salatiel Magalhães, reforçando o compromisso do governo do Acre com a infraestrutura rural.
Avenida Avelino Leal em Tarauacá
Em Tarauacá, o Deracre concluiu a recuperação completa da Avenida Avelino Leal, principal via urbana do município, com investimento de R$ 1,4 milhão, proveniente de emenda parlamentar e contrapartida do Estado.

A intervenção abrangeu toda a extensão da avenida e incluiu serviços de tapa-buracos, remendo profundo, restauração do pavimento e aplicação de microrevestimento asfáltico, restabelecendo as condições de tráfego em uma das vias mais movimentadas da cidade. A Avenida Avelino Leal concentra intenso fluxo de veículos e pedestres, liga bairros residenciais ao centro comercial e garante acesso direto ao Hospital Dr. Sansão Gomes e à rodoviária, pontos estratégicos para a mobilidade urbana de Tarauacá.
Obras em execução
As obras em andamento em 2025 abrangem a pavimentação e recuperação de rodovias estaduais, ramais, vias urbanas, equipamentos públicos e obras estruturantes em todas as regiões do Acre, com frentes de serviço mantidas ao longo do ano pelo Deracre.
Rodovias
Rodovia AC-10
O recapeamento de trechos da rodovia AC-10 alcançou o quilômetro 20, limite da primeira etapa financiada com recursos do governo federal. A continuidade dos serviços depende da liberação de novos repasses do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Enquanto aguarda a verba, o Deracre mantém equipes distribuídas ao longo da rodovia, executando serviços de tapa-buracos e manutenção para preservar as condições de trafegabilidade e garantir a segurança dos motoristas. O Estado utiliza o recurso disponível para manter a estrada em condições adequadas e segue em diálogo com o ministério para assegurar a continuidade da obra além do quilômetro 20.

Rodovia AC-40
Na rodovia AC-40, que liga Rio Branco aos municípios do interior, o Deracre executa serviços de microrrevestimento asfáltico para recuperação do pavimento. A intervenção renova a camada superficial do asfalto, amplia a durabilidade da pista e melhora a segurança do tráfego.
Os trabalhos incluem ainda tapa-buracos, limpeza das margens e recuperação dos acostamentos, assegurando a manutenção integral da via e melhores condições de trafegabilidade para motoristas e passageiros que utilizam a rodovia diariamente.

Rodovia AC-475
Na rodovia AC-475, que liga os municípios de Plácido de Castro e Acrelândia, o Deracre executa serviços de microrrevestimento asfáltico como parte das ações de recuperação e manutenção das estradas estaduais durante o período de estiagem. A intervenção preserva o pavimento e amplia a durabilidade do asfalto.

Com extensão total de 50,2 quilômetros, a rodovia recebe serviços de limpeza lateral, correção de base e aplicação de microrrevestimento em um trecho de 16 quilômetros, assegurando melhores condições de tráfego e mais segurança para os motoristas que utilizam a via.
Rodovia AC-485
O Deracre executou serviços de manutenção na rodovia AC-485, conhecida como Estrada da Borracha, em Xapuri. Com 12 quilômetros de extensão, a via liga o município à BR-317 e recebeu serviços de tapa-buracos, roçagem, limpeza e sinalização, garantindo melhores condições de trafegabilidade e segurança.

Nos trechos mais críticos, foram aplicadas mais de 142 toneladas de massa asfáltica, com investimento superior a R$ 300 mil em recursos do Estado. A intervenção melhora as condições de trafegabilidade e reforça a segurança viária na Estrada da Borracha, que é fundamental para a mobilidade da população de Xapuri e para o escoamento da produção local.

Rodovia AC-90 (Transacreana)
Na rodovia AC-90, conhecida como Transacreana, o Deracre executa obras a partir do quilômetro 20 para garantir trafegabilidade permanente em uma das principais rotas de escoamento da produção rural de Rio Branco.
A intervenção abrange 59 quilômetros, com investimento de R$ 37 milhões, viabilizados por emenda parlamentar do senador Márcio Bittar, com contrapartida do governo do Estado. Os serviços incluem a recuperação do pavimento e a aplicação de nova camada de CBUQ, além da correção de pontos críticos e recomposição dos acostamentos.

Rodovia AC-198
O Deracre executou serviços de manutenção na rodovia AC-198, no trecho que liga Cruzeiro do Sul a Guajará, no Amazonas, com foco na melhoria da trafegabilidade e da segurança dos usuários. As frentes de trabalho atuaram na retirada de trechos deteriorados do pavimento, limpeza da via, aplicação de nova massa asfáltica e compactação.

A equipe técnica do Deracre em Cruzeiro do Sul mobilizou 23 trabalhadores, com apoio de rolo compactador, rolo carneiro, caminhão caçamba, mini pá carregadeira e espargidor. A atuação reforça o compromisso do governo do Estado com a conservação da malha viária, amplia a mobilidade entre Cruzeiro do Sul e Guajará e contribui para o desenvolvimento regional e a segurança da população.
AC-405
No Vale do Juruá, o Deracre avança na segunda etapa da restauração da rodovia AC-405, em Cruzeiro do Sul. São 10,3 quilômetros em recuperação no trecho que liga o Aeroporto Internacional Marmud Cameli ao entroncamento com a AC-407, eixo estratégico para a mobilidade urbana e regional.

As frentes de trabalho atuam na aplicação de massa asfáltica e na preparação da base dos trechos seguintes, com serviços voltados à durabilidade do pavimento e à segurança do tráfego. A intervenção integra as prioridades de infraestrutura do governo do Estado e conta com apoio de emenda parlamentar, reforçando o compromisso com a melhoria da malha viária e o fortalecimento econômico e social do Vale do Juruá.
Ramal dos Paulistas, Porto Acre
Na zona rural de Porto Acre, o Deracre avança com a pavimentação do Ramal dos Paulistas, executada de forma simultânea em dois lotes. No primeiro trecho, com 5,6 quilômetros, os serviços de drenagem foram concluídos e as equipes atuam na preparação do solo para a aplicação do asfalto. No segundo, com 5 quilômetros, os trabalhos se concentram na implantação de meios-fios e sarjetas, além da preparação da base.

A obra prevê a pavimentação de 11 quilômetros, com investimento de R$ 14 milhões, executados pelo consórcio AG GT & Emot, com recursos de emenda parlamentar e contrapartida do Estado. A intervenção garante melhores condições de acesso, amplia a segurança no tráfego e fortalece o escoamento da produção rural no município.
Ponte do Ramal dos Paulistas, em Porto Acre
O Deracre avançou com o lançamento das vigas metálicas da ponte sobre o Rio Andirá, no Ramal dos Paulistas, na Vila do V, em Porto Acre. A obra já alcançou cerca de 50% de execução e substitui a antiga estrutura de madeira por uma ponte de concreto armado e aço, com 68 metros de extensão e 5,20 metros de largura.

A nova estrutura garante mais segurança e durabilidade à travessia entre o km 10 da Vila do V e a comunidade Quatro Bocas, no Projeto de Assentamento Tocantins, melhorando o tráfego, facilitando o escoamento da produção e transformando a rotina das famílias que vivem e produzem na região.
Ramal do Adolar, em Sena Madureira
O Deracre avança com as obras de pavimentação e construção da passarela de pedestres no Ramal do Adolar, em Sena Madureira. As equipes atuam na finalização da capa asfáltica do ramal, na execução da base dos acostamentos da BR-364 e na concretagem das estruturas da passarela, ampliando a segurança e a mobilidade de quem circula pela região.

A presidente do Deracre, Sula Ximenes, destacou que a obra conta com apoio do governador Gladson Camelí e recursos de emenda parlamentar do senador Márcio Bittar, com contrapartida do Estado.

“Estamos finalizando a capa asfáltica, executando a base dos acostamentos e concretando a passarela de pedestres. São ações que garantem mais segurança e melhor acesso para a população de Sena Madureira”, explicou.
Rua Pedro Alexandrino, em Feijó
Em Feijó, o Deracre avança com as obras de pavimentação e adequação da Rua Pedro Alexandrino, uma das principais vias urbanas do município. O investimento é de R$ 2,4 milhões, provenientes de emenda parlamentar do deputado Eduardo Velloso, e contempla a implantação de sistema de drenagem, pavimentação asfáltica, recuperação do pavimento existente, construção de passeios públicos acessíveis e sinalização de trânsito.

A intervenção amplia a mobilidade e a segurança para moradores e condutores e é resultado do esforço conjunto do governo do Estado e da parceria com o parlamentar. Os serviços utilizam Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), garantindo maior resistência, durabilidade e qualidade ao pavimento, com melhorias diretas na circulação urbana e nas condições de tráfego da região.
Orla do Rio Acre, em Brasileia
Em Brasileia, o Deracre avança com as obras de urbanização da orla do Rio Acre, atualmente na fase de concretagem. A intervenção amplia a integração urbana, melhora a acessibilidade e contribui para o fortalecimento do turismo e da economia local, beneficiando diretamente a população.

A obra também representa a reconstrução de um espaço histórico do município, severamente danificado por uma grande enchente que atingiu a área central da cidade. A iniciativa cumpre o compromisso do governo do Estado de revitalizar a orla e devolver à população um ambiente seguro, estruturado e adequado ao convívio social.
Com investimento de R$ 18 milhões, viabilizados por emenda parlamentar do senador Márcio Bittar e contrapartida do Estado, a previsão é de que a obra seja concluída em 2026. O projeto adota técnica de contenção com mantas preenchidas com cimento e areia para proteger as margens contra processos de erosão e prevê ainda a implantação de pista de caminhada, ciclovia e áreas para prática de atividades físicas, inspiradas na estrutura da Gameleira, em Rio Branco.
Obras da Passarela Joaquim Macedo, em Rio Branco
O Deracre executa as obras de recuperação da Passarela Joaquim Macedo, no centro de Rio Branco, com foco no reforço da fundação e da estrutura de sustentação. Nesta etapa, as equipes realizam a execução de estacas raiz, a preparação e montagem das armações de ferro e a concretagem dos apoios estruturais, serviços essenciais para ampliar a estabilidade e a capacidade de carga da passarela, que é um marco histórico e um ponto de travessia fundamental para a população.

Também estão em andamento a confecção das formas para os tirantes protendidos da cortina metálica, responsáveis por absorver os esforços de tração e garantir o equilíbrio da estrutura. O aterro no entorno do Mercado Velho já foi concluído, assegurando um terreno firme e seguro para pedestres e comerciantes, enquanto a Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo se prepara para a recomposição da pavimentação da área.
Passarela sobre o Rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo
O Deracre avança na construção da passarela sobre o Rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo. A estrutura terá quatro pilares de sustentação. As equipes executam o terceiro pilar e realizam a concretagem dos demais, além do primeiro bloco de extremidade.

As fundações no leito do rio já foram concluídas, com estacas metálicas cravadas por bate-estaca, garantindo a estabilidade da base. A passarela vai permitir a travessia de pedestres entre as duas margens do rio ao longo de todo o ano, assegurando acesso ao aeródromo e a áreas do município que ficam isoladas durante o período de cheia.
O canteiro de obras conta com cerca de 15 trabalhadores em atividade contínua. O investimento é de R$ 5 milhões, viabilizado por emenda parlamentar do senador Márcio Bittar e convênio com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), com execução do Consórcio Negreiros, Vida e Imperial.
Casa do Produtor em Sena Madureira
O Deracre está na etapa final da construção da Casa do Produtor, em Sena Madureira. A estrutura vai atender mais de mil moradores da comunidade e de áreas vizinhas e é executada por meio de parceria entre o governo do Estado e o governo federal, conforme determinação do governador Gladson Camelí.

A obra foi planejada para oferecer apoio direto aos trabalhadores rurais que escoam a produção no município, garantindo um espaço adequado para descanso, organização da produção e permanência temporária durante as viagens. O prédio contará com dormitórios coletivos, área de convivência, copa, depósito e banheiros adaptados.
As instalações elétrica, hidráulica e hidrosanitária já foram concluídas, assim como o piso e o forro. No momento, as equipes atuam no revestimento interno, pintura, execução das calçadas, acabamento do muro e paisagismo.
Arco Viário de Rio Branco
As obras do Arco Viário de Rio Branco avançam nos lotes 1 e 2, com serviços de terraplanagem, instalação de bueiros e cercamento das áreas. O projeto prevê quase 28 quilômetros de pistas pavimentadas e a construção da sexta ponte sobre o Rio Acre, com 326 metros de extensão, atualmente em fase de licitação.

Mesmo durante o período de inverno, os trabalhos seguem em execução, com previsão de conclusão da pavimentação até o final do próximo verão. O investimento total supera R$ 101 milhões, com recursos provenientes de operação de crédito, financiamento do Fonplata e emenda parlamentar.
Com cerca de 30% de execução, a obra vai ligar o bairro Belo Jardim à Vila Custódio Freire, reduzir o tráfego de veículos pesados no centro da capital e melhorar a fluidez do trânsito, com impacto direto na mobilidade urbana de aproximadamente 413 mil moradores.
Estrada Dias Martins, em Rio Branco
O Deracre prossegue com as obras de pavimentação da Estrada Dias Martins, em Rio Branco. As frentes de serviço atuam na implantação de calçadas no trecho já asfaltado e na execução do sistema de drenagem após a ponte. A intervenção contempla a conclusão de dois quilômetros da via, com pavimentação asfáltica, calçadas e ciclovia.

A obra melhora o acesso entre a zona industrial e o Conjunto Universitário, amplia a segurança viária e fortalece a mobilidade urbana na região. Cerca de 500 famílias são beneficiadas diretamente. O investimento é de R$ 6,5 milhões, oriundos de emenda parlamentar, com contrapartida do governo do Estado.
Pontes, asfalto e melhoria em ramais
O Deracre mantém frentes de trabalho para a construção de pontes e o asfaltamento de vias urbanas em Rio Branco, Acrelândia, Capixaba e Epitaciolândia. No interior, as equipes atuam em 14 trechos com serviços de recuperação de estradas que garantem o acesso a comunidades rurais e o escoamento da produção.

Em Sena Madureira, os trabalhos se concentram nos ramais Xiburema e Olho D’Água. Em Assis Brasil, as melhorias alcançam o Ramal Icuriã, a Estrada Velha e o Ramal do km 7. O asfaltamento também avança em Feijó, Manoel Urbano, Tarauacá, Rodrigues Alves e Mâncio Lima. Na capital, as frentes priorizam os bairros Judia, Bom Jesus e Taquari.

Além disso, o Deracre executa a recuperação de pontos críticos em ramais de sete municípios: Acrelândia, Porto Acre, Capixaba, Xapuri, Brasileia, Manoel Urbano e Tarauacá. As intervenções somam R$ 18,3 milhões em emendas parlamentares destinadas pela então senadora e atual vice-governadora Mailza Assis, com foco em garantir acesso permanente, melhorar a circulação e fortalecer a economia rural.
Os serviços atendem os ramais Bengala e Progresso, em Acrelândia; Linha 7 e Mutum, em Porto Acre; Limeira, em Capixaba; Polo Recanto do Equador, em Xapuri; km 59, em Brasileia; Conquista e Extrema, em Manoel Urbano; e Socó, em Tarauacá. Em Acrelândia, o investimento é de R$ 6,1 milhões. Nos demais lotes, os valores variam entre R$ 908 mil e R$ 3,4 milhões.
Aeródromos
O Relatório de Controle Aeroportuário do governo do Acre confirma que a malha aérea estadual ultrapassou 10 mil voos em 2025, superando todo o movimento do ano anterior. Entre janeiro e novembro, foram registrados 10.666 voos, contra 9.162 em 2024, um aumento de 16,42%. Desde 2023, o total acumulado chega a 26.951 operações, resultado dos investimentos do Estado e do plano de recuperação dos aeródromos aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
“Com mais de 10 mil voos em um só ano, superamos marcas históricas e mostramos que investir na infraestrutura aérea salva vidas. O aumento do TFD noturno e a operação 24 horas são respostas concretas para tirar o Acre do isolamento”, enfatizou o governador Gladson Camelí.

A presidente do Deracre, Sula Ximenes, destacou que a aviação se consolidou como serviço essencial para as regiões mais isoladas. “Nosso trabalho é garantir que a aviação chegue com mais qualidade e segurança às comunidades distantes, assegurando mobilidade, acesso a serviços essenciais e desenvolvimento”, destacou.
O caráter humanitário da operação se reflete nos resgates aeromédicos do Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Desde 2022, o Acre realizou 3.698 resgates aéreos. Em 2025, até novembro, foram 448 operações, sendo 100 noturnas, avanço viabilizado pela implantação da iluminação em cinco aeródromos habilitados: Marechal Thaumaturgo, Tarauacá, Porto Walter, Feijó e Xapuri.
Planejamento para o próximo ciclo
Para o próximo ciclo de investimentos, o planejamento do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre) reúne R$ 190.459.325,01 em projetos em diferentes estágios de licitação, aprovação e análise técnica. Entre as obras previstas estão o Viaduto da Corrente, a sexta ponte sobre o Rio Acre, a ponte sobre o Igarapé Aristides, em Feijó, além de intervenções de drenagem, pavimentação urbana e melhorias de ramais em diversos municípios do estado.
Viaduto da Corrente
A construção do Viaduto da Corrente, em Rio Branco, teve o início previsto adiado para 2026 em razão de disputa no processo licitatório ocorrida em 2025. O investimento total da obra é de R$ 35 milhões e integra as ações do governo do Acre para melhorar a mobilidade urbana da capital. A presidente do Deracre, Sula Ximenes, explicou que o projeto executivo foi concluído e encaminhado para licitação ainda em 2025, conforme determinação do governador Gladson Camelí.

Com o projeto aprovado, o processo foi encaminhado para licitação, etapa necessária para viabilizar a execução da obra. A disputa licitatória, no entanto, acabou postergando o início da construção, que agora está previsto para 2026.
Os recursos federais para a primeira etapa já estão assegurados ao governo do Estado, no valor de R$ 25 milhões, provenientes de emenda parlamentar do senador Márcio Bittar. O viaduto será implantado na interseção das rodovias BR-364 e AC-40, substituindo a atual rotatória e reduzindo os congestionamentos em um dos trechos de maior fluxo de veículos da capital. O projeto inclui ainda a implantação de vias laterais de acesso e a ampliação da ciclovia da Via Chico Mendes.
Ponte sobre o Igarapé Aristides, em Feijó
Outra obra prevista para 2026 é a construção da nova ponte sobre o Igarapé Aristides, em Feijó, contemplada com emenda parlamentar no valor de R$ 7,5 milhões, de autoria do senador Márcio Bittar. Com 36 metros de extensão, a estrutura será construída em concreto armado e vai garantir a travessia segura sobre o igarapé, além de melhorar a integração entre a área urbana e a estrada de acesso ao aeroporto, já totalmente pavimentada pelo governo do Estado.

Sexta ponte sobre o Rio Acre, em Rio Branco
A construção da sexta ponte sobre o Rio Acre integra o Lote 3 do Arco Metropolitano de Rio Branco e tem como objetivo melhorar a ligação viária, ampliando a fluidez do trânsito e contribuindo para o desenvolvimento da infraestrutura urbana da capital. A presidente do Deracre, Sula Ximenes, destacou a importância estratégica da obra para a mobilidade urbana e para o escoamento do tráfego pesado em Rio Branco.

“O governador Gladson Camelí tem dado total apoio para que essa obra avance com qualidade e agilidade. A sexta ponte é fundamental para melhorar a mobilidade urbana e reduzir o fluxo de veículos pesados na cidade, beneficiando diretamente a população”, garantiu Sula.
O processo licitatório é coordenado pelo Deracre, com apoio do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), banco regional formado por Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, que atua no financiamento de projetos de integração entre os países membros.
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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE












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