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Expoacre 2024: Bolívia e Peru aproveitam feira para ampliar presença no mercado acreano

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Restaurante peruano é um dos 40 empreendimentos inscritos para exposição no Espaço Internacional. g1 também mostra empresa peruana que trouxe produtos de cupuaçu para exposição.

Chef Bráulio Martinez conta que seu restaurante, da rede La Gran Choza, foi convidado pelo governador Gladson Cameli a participar da feira — Foto: Victor Lebre/g1

Por Victor Lebre, g1 AC — Rio Branco

A Expoacre, maior feira de agronegócios do estado, pode ser resumida como: oportunidades. Todos os anos, o Parque de Exposições Wildy Viana é a vitrine de diversos empreendimentos que buscam fechar negócios e parcerias. Mas a oportunidade também é para o público, que tem acesso a experiências e produtos inovadores.

É assim também na área da gastronomia. Entre os inúmeros restaurantes e praças de alimentação, um se destaca na edição de 2024 da feria: com cardápio peruano, o restaurante da rede La Gran Choza participa pela primeira vez do evento.

O principal nome no cardápio e aposta da empresa para os dias de feira é o ceviche de trucha [ceviche de truta], receita geralmente baseada em salmão, mas com truta, nesta versão. Além disso, o restaurante também traz opções baseadas em frutos do mar, batata e milho roxo.

O chef Bráulio Martinez explica que a rede participa da Expoacre pela primeira vez e se inscreveu a convite do governador Gladson Cameli que, de acordo com o profissional, ocorreu durante uma visita à cidade peruana de Puno, sede da unidade e conhecida pelo Lago Titicaca. O chefe do executivo estadual visitou o restaurante junto com sua equipe e gostou do cardápio.

Ceviche de truta é um dos principais pedidos no restaurante peruano La Gran Choza. Foto: José Caminha/Secom-AC

“Essa é a primeira vez [que participa da Expoacre], por convite do do governador [Gladson Cameli]. O governador foi lá, provou o ceviche de trucha e disse: ‘Por favor, quero levá-lo à Expoacre'”, relembra.

A rede, situada no sul peruano, trabalha com pratos de todas as regiões do país. Além do ceviche, outra aposta do restaurante é o lomo saltado, feito com carne bovina, e a bebida chicha morada, feita com o milho roxo.

“Muita gente veio conhecer o ceviche, o maiz morado [milho roxo], conhecem muitos pratos peruanos. Então, nessa ocasião, estamos trazendo o ceviche e o chincharrón de trucha [espécie de peixe frito]. Quero convidar toda a população do estado do Acre que passem por essa Expoacre para poder degustar desse ceviche de trucha. Vamos estar até o último dia, então venha provar esse ceviche peruano!”, convida.

Cardápio também inclui derivados do milho roxo — Foto: Victor Lebre/g1

“Essa é a primeira vez [que participa da Expoacre], por convite do do governador [Gladson Cameli]. O governador foi lá, provou o ceviche de trucha e disse: ‘Por favor, quero levá-lo à Expoacre'”, relembra.

A rede, situada no sul peruano, trabalha com pratos de todas as regiões do país. Além do ceviche, outra aposta do restaurante é o lomo saltado, feito com carne bovina, e a bebida chicha morada, feita com o milho roxo.

“Muita gente veio conhecer o ceviche, o maiz morado [milho roxo], conhecem muitos pratos peruanos. Então, nessa ocasião, estamos trazendo o ceviche e o chincharrón de trucha [espécie de peixe frito]. Quero convidar toda a população do estado do Acre que passem por essa Expoacre para poder degustar desse ceviche de trucha. Vamos estar até o último dia, então venha provar esse ceviche peruano!”, convida.

Espaço Internacional recebeu 40 inscrições de empreendimentos do exterior — Foto: Jean Lopes/Emater

O restaurante Gran Choza é um dos 40 empreendimentos que se inscreveram para expor produtos no Espaço Internacional da Expoacre, segundo a Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict).

Ainda conforme a secretaria, o objetivo do espaço é estimular as relações comerciais com os países que fazem fronteira com o estado. Se inscreveram empresários do agronegócio, setor de alimentos, serviços ambientais e logística, além de universidades que já têm grande adesão de acreanos, e pretendem ampliar sua participação no mercado.

“Trouxemos empresas que trabalham com o setor florestal, setor de comercialização de frutos amazônicos, gestão empresarial, representação de empresas brasileiras na Bolívia, madeira e bônus de carbono da Amazônia”, explica Anelisa Lazaro, representante das empresas de Pando e Santa Cruz de la Sierra.

Outro exemplo de empreendimento do exterior que aproveitou a Expoacre deste ano é a Unitepc, que conta com cursos das áreas de saúde, justiça, tecnologia e economia.

Produtos de cupuaçu

Empresa trouxe ao Acre nibs, chocolates e pó de cupuaçu — Foto: Hellen Monteiro/G1

Pela primeira vez participando da Expoacre, a empresa peruana Chozu tem uma variedade de produtos feitos com cupuaçu comemora a adesão dos acreanos ao produto. De acordo com a representante Diana Elite Giraldo Cusado, por já conhecerem a fruta, os acreanos tiveram uma ótima aceitação com os chocolates, nibs e pó feitos de cupuaçu.

A empresa tem sede na região de Madre de Dios, na cidade Puerto Maldonado, e faz produtos naturais sem leite e com açúcar panela, que é um açúcar de cana não refinado, muito utilizado na América Latina. “Fazemos uma variedade de produtos feitos pela zona que é a selva, também fazemos farinha de banana, fazemos sorvete de cupuaçu, tem vários produtos”, explica.

Segundo a representante, a marca se dedica na elaboração de produtos nutritivos e inovadores a base do cupuaçu, banana e cacau e a intenção é difundir a identidade cultural dos povos originários da região de Madre de Dios. Ainda de acordo com ela, a empresa busca a proteção do meio ambiente e a conservação da selva peruana.

Sobre os produtos, a representante explica que além dos chocolates que podem ser 70% cupuaçu, 65% cupuaçu e cacau ou 80% cacau e 70% cupuaçu com castanha, os nibs podem ser consumidos em sobremesas, iogurtes e sorvetes. O pó pode ser colocado em vitaminas, bolos e tortas para adicionar o sabor da fruta.

Diana diz que a ida à Expoacre foi muito positiva e festeja o recebimento dos acreanos aos produtos. “Está sendo muito boa aceitação, conhecem o cupuaçu e vejo que se surpreendem, porque aqui não há chocolate do cupuaçu, então quando o provam se surpreendem e gostam. Estamos nos saindo muito bem por ser a nossa primeira vez, muito bem”, celebra ela.

Representantes da marca comemoram a adesão de acreanos — Foto: Hellen Monteiro/G1

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Motociclista de aplicativo e passageiro são presos com simulacro de arma de fogo em Rio Branco

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Foto/captura

Na tarde desta quinta-feira (30), o motociclista de aplicativo Eduardo Luiz de Paula Lima, de 28 anos, e o passageiro Isaque Mota de Carvalho, de 37 anos, foram presos pela Polícia Militar do Acre (PMAC) nas proximidades do Horto Florestal, em Rio Branco.

Durante patrulhamento no bairro Santa Quitéria, agentes do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), do Bope, avistaram a dupla em uma motocicleta Yamaha Fazer 250 em atitude suspeita. Ao perceberem a aproximação da polícia, os dois tentaram fugir, mas foram interceptados na rua José Magalhães, no bairro Conquista.

Foto/captura

Na revista pessoal, os policiais encontraram um simulacro de pistola Glock na cintura de Isaque, que resistiu à prisão e precisou ser contido. Ele já possui passagem por roubo.

Eduardo, que conduzia a motocicleta, afirmou que estava realizando transporte por aplicativo e desconhecia que o passageiro carregava um simulacro de arma de fogo.

Foto/captura

Diante dos fatos, ambos foram detidos e encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde a ocorrência foi registrada e as providências legais serão tomadas.

 

 

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Ponte sobre o Rio Caeté não será demolida e será transformada em estaiada, afirma superintendente do Dnit

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O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas

Em uma reunião com empresários e políticos na noite dessa quarta-feira, 29, na sede da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, o superintendente do Dnit no Acre, Ricardo Araújo, informou que a ponte sobre o Rio Caeté, na BR-364, não será mais demolida, como havia anunciado antes. Ele informou que os pilares, que estão em movimento, serão removidos e a estrutura será aproveitada, ampliada e terá o mesmo modelo de outras pontes da BR-364, chamada estaiada.

“Não vai ser demolida. Como tem um problema geológico entre o P2 e P5, então nós vamos remover esses pilares e vamos estaiar, como a ponte aqui de Cruzeiro do Sul, com um vão livre, ampliar essa ponte de 210 para 360 metros, levantar duas torres em cima da própria ponte. Nós vamos ter que fazer um tipo de licitação através da contratação integrada e quem ganhar vai ter que fazer o projeto básico, projeto executivo e a execução dessa obra e com isso, em julho, a gente provavelmente já esteja cavando os primeiros tubulões. Essa licitação vai acontecer ao nível de Brasil”, explicou Ricardo, que descartou o risco de haver desabastecimento em Cruzeiro do Sul e demais cidades que dependem da BR-364, onde está a ponte.

“Com nosso monitoramento, os ônibus e carros pequenos vão passar pela ponte e por baixo os caminhões, até o mês de abril, maio, quando o rio baixa. Já tendo a licitação da obra, a gente vai pedir também que a empresa que ganhar faça como foi feito na ponte de Tarauacá, onde nós estamos fazendo a ampliação com um desvio, passando normalmente sem nenhum problema. Então aqui nós estamos querendo reforçar o pilar até a construção definitiva dos estais. Não vai haver nenhum desabastecimento, o que vai ter é que no normal, os caminhões fariam o percurso em cima da ponte em 15, 20 segundos e ele agora vai gastar meia hora para passar“, relatou.

Apesar da preocupação, o presidente da Associação Comercial, Jairo Bandeira, acredita que a operação terá sucesso e as mercadorias continuarão chegando ao Vale do Juruá.

“A nossa preocupação é com a logística de translado das nossas mercadorias, porque já sofremos demais com o isolamento ao longo dos anos, e hoje tememos que isso venha trazer alguns ônus a mais para a nossa sociedade. Mas eu creio que não, porque os órgãos, tanto o Dnit quanto o governo, estão agindo para que não venha a ocasionar a falta e aumento do preço dos produtos”, declarou.

Para o prefeito Zequinha Lima, que articulou a reunião, os esclarecimentos foram importantes para os gestores das cidades do Vale do Juruá.

“Eu fiz o convite para que o Ricardo viesse aqui para esclarecer de fato que decisão foi tomada pelo Dnit porque qualquer bloqueio muda a vida das pessoas aqui, seja do cidadão comum, seja do empresariado. Colocamos nossos questionamentos e o superintendente esclareceu todas as medidas que estão sendo tomadas para que possa evitar o desabastecimento aqui da nossa região. A gente quer diminuir os problemas da região junto com o Ricardo, a população e os empresários e buscar solução para médio, curto e longo prazo”, destacou o gestor.

O deputado federal Zezinho Barbary, cita a necessidade de garantir recursos para viabilizar solução para o problema da ponte do Caeté.

“O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas. Além da ligação, por onde chega a alimentação e tudo aqui para o Juruá, nós também temos que ter a preocupação de não colocar a vida das pessoas em risco”, concluiu o parlamentar.

Ponte estaiada

As estaiadas, como as de Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, têm uma ou mais torres (ou postes), a partir das quais os cabos sustentam a ponte. Uma característica dessas pontes são os cabos ou estais, que correm diretamente da torre para o convés, formando um padrão semelhante a um leque ou uma série de linhas paralelas.

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Após assassinado de comerciante a tiros durante assalto em Cruzeiro do Sul, dois suspeitos são presos

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Esposa da vítima relatou à polícia que criminosos chegaram armados no local e acusaram Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, de comprar mercadoria roubada. Suspeito foi preso pela Polícia Civil

Informações preliminares indicam que a vítima se recusou a pagar “caixinha”, um suborno solicitado por criminosos, o que pode ter motivado o assalto e o homicídio subsequente. Foto: captada 

Na tarde desta quinta-feira (30), um assalto terminou em tragédia no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas.

Crime ocorreu na Rua Amazonas, no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. Foto: Reprodução

De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, Manoel já estava sem vida. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo e os procedimentos periciais.

A Polícia Militar iniciou buscas logo após o crime e, em menos de uma hora, dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil.

O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas. Foto: cedida 

Inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, informações extraoficiais indicam que o crime pode estar relacionado à recusa do comerciante em pagar taxas ilegais a uma facção criminosa ou a um possível acerto de contas.

A investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do homicídio e identificar possíveis outros envolvidos no crime.

Manoel Carlos Alemão foi assassinado na tarde desta quinta-feira (30) em Cruzeiro do Sul. Foto: Reprodução

De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. Foto: cedida 

Veja vídeo:

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