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Brasil

Exército sinalizara a Bolsonaro que pressão não afetará processo de Pazuello

General Paulo Sérgio Nogueira deve discutir procedimento disciplinar contra general da ativa e ressaltar que ex-ministro da Saúde terá direito a defesa ampla

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Eduardo Pazuello discursa no Rio sem máscara – Foto: CNN Brasil

Gustavo Uribe e Gabrielle Varela - CNN

Em viagem ao Amazonas nesta quinta-feira (27), o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, deve discutir com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o procedimento disciplinar de defesa aberto contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Segundo assessores do governo, na conversa, que deve ter a participação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, a intenção do comandante será a de detalhar que o general da ativa terá direito a ampla defesa, em uma apuração não contaminada por pressões da opinião pública.

A objetivo do comandante é também mostrar ao presidente que o procedimento disciplinar é um processo administrativo normal e necessário. E que tem um caráter educativo, servindo de exemplo para os demais militares da ativa.

No início desta semana, o Exército instituiu o procedimento disciplinar após Pazuello ter discursado em um carro de som, no último domingo (23), ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Como general da ativa, o ex-ministro da Saúde só poderia participar da manifestação com autorização do comando do exército, o que não ocorreu. A investigação avalia se houve descumprimento o Regulamento Disciplinar do Exército, que prevê punição caso “manifeste-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”.

Pazuello foi notificado pelo Exército ainda na noite de segunda-feira (24) sobre a abertura da apuração. No mesmo dia, como mostrou a CNN, Nogueira sinalizou a Braga Netto que respeitaria o trâmite regimental e não aceleraria o processo de defesa. Hoje, a tendência é de que Pazuello receba a punição mais branda, como advertência. Ele, no entanto, deve ser aconselhado a antecipar a sua passagem para a reserva.

A previsão inicial era que o ex-ministro da Saúde fizesse a transição apenas no próximo ano. O general da ativa, no entanto, tem indicado que não pretende antecipar a sua passagem e, em sua defesa, tem argumentado que, apesar de ter comparecido a uma manifestação, não encampou um discurso político quando foi chamado ao carro de som.

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Brasil

Senado aprova novo Código Eleitoral com voto impresso e cota de 20% para mulheres

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Texto-base aprovado na CCJ inclui polêmicas como quarentena para militares e redução de prazos da Ficha Limpa; projeto segue para o plenário com prazo até outubro para valer em 2026

Para que as novas regras entrem em vigor nas eleições de 2026, o Congresso precisa concluir a tramitação até outubro deste ano. Foto: captada 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (20) o texto-base do novo Código Eleitoral, que atualiza e consolida as normas eleitorais brasileiras com mudanças significativas.

O projeto inclui a obrigatoriedade do voto impresso para auditoria (medida já considerada inconstitucional pelo STF), estabelece uma cota mínima de 20% de cadeiras legislativas para mulheres e impõe quarentena de um ano para militares e juízes que queiram disputar eleições.

O relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), recuou em propostas de endurecimento de punições para fake news para obter apoio, mas a oposição conseguiu incluir o voto impresso por 14 votos a 12. Pela proposta, o comprovante de votação físico deverá ser implementado na eleição seguinte à sanção da lei. Outro ponto polêmico é a alteração na Lei da Ficha Limpa, reduzindo o tempo de inelegibilidade para condenados por crimes como abuso de autoridade e infrações eleitorais.

O projeto agora segue para votação no plenário do Senado. Como sofreu alterações, precisará retornar à Câmara dos Deputados antes de seguir para sanção presidencial. Para que as novas regras valham nas eleições de 2026, o Congresso precisa concluir a tramitação até outubro deste ano, num corrida contra o tempo que envolve debates sensíveis sobre segurança do voto e representatividade.

O projeto teve origem na Câmara dos Deputados

A proposta contém 898 artigos, que substituem:

Uma das principais novidades é a regulação da auditoria informática eleitoral, tema que adquiriu importância nas eleições de 2022. O projeto assegura a diversas instituições o direito de fiscalização e de auditoria contínua nos códigos-fonte, softwares, sistemas eletrônicos de biometria, votação, apuração e totalização dos votos.

O projeto agora segue para votação no plenário do Senado. Como sofreu alterações, precisará retornar à Câmara dos Deputados antes de seguir para sanção presidencial. Para que as novas regras valham nas eleições de 2026, o Congresso precisa concluir a tramitação até outubro deste ano, num corrida contra o tempo que envolve debates sensíveis sobre segurança do voto e representatividade.

Com a aprovação na CCJ, o projeto segue para votação no plenário do Senado. Como sofreu alterações, precisará retornar à Câmara dos Deputados antes de ser sancionado pelo presidente Lula. Foto: captada 

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Pesquisas eleitorais impulsionam Mailza Assis a 18% em cenário sem Bocalom para 2026

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Vice-governadora comemora salto de 4% para 14% em intenção de voto durante cerimônia no Iapen; em simulação sem prefeito de Rio Branco, percentual sobe para 18%

‘Me faz muito feliz’, diz Mailza ao comentar disparada em pesquisas para o Governo. Foto: arquivo 

A vice-governadora Mailza Assis (PP) comemorou publicamente nesta quarta-feira (20) a expressiva evolução de suas intenções de voto em pesquisas eleitorais para o governo do Acre em 2026. Durante a posse de novos servidores do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), no auditório do Detran, a vice-governadora reagiu aos números que mostram seu crescimento de 4% para 14% – percentual que salta para 18% em cenários sem a presença do prefeito Tião Bocalom (PL).

“Muito bom, a pesquisa é uma informação, uma ciência que estuda todo o cenário de opinião da população. Então esse crescimento me faz muito feliz”, declarou Mailza, atribuindo o avanço ao reconhecimento do seu trabalho pela população. “Quero agradecer à população que está depositando uma confiança em mim que eu preciso devolver em trabalho para a gestão do nosso estado”.

O momento político da vice-governadora ganha força após a recente formalização da federação entre União Brasil e Progressistas (União Progressista), que já a projeta como candidata natural da aliança. A cerimônia de posse no Iapen, que contou com presença de autoridades estaduais e familiares, serviu como palco para a manifestação estratégica diante da crescente projeção eleitoral.

Declaração de Mailza Assis:

“Muito bom, a pesquisa é uma informação, uma ciência que estuda todo o cenário de opinião da população. Então esse crescimento me faz muito feliz e eu quero agradecer à população que está reconhecendo o meu trabalho e depositando uma confiança em mim que eu preciso devolver em trabalho para a gestão do nosso estado”

Cenários pesquisados:
  • Com Tião Bocalom na disputa: Mailza aparece com 14%

  • Sem Tião Bocalom: Percentual sobe para 18%

A declaração foi dada durante evento no auditório do Detran, que reuniu autoridades estaduais e familiares dos novos servidores do sistema penitenciário acreano. Mailza aproveitou o espaço público para agradecer o apoio popular e reforçar seu compromisso com a gestão estadual.

O que observar:
  • O crescimento de Mailza consolida-a como opção viável na sucessão estadual

  • A ausência de Bocalom potencializa sua força eleitoral

  • Seu discurso foca em reconhecimento por trabalho e devolução de confiança através de gestão

A vice-governadora está se tornando uma peça-chave no tabuleiro político de 2026?

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Brasil

Fábio Rueda presidente do União Brasil no Acre confirma saída do governo Lula após federação com Progressistas

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Presidente estadual da sigla, Fábio Rueda, anuncia que partidos deixarão governo federal e projetam candidaturas próprias em 2026; no Acre, federação deve definir nome ao governo

Questionado sobre o futuro dessa federação no Brasil e no Acre, Rueda foi lacônico: “Vamos entregar o melhor para o Brasil e para o Acre em 2026”. Foto: captada 

O presidente do União Brasil no Acre, Fábio Rueda, confirmou que a federação partidária entre UB e PP, formalizada na terça-feira (19) em Brasília, marcará a saída definitiva dos dois partidos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Rueda, que também ocupa a Secretaria de Representação do Estado em Brasília, evitou detalhes, mas adiantou que a aliança trabalhará para “entregar o melhor para o Brasil e para o Acre em 2026”.

A declaração reforça a movimentação da nova força política – que reúne 109 deputados federais e 15 senadores – em direção a uma oposição coordenada ao Planalto e a definição de candidaturas próprias nas eleições majoritárias do próximo ano. No Acre, a federação já tem como pré-candidata ao governo a vice-governadora Mailza Assis (PP), mas a decisão final sobre o nome dependerá de negociações com o PL e outras legendas.

Rueda manteve tom estratégico ao não mencionar nomes ou eventuais alianças nacionais, mas deixou claro o distanciamento do governo petista. A saída de pastas ministeriais tende a aprofundar a reorganização do centrão no Congresso, com a União Progressista (UPb) se consolidando como principal bloco de oposição. No estado, a federação controla estruturas-chave, incluindo a Secretaria de Representação em Brasília, articulada pelo próprio Rueda.

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