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Exclusivo: CIA realizou ataque com drone contra cais na costa da Venezuela
A CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) realizou um ataque com drone contra uma instalação portuária no litoral da Venezuela no início de dezembro, disseram à CNN fontes familiarizadas com o assunto. Este teria sido o primeiro ataque dos EUA contra um alvo em território venezuelano.
O ataque ocorreu em um cais remoto que o governo de Donald Trump acreditava ser utilizado pela organização criminosa Tren de Aragua para armazenar drogas e transferi-las para embarcações, com objetivo de posteriormente enviá-las ao exterior, segundo fontes.
Ninguém estava presente nas instalações no momento do ataque, portanto, não houve vítimas, ainda conforme as fontes. As Forças de Operações Especiais dos EUA forneceram apoio de inteligência para a operação.
Perguntado sobre uma entrevista concedida na semana passada, quando dissera que os EUA destruíram uma “grande instalação de onde chegam navios” ligada ao tráfico de drogas na Venezuela, Trump afirmou, nesta segunda (29), que os Estados Unidos atacaram “a área de um cais onde os navios são carregados com drogas”.
No entanto, Trump se esquivou de responder se o ataque teria sido conduzido por militares ou por agentes da CIA.
“Então, atacamos todos os barcos e agora atacamos a área”, afirmou Trump nesta segunda. “Isso (cais) não existe mais”, acrescentou.
Até a revelação desta ação da CIA, os únicos ataques conhecidos dos EUA contra alvos venezuelanos eram contra embarcações em águas internacionais, sob alegação de que elas estariam ligadas ao tráfico de drogas.
Uma das fontes ouvidas pela CNN classificou o ataque como bem-sucedida por destruir o cais e os barcos que lá estavam, mas também descreveu a ação como sendo, em grande parte, meramente simbólica, já que a instalação se trata apenas de uma de muitas utilizadas pelo narcotráfico visando o mercado internacional.
Fonte: Conteúdo republicado de CNN NOTICIAS
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Indígenas desabrigados são assistidos pelo Estado na Escola Leôncio de Carvalho
Indígenas desabrigados pela cheia do Rio Acre em Rio Branco, um total de 6 famílias e 51 pessoas estão sendo assistidos pelo governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), Defesa Civil e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), no abrigo instalado na Escola Estadual Leôncio de Carvalho, bairro Vila Acre.

Os desabrigados indígenas foram retirados de suas residências no dia 27 dezembro, no Bairro da Base, quando o transbordamento do rio inundou o local. Diariamente, eles recebem três refeições, sendo café da manhã, almoço e jantar fornecido pela SEASDH, mais os kits de material de limpeza e higiene pessoal.

“Só tenho a agradecer ao governo por todo cuidado, assistência e interesse em nos ajudar no momento tão dramático, tão triste, que é ver nossa casa invadida pela água”, reconheceu Faustino Daureano Estevão Kaxinawá, morador da Aldeia Nova Jericó, em Santa Rosa do Purus, que mantém casa alugada na Base, para os filhos e o genro que são acadêmicos da Universidade Federal do Acre (Ufac).
A indígena Cristiane Nonato Kaxinawá, da Aldeia Novo Lugar em Santa Rosa do Purus, também moradora da Base, reconheceu a importância da assistência do Estado no momento tão dramático que é ver as águas invadindo sua casa, arrastando seus pertences.

“Fomos bem atendidos por todas as equipes do Estado num momento tão difícil e sem essa ajuda não consigo imaginar o que seria de nós”, observou.
Os serviços de assistência aos desabrigados indígenas incluem Secretaria dos Povos Indígenas, que coordena todas as ações no abrigo; a Defesa Civil, com o monitoramento de outras áreas habitadas por indígenas, com riscos de serem atingidas pela alagação, como é o caso da Seis de Agosto e Sobral. Também as secretarias de Assistência Social e Secretaria da Mulher, com a vice-governadora Mailza Assis, conforme esclarece a secretária dos povos indígenas Francisca Arara.

A secretária Francisca Arara esclarece que são realizados diagnósticos das famílias para identificar as carências por assistência, para dar o devido encaminhamento. Por exemplo, se está doente é com a Secretaria Estadual de Saúde, se é problema com alimentação a assistência social é acionada, de modo que, a Sepi segue acompanhando, monitorando e cuidando. “A missão demandada pelo governador é que a secretaria cuide, não só dos indígenas dos territórios, mas também dos indígenas do contexto urbano, que estão aqui por situações diversas”, destacou.
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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE - NOTÍCIAS
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Brasileiros e portuguesa entram para o Hall da Fama da São Silvestre
Os atletas Rosa Mota, de Portugal, e Marilson dos Santos e Carmem de Oliveira, do Brasil, que fizeram história na corrida de rua, eternizaram hoje (29) as marcas de seus pés no Hall da Fama da corrida internacional de São Silvestre. A cerimônia ocorreu na Expo São Silvestre, que ocorre no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.

As placas, com as impressões dos pés dos três atletas, agora se juntam à do queniano Paul Tergat. Maior vencedor da prova entre os homens, com cinco vitórias conquistadas, Tergat inaugurou o Hall da Fama da São Silvestre em agosto deste ano, quando a mais tradicional corrida de rua do país
A atleta Carmen de Oliveira, primeira brasileira a vencer a prova desde que ela se abriu para a participação de estrangeiros, também deixou sua marca em uma das placas do Hall da Fama. “Estou aqui curtindo esses mimos que você pode ter de uma prova desse nível. [Hoje são] mais de 55 mil pessoas correndo. Estou aqui revendo amigos, sonhando com uma performance cada vez melhor. Então, para mim, hoje isso aqui é um prêmio”, falou.
O outro homenageado foi Marilson dos Santos, o brasileiro que mais venceu a São Silvestre desde que ela se tornou internacional. Foram três vitórias, conquistadas em 2003, 2005 e 2010.
“É a maior prova que a gente tem no país, a mais popular, a prova que todo mundo assiste, a prova que todo mundo ouve falar. Todo mundo que diz que está correndo e que está começando quer correr [a São Silvestre]. Então é muito gratificante ter feito parte da história da São Silvestre”, disse.
A 100ª edição da São Silvestre acontece na manhã da próxima quarta-feira (31). Neste ano, mais de 55 mil pessoas se inscreveram para participar da corrida, alcançando um novo recorde para a prova.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES
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Cheia do Rio Acre já deixa mais de 400 desabrigados em sete abrigos na capital acreana
Nível do rio chegou a 15,36 m na segunda-feira (29), um aumento de 42 cm sem precipitação. Há 141 famílias desabrigadas em abrigos e outras 216 desalojadas em casas de parentes

Prefeitura de Rio Branco e governo estadual mantêm pontos de acolhimento em escolas e centros culturais; número de desalojados também cresce. Foto: captada
A enchente atípica do Rio Acre em dezembro já desabrigou mais de 400 pessoas em Rio Branco, segundo dados da Prefeitura e do governo estadual. Ao todo, 411 pessoas — de 141 famílias — estão em sete abrigos montados em escolas e centros culturais. Outras 216 famílias estão desalojadas em casas de parentes ou amigos, sendo que 138 delas contaram com auxílio da Defesa Civil para remoção.
O nível do rio continua subindo mesmo sem chuva: na medição das 9h desta segunda-feira (29), marcava 15,36 metros, um aumento de 42 centímetros em 24 horas sem precipitação. A surpresa com a cheia em dezembro foi expressa por moradores como Janaína Brenna, de 22 anos, que vive no bairro Seis de Agosto: “Ninguém estava esperando […] é mais para fevereiro e março. E ainda assim, Natal, Ano Novo, você pensa que quando vai festejar, vem isso”.
A situação mantém a capital em estado de emergência, com equipes da Defesa Civil atuando na remoção de famílias e no monitoramento contínuo do nível do rio.

Janaína Brenna mora no bairro Seis de Agosto e se mudou para a casa do pai. Foto: captada/Rede Amazônica
A Prefeitura de Rio Branco mantém seis abrigos e o governo do Acre mais um para atender às famílias desabrigadas pela enchente do Rio Acre. Ao todo, sete pontos de acolhimento foram abertos — a maioria em escolas e centros culturais — e já abrigam 411 pessoas, de 141 famílias.
Com o nível do rio continuando a subir a expectativa é que mais pessoas precisem ser removidas de áreas de risco. Além dos desabrigados em abrigos, outras 216 famílias estão desalojadas em casas de parentes ou amigos. Os locais seguem recebendo doações e contam com apoio da Defesa Civil e de equipes de assistência social.
Os abrigos abertos são:
- Escola Álvaro Rocha – Bairro: Conquista (Há 14 famílias – um total de 51 pessoas)
- Escola Anice Jatene – Bairro Geraldo Fleming (Há 16 famílias – um total de 56 pessoas)
- Escola Maria Lúcia – Bairro Morada do Sol (Há 13 famílias – um total de 38 pessoas)
- Escola Georgete Eluan Kalume – Bairro Cadeia Velha (Há 8 famílias – um total de 31 pessoas)
- Escola Marilda Gouveia Viana – Bairro João Eduardo I (Há 9 famílias – um total de 58 pessoas)
- Centro de Cultura Mestre Caboquinho – Bairro Vila Maria, Estrada do Aeroporto (Há 75 famílias – um total de 130 pessoas)
- Escola Estadual Leôncio de Carvalho (abrigo indígena) – Bairro Benfica (Há 6 famílias – total de 47 pessoas)
A cota alerta máximo é fixada em 14 metros. Isto significa que a partir desta marca, o manancial pode começar a inundar os bairros próximos às margens. Este é o segundo registro de transbordo em menos de um ano, uma vez que o rio também ultrapassou a marca em março.










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