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Acre

Ex-vereadora acusada de forjar morte do marido é presa em Rio Branco

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Acusada teria forjado um acidente de trânsito para justificar morte de marido.
Laudo apontou hematomas no cadáver e morte violenta por pauladas.

Do G1 AC

Marleidy Dourado foi condenada a 16 anos de prisão por forjado acidente que vitimou o marido (Foto: Quésia Melo/G1)

Marleidy Dourado foi condenada a 16 anos de prisão por forjado acidente que vitimou o marido (Foto: Quésia Melo/G1)

A Polícia Civil cumpriu nesta sexta-feira (10) um mandado de prisão contra a ex-vereadora de Feijó (AC), Marleidy Dourado, de 36 anos. Ela é condenada a 16 anos de prisão por forjar a morte do marido, na época presidente municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), José Nilson Thaumaturgo Ferreira, de 56 anos, em um suposto acidente de trânsito. O crime ocorreu em 2010, mas a condenação veio em 2013 e, desde então, ela recorria da pena em liberdade. Marleidy foi presa no bairro Irineu Serra, em Rio Branco.

Segundo a polícia, a ex-vereadora e o marido estavam de moto a caminho de um aniversário, quando chegaram no km 12 da BR – 364, entre as cidades de Feijó e Tarauacá, ela pediu que ele parasse a moto com a desculpa que precisava urinar. No entanto, quem os aguardava na estrada eram o amante e dois homens contratados por ela, que mataram a vítima a pauladas.

Marleidy então, disse que o casal teria sido atingido por um carro de passeio. A mulher ainda chegou a ser hospitalizada por causa das lesões que teria, de acordo com ela, sofrido no acidente.

O laudo apresentado pelo IML, entretanto, aponta que a vítima apresentava hematomas e teve uma morte violenta, que não foi ocasionada por um acidente de trânsito. “O local foi forjado, houve a simulação de um acidente de trânsito. Os peritos chegaram à conclusão que as versões apresentadas de forma subjetiva eram incompatíveis com as provas periciais que foram analisadas”, explica o diretor-geral do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), Haley Vilas Boas.

Vilas Boas diz ainda que os hematomas no cadáver não eram compatíveis com os de uma vítima de acidente de trânsito, assim como faltavam na pista, as marcas de frenagem do carro que teria acertado o casal.

as marcas de frenagem não batiam com as da moto em que o casal estava e as marcas de frenagem na pista não eram compatíveis com a unidade veicular, foi descartada a ocorrência de trânsito e sim uma morte violenta”,

A sentença condenatória final foi proferida pela comarca de Feijó e não cabe mais recurso. Marleidy reponde pelos crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe, e fraude processual, já que a cena do crime foi modificada. Após exames de corpo de delito ela deve ser encaminhada ao presídio.

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Acre

Vereadores de Epitaciolândia recebem presidente da Associação de Cafeicultores para discutir fortalecimento do setor

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William Muniz destaca potencial do café na região e crescimento da produção devido a preços favoráveis; parceria busca impulsionar desenvolvimento sustentável

A visita foi solicitada pelo vereador Miro Bispo, que busca aproximar os representantes do setor agrícola da Casa Legislativa para discutir o fortalecimento da cafeicultura em nosso município. Foto: cedida 

Na manhã desta quinta-feira (08), os vereadores de Epitaciolândia receberam a visita de William Muniz, presidente da Associação de Cafeicultores do Acre (ACA). O encontro, solicitado pelo vereador Miro Bispo, teve como objetivo aproximar os representantes do setor agrícola da Casa Legislativa e discutir estratégias para impulsionar a cafeicultura no município.

Durante a reunião, Muniz destacou o alto potencial do café na região, afirmando que a cultura se destaca pelo melhor custo-benefício entre as atividades agrícolas locais. Ele ressaltou ainda que o número de produtores tem crescido, impulsionado pela alta nos preços de mercado, o que tem elevado a produção e gerado lucros significativos para os agricultores.

Durante o encontro, William Muniz destacou o grande potencial do café na região, ressaltando que a cultura apresenta um dos melhores custos-benefícios entre as culturas agrícolas locais. Foto: cedida 

O presidente da Associação de Cafeicultores do Acre (ACA) agradeceu aos parlamentares pela receptividade e pelo interesse em apoiar o setor, reforçando a importância econômica do café para a região. A visita reforça o compromisso da Câmara em promover o desenvolvimento sustentável da agricultura, criando novas oportunidades para os cafeicultores de Epitaciolândia.

A expectativa é que a parceria entre o Legislativo e os produtores resulte em políticas públicas que fortaleçam a cadeia produtiva, garantindo mais renda e empregos para a população local.

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Acre

Cultura das Cavalgadas prestes a sumir devido exigências severas no Acre: Gladson quer diálogo

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Por Wanglézio Braga

O que antes era símbolo de cultura, união e identidade do povo do campo, hoje caminha para a extinção no Acre. As tradicionais cavalgadas, que animavam cidades e comunidades rurais, estão sendo dizimadas por uma série de exigências burocráticas e altos custos impostos por órgãos de fiscalização, como o Idaf-AC, Polícia Militar e outros órgãos de controles.

No quesito financeiro, o participante precisa emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), somada aos exames (Anemia) obrigatórios que chegam a custar de R$ 250 a R$ 300 por cabeça, carteira de vacinação contra a influenza, além do frete dos animais, tem inviabilizado a presença de muitos produtores, pecuaristas e amantes da vida do campo.

Esses eventos não envolvem apenas vaqueiros montados e animais desfilando; eles representam uma rede econômica fundamental. A cavalgada movimenta setores como alimentação, vestuário, postos de combustíveis, selarias, oficinas, transportadoras e ambulantes. Cada cavalo que não vai à rua é uma bota que deixa de ser vendida, uma carroça que não é contratada, uma barraca que não abre. A ausência de incentivo e a crescente fiscalização têm afastado famílias inteiras desses encontros, resultando em ruas vazias e impacto direto na economia local.

Em Rio Branco, por exemplo, muitos organizadores de cavalgadas estão evitando fazer esses eventos por conta das máximas exigências. A exemplo da Expoacre, maior vitrine do agronegócio e comércio no estado, a transformação é visível. Antes, multidões tomavam conta das ruas em festas populares com cavalgadas que abriam oficialmente o evento e enchiam os olhos dos visitantes. Hoje, restam poucos carros com som automotivo e movimentação discreta, enquanto comerciantes amargam prejuízos e empreendedores perdem uma das melhores janelas de vendas do ano.

O esvaziamento da Expoacre é o retrato de um abandono silencioso das tradições que construíram a identidade rural do Acre. No meio de tudo isso, ninguém fala nada.

Governador na cavalgada em Epitaciolândia. Foto: Felipe Freire/Secom

GLADSON É QUESTIONADO

Fã de cavalgada, o governador Gladson Cameli (PP) foi provocado pela reportagem do Portal Acre Mais, durante o aniversário de Acrelândia, no final do mês passado, sobre a situação. Ele reconheceu o problema e prometeu reunir os órgãos de fiscalização para debater uma solução.

“Nós temos que criar oportunidades e deixar a população expor o que ela faz de melhor, que é aquecer a economia do Estado”, disse o governador, ao lado do prefeito Olavo Boiadeiro que promoveu uma linda festa.

Apesar da boa intenção, o setor produtivo cobra mais do que palavras: quer medidas concretas que desburocratizem e incentivem a retomada dessas manifestações culturais e econômicas. Já em Epitaciolândia, também participando de cavalgada, Gladson voltou a ser questionado por nossa reportagem que sinalizou que breve vai conversar com os responsáveis e procurar uma saída para o problema.

E O FUTURO?

Se o governo não agir rápido, a cavalgada deixará de ser apenas uma memória nostálgica para se tornar um símbolo perdido de resistência rural. Mais do que um desfile, essas festas representam um elo entre tradição, identidade e geração de renda. O Acre, estado com raízes profundas no campo, não pode se dar ao luxo de deixar suas expressões culturais e produtivas morrerem pela falta de visão e apoio. É hora de reavaliar prioridades e garantir que a cultura do campo volte a ocupar seu lugar nas ruas — com orgulho, e sem sufoco.

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Acre

Prefeitura de Assis Brasil inaugura Escola Recife no Ramal do Recife

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Em comemoração ao aniversário de Assis Brasil, a Prefeitura entregou nesta semana mais uma importante obra para a comunidade rural: a nova Escola Recife, localizada no Ramal do Recife. A entrega contou com a presença do prefeito Jerry Correia, da secretária municipal de Educação, Vanderleia, do vereador Jurandir, além de pais, alunos e moradores da região.

A nova escola representa um avanço significativo na educação do campo, oferecendo uma estrutura adequada para que crianças e adolescentes tenham acesso a um ensino de qualidade, perto de casa. A unidade conta com sala de aula equipadas, banheiros, área de convivência e foi construída respeitando as necessidades da comunidade local.

Durante a cerimônia, o prefeito Jerry Correia reforçou o compromisso de sua gestão com a melhoria da educação e o desenvolvimento das áreas rurais. Ele também destacou que essa entrega integra o plano de entregar uma obra por mês, como forma de garantir avanços contínuos em todas as áreas do município.

“A Escola Recife é mais um sonho realizado para as famílias do Ramal do Recife. Nosso compromisso é seguir trabalhando com responsabilidade, entregando uma obra por mês, transformando a vida do nosso povo”, declarou o prefeito.

A inauguração da Escola Recife reforça o compromisso da Prefeitura com a valorização da educação e a melhoria da qualidade de vida no campo, marcando mais um passo importante no desenvolvimento do município.

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