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Ex-superintendente do Ibama no AC preso há 8 meses após operação da PF é solto

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Carlos Francisco Gadelha foi preso em maio do ano passado na Operação Ojuara. Ação prendeu suspeitos por crimes ambientais no Acre e Amazonas.

Carlos Francisco Augusto Gadelha foi preso pela Polícia Federal no início de maio de 2019, durante a “Operação Ojuara”, acusado de ser membro de um grupo criminoso responsável por desmatamentos no sul do Amazonas, além dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.

Operação Ojuara resultou em 18 prisões e apreensão de R$ 800 mil — Foto: Divulgação PF-AC

Por G1 e Ac24horas.com — Rio Branco

Após oito meses, o ex-superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Acre, Carlos Francisco Augusto Gadelha, deixou o presídio nesta quarta-feira (15).

Gadelha estava preso desde maio de 2019, quando a Polícia Federal do Acre (PF-AC) deflagrou a Operação Ojuara.

Gadelha e outras 17 pessoas foram presas preventivamente na operação. De acordo com a polícia, a ação investigou pessoas envolvidas em crimes ambientais cometidos por alguns servidores do Ibama, policiais militares e fazendeiros.

Entre as prisões estavam quatro policiais militares de Boca do Acre (AM), cinco do Ibama no Acre e mais quatro fazendeiros do Amazonas.

A PF-AC informou, na época, que foram apreendidas cinco armas de fogo, munições, um avião monomotor, cinco caminhonetes, 11 tratores, mais de 7 mil cabeças de gado, celulares, mídias e ao menos R$ 800 mil.

A defesa de Gadelha diz que aguarda o cumprimento do alvará de soltura. Porém, disse que só pode comentar sobre o caso posteriormente.

Esquema

A Polícia Federal informou, em coletiva na época, que a quadrilha funcionava em função do desmate ilegal para a criação de gado e arrendamento de terras. Dentro do grupo haviam pessoas destinadas a manter o esquema.

“Essa organização praticava grandes desmatamentos da Floresta Amazônica e envolvia atos de corrupção dos servidores do Ibama, alguns policiais militares do Amazonas e envolvendo ameaças e expulsões de pequenos proprietários rurais, quando foi identificada, inclusive, uma tentativa de homicídio”, disse o delegado da PF que coordenou a operação, Victor Negraes.

Negraes afirma que a quadrilha estava dividida em cinco núcleos que estavam interligados dentro do esquema.

Esquema envolvia policiais militares, servidores do Ibama e fazendeiros — Foto: Divulgação/PF-AC

“Tínhamos o núcleo dos desmatadores, que era constituído por fazendeiros do Amazonas e que praticavam reiteradamente crimes ambientais de desmatamento para criação de gado. Em tese, essas terras eram também griladas por estarem em áreas da União e projetos de assentamento. O outro núcleo dessa organização era o de fiscalização, composto por servidores do Ibama, comandado pelo então superintendente regional do órgão e que solicitava vantagens indevidas para que os desmatadores não fossem responsabilizados”, explica o delegado.

Os servidores do Ibama, segundo a PF, multavam ‘laranjas’ e também vazavam informações privilegiadas sobre operações específicas na região. No meio do grupo havia também o núcleo de operadores, que mediavam o esquema entre fazendeiros e servidores federais com o pagamento de propina, segundo a polícia.

Por fim, os policiais militares eram recrutados para manter a segurança das terras griladas e do desmatamento. Além disso, coagiam pequenos proprietários de terras da região.

Carlos Francisco Augusto Gadelha foi preso pela Polícia Federal no início de maio de 2019, durante a “Operação Ojuara”, acusado de ser membro de um grupo criminoso responsável por desmatamentos no sul do Amazonas, além dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. O esquema envolvia desde servidores públicos, policiais militares lotados na cidade de Boca do Acre (AM) e grandes pecuaristas da região sul do estado do Amazonas.

Segundo as investigações, o grupo agia em benefício de pecuaristas da região não lavrando autos de infração por desmatamento. Há também a acusação de que os responsáveis pelos grandes desmates eram avisados de quando e onde ocorreriam as fiscalizações.

Oito meses após sua prisão, Carlo Francisco, que estava recluso na “Papudinha” ganhou a liberdade na tarde desta quarta-feira, 15, por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Por unanimidade, os desembargadores decidiram por unanimidade que era desnecessária a continuidade da prisão do ex-superintendente.

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Prefeitura de Epitaciolândia entrega mais três Salas de Atendimento Educacional Especializado no Município (AEE)

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A ação faz parte da programação em alusão ao 32º aniversário de emancipação político-administrativa de Epitaciolândia.

A prefeitura de Epitaciolândia através da Secretaria Municipal de Educação (Semed) entregou três salas de Atendimentos Educacionais Especializadas com o intuito de oferecer a comunidade um atendimento inclusivo e especializado para melhor contribuir com o desenvolvimento e estimulação cognitiva de crianças neurotipicas.

O prefeito Sérgio Lopes acompanhado do Secretário Municipal de Educação Raimundo Nonato da Silva Gondim, durante toda está quarta-feira, 24, estiveram nas escolas para fazer a entrega das salas com os equipamentos, pela manhã, foi inaugurada a Sala do ARR na Escola Municipal Rural-Escola do Campo José Benicio Moreira, o município sai na frente sendo um dos pioneiros em implantar salas especificas na zona rural.

Pela parte da tarde dando sequencia foi feito a entrega de mais duas salas, sendo: uma instala na Escola Municipal Raimunda da Cunha Aires e a outra na Escola Modelo José Hassem Hall Filho. Com a presença do prefeito Sérgio Lopes, Secretário Gondim, Fabiana Ribeiro Gestora da Escola, Sandra Saraiva Coordenado da Educação Especial, pais, alunos e representante do Sicred/Biomas (parceiro da escola). Foi inaugurada a Sala Centro de atendimento inclusivo e especializado.

A Sala de Atendimentos Educacionais Especializados da Escola José Hassem Hall Filho tem o que há de mais moderno nesse seguimento com equipamentos digitais intuitivos que promovem o desenvolvimento da criança atendida, foi adquirido um Educ-table que estimula a criança através de jogos educacionais, além disso, a escola é a única do estado do Acre que possui Lousa Digital que funciona a partir de um computador integrado, um quadro sensível ao toque e um projetor. O quadro é colocado em um local e o projetor lança o conteúdo do computador sobre a superfície, garantindo que a informação seja exibida na proporção adequada para que todos visualizem.

O prefeito Sérgio Lopes enfatizou os avanços que Epitaciolândia teve em sua gestão em todas as áreas, especificamente na qualidade da educação.

“São avanço significativos em todas as áreas, porem na educação me sinto feliz em dizer que avançamos muito, temos escola com qualidade e conforto para alunos e servidores, estamos investindo em tecnologia para facilitar o aprendizado, hoje estamos entregando mais três Salas do AEE, modernas que vão possibilitar uma maior inclusão as nossas crianças, estamos investindo muito na educação por entender que através dela que vamos formar bons cidadãos, educação de qualidade é garantia de um futuro promissor.” Destacou Sérgio Lopes.

O município hoje conta com cinco salas do AEE, atende 165 crianças. Público-alvo da Educação especial, que são as crianças com deficiências, transtorno do espectro autista, altas habilidades e superdotação. Sendo: Escola Bela Flor, José Hassem Hall Filho, Escola João Pedro da Silva, Escola Raimunda da Cunha Aires e Escola do Campo José Benicio Moreira (zona rural).

 

 

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Prefeitura de Brasiléia promove formação para professores de Educação Infantil

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A cidade de Brasiléia, por meio da Secretaria de Educação, dá início a um importante percurso formativo para os professores do Ensino Infantil. Com o objetivo de promover a oralidade, leitura e escrita nesta etapa crucial da educação, a iniciativa faz parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.

Na noite de terça-feira, 23 de abril, cerca de 70 professores da rede municipal de Educação Infantil se reuniram para o primeiro encontro desta formação. O evento contou com a presença de autoridades educacionais, incluindo o Coordenador de Ensino, Jesus Bispo, a Coordenadora de Ensino Infantil, Elizangela Ferreira, e a Gestora da Escola Menino Jesus, Maria Castro.

O principal objetivo desta iniciativa é garantir uma educação de qualidade desde os primeiros anos de vida escolar. A formação visa capacitar os professores para proporcionar um ambiente propício ao desenvolvimento das habilidades de comunicação e alfabetização das crianças, fundamentais para o seu sucesso acadêmico futuro.

Este compromisso com a formação continuada dos educadores reflete o empenho da Prefeitura de Brasiléia em oferecer uma educação infantil de excelência, preparando as novas gerações para os desafios do mundo moderno.

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Vídeo: Alvo da Operação “Portas Abertas” tem habeas corpus negado

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O policial penal Romilson da Silva, foi preso no dia cinco deste mês, em Rio Branco. O agente de segurança pública, foi um dos alvos da Operação Portas Abertas, deflagrada pela Policia Civil.

A ação policial investiga uma possível facilitação de agentes públicos, na rebelião que deixou cinco mortos, em julho do ano passado, no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves.

Quase três semanas após a operação da operação. A defesa do policial penal ingressou com a liminar de um habeas corpus.

No recurso, o advogado alegou que não há justificativa para a decretação da prisão preventiva e destacou que o Romilson, tem condições pessoais favoráveis, como bons antecedentes e residência fixa.

Mas na decisão, que negou o pedido, o desembargador Francisco Djalma disse, que a concessão de medida liminar em sede de habeas corpus, só é admitida em caráter excepcional, quando houve flagrante ilegalidade ou abuso de poder.

Ele disse também, que o juiz de primeiro grau, justificou a prisão do policial penal para a garantia da ordem pública.

Ainda na operação deflagrada no dia cinco deste mês, outros quatro policiais penais foram afastados das funções por 90 dias.  O inquérito do caso, ainda não foi finalizado.

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