Cotidiano
Ex-repórter do jornal “O Rio Branco” morre como morador de rua em Porto Velho
Abelardo Jorge chegou a assinar uma coluna política e assessorar deputados no Acre mas nos últimos anos havia se tornado mendigo
TIÃO MAIA, DO CONTILNET
Morreu no sábado (25), em Porto Velho (RO), o jornalista e radialista Aberlardo Jorge, aos 57 anos.
Nos anos 90, morou em Rio Branco (AC) e foi repórter político do jornal “O Rio Branco”, onde chegou a assinar uma coluna sobre política. Chegou também a assessorar políticos no Acre, como os então deputados Raidir Leitão (já falecido) e Romildo Magalhães, que seria vice-governador e depois governador do Estado, com a morte do então governador Edmundo Pinto, em maio de 1992. Foi também aluno do curso de História da Universidade Federal do Acre (Ufac).
Antes de vir morar em Rio Branco, no início dos anos 90, Aberlardo Jorge apresentava um programa de sucesso de audiência na Radio Caiari, de Porto Velho. Chamava-se “Cidade Aberta”, com a participação de políticos e pessoas da comunidade fazendo denúncias e reivindicações. No Acre, ele tentou reeditar o programa mas não conseguiu, indo trabalhar no jornalismo impresso do jornal “O Rio Branco”.
Anos depois, ainda em Rio Branco, começou a dar sinais de que não estava bem. Colegas contavam que ele chegava à redação, após cobrir as sessões na Assembleia Legislativa, sem cumprimentar a ninguém e em algumas vezes esmurrava a porta da redação com tanta violência que machucava as próprias mãos. Por conta dessas atitudes, um dia foi demitido e voltou para Porto Velho.
De volta a cidade na qual fizera sucesso como profissional de comunicação, ele não conseguiu reposicionar-se e, ao que tudo indica, envolvera-se com drogas e passou a viver nas ruas, sob viadutos e alimentando-se do que encontrava nas ruas. O ex-deputado e ex-vice prefeito de Porto Velho, Dalton de Franco, tentou ajudá-lo mas acabou por desistir ao perceber que o próprio Aberlardo Jorge não queria ajudar-se.
Ele tinha ex-mulher e pelo menos um filho ou filha em Rio Branco. As causas da morte são desconhecidas.
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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