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Ex-prefeito de Xapuri se retrata por ofensa a transexual na rede social

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Assunto ganhou maior repercussão por se tratar este domingo, 17 de maio, do Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia

Por Raimari Cardoso

Um comentário ofensivo postado pelo ex-prefeito de Xapuri, Wanderley Viana, em uma foto publicada no Facebook pela transexual Laysa Berteluccy, foi um dos assuntos mais comentados na internet local na manhã deste domingo, 17.

“Capeta puro”, postou Viana no espaço para os comentários na publicação de Laysa, que reagiu com indignação à provocação. “Não mexa com quem está quieto porque eu viro o capeta como você citou na minha foto”, respondeu ela.

Em instantes, quase uma centena de comentários se acumularam na postagem em repúdio à atitude do ex-prefeito Wanderley Viana e em solidariedade à Laysa Berteluccy, que é bastante conhecida em Xapuri, que foi Rainha Trans no último carnaval da cidade.

O assunto ganhou maior repercussão por se tratar este domingo, 17 de maio, do Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, data na qual, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID).

Foto Facebook pela transexual Laysa Berteluccy

Desde então, o 17 de maio virou símbolo da luta por direitos humanos e pela diversidade sexual, contra a violência e o preconceito. A data foi criada em meio a um cenário que ainda se mantém, de atitudes homofóbicas e transfóbicas ainda estão profundamente arraigadas globalmente.

Horas depois, no entanto, Wanderley Viana se retratou pela publicação em sua página do Facebook. No pedido de perdão pela ofensa à transexual, o ex-prefeito citou a poetisa Cecília Meireles, na crônica “Nem tudo é fácil”.

“Diante da postagem feita por mim na página da Laysa Berteluccy, venho a público pedir desculpas. Primeiramente, a Laysa Berteluccy e segundo à sociedade xapuriense. Reconheço o erro da postagem e garanto que não vai se repetir. A escritora Cecília Meirelles já dizia: ‘Se você errou peça desculpas… É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?’ Espero o perdão”, concluiu.

Foto Facebook pela transexual Laysa Berteluccy

Laysa Berteluccy, que é bastante conhecida em Xapuri, que foi Rainha Trans no último carnaval da cidade

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Trabalhadores de transporte de valores entram em greve no Acre por tempo indeterminado

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Categoria reivindica reajuste salarial e aumento no ticket alimentação; paralisação pode afetar circulação de dinheiro no estado já na próxima semana.

Foto: Cedida

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Valores do Acre decretou, nesta terça-feira (20), greve por tempo indeterminado em todo o estado. A decisão foi tomada em assembleia e anunciada pelo presidente da entidade sindical, Geilson da Silva Castro, em frente à sede da empresa Protege, em Rio Branco.

Segundo o presidente, a paralisação pode impactar significativamente a circulação de dinheiro no estado nos próximos dias. “Vamos parar tudo por tempo indeterminado. A população pode sentir a falta de dinheiro em circulação já na próxima semana”, alertou.

A categoria reivindica reajuste salarial e aumento no valor do ticket alimentação. Conforme o sindicato, as empresas do setor se recusaram a conceder os reajustes anuais previstos, o que motivou o impasse. “É uma falta de respeito com a nossa categoria, que carrega milhões em valores para essas empresas. Estamos apenas lutando por nossos direitos”, afirmou Geilson.

Ainda segundo o sindicalista, foram realizadas quatro rodadas de negociação com o sindicato patronal, mas todas terminaram sem acordo. “Como todas as tentativas de negociação se esgotaram, decidimos iniciar a greve. Pedimos desculpas à população acreana pelos transtornos”, concluiu o presidente.

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Polícia Civil do Acre prende suspeito de envolvimento na morte de indígena da etnia Kulina em Manoel Urbano

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Suspeito de envolvimento na morte de indígena da etnia Kulina é preso pela Polícia Civil do Acre, em Manoel Urbano.. Foto: cedida.

Nesta terça-feira, 20, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Manoel Urbano, efetuou a prisão de um dos envolvidos no homicídio do indígena Hurui Kulina, de 49 anos, pertencente à etnia Kulina. O crime ocorreu em 2023, quando a vítima foi brutalmente assassinada a golpes de ripa no município de Manoel Urbano.

Desde o ocorrido, os suspeitos vinham se escondendo em aldeias localizadas na região de Santa Rosa do Purus, dificultando o trabalho da polícia. Mesmo diante dos desafios geográficos e culturais, a equipe de investigação da delegacia local manteve os esforços e deu continuidade ao processo investigativo, realizando um intenso trabalho de rastreamento dos envolvidos, que alternavam a permanência entre áreas urbanas e aldeias indígenas da região.

Com base em informações apuradas e em um trabalho estratégico de inteligência, os policiais conseguiram identificar o exato momento em que um dos suspeitos transitava por Manoel Urbano. A ação rápida e precisa resultou na captura do indivíduo.

Após a prisão, foram realizados os procedimentos de praxe, e o suspeito será colocado à disposição da Justiça para responder pelo crime.

 

Fonte: PCAC

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MPAC obtém condenação de ex-presidente da Câmara Municipal por peculato

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cumulativa de Bujari, obteve sentença condenatória contra o ex-presidente da Câmara Municipal de Bujari, Adaildo dos Santos Oliveira, e contra Renato Silva de Almeida, pela prática do crime de peculato, decorrente do desvio de recursos públicos.

A sentença, proferida pela Vara Única da Comarca de Bujari, reconheceu que ambos se associaram para desviar parte dos vencimentos de um servidor comissionado, que era obrigado a repassar mensalmente a quantia de R$ 800,00 a Renato Silva de Almeida para manter o emprego, com ciência e anuência de Adaildo dos Santos Oliveira.

Os repasses ocorreram entre abril de 2015 e dezembro de 2016, totalizando R$ 16.800,00. Além disso, foi desviado o valor de R$ 3.116,67 referente à rescisão trabalhista do servidor, sacado mediante cheque assinado por Adaildo e entregue a Renato.

Adaildo dos Santos Oliveira foi condenado a 4 anos e 5 meses de reclusão, em regime inicial semiaberto. Renato Silva de Almeida recebeu pena de 3 anos e 4 meses de reclusão, também em regime inicial semiaberto.

Ambos foram ainda condenados ao pagamento de R$ 30.486,99 e R$ 19.916,67, respectivamente, a título de ressarcimento ao erário, valores que correspondem à soma dos montantes desviados. Esses valores deverão ser atualizados monetariamente desde a data dos fatos e acrescidos de juros moratórios a partir do trânsito em julgado da sentença condenatória.

A decisão é de primeira instância e ainda cabe recurso.

 

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