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Brasil

Ex-líder do PT cobra que justiça bote um freio em Juiz Sergio Moro

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O ex-líder do PT na Câmara Sibá Machado (PT-AC) disse ao Congresso em Foco na tarde de ontem que a 23ª fase da Operação Lava Jato – batizada de Acarajé – não passa de mais um ato para criminalizar a legenda. O deputado diz que são infundadas asdenúncias contra o marqueteiro da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff, cuja prisão foi decretada hoje. João Santana é acusado pela Polícia Federal de receber US$ 7,5 milhões em transações realizadas no exterior –dinheiro que seria fruto de propina do esquema de corrupção na Petrobras.

SIBÁ_E_MORO

Sibá exigiu mais rigor da Justiça em relação às decisões do juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações da operação em primeira instância. Para o deputado da base governista, o fato de o publicitário ter se disponibilizado para prestar esclarecimentos à Lava Jato demonstra que “as denúncias não passam de uma armação”. Sibá afirmou, ainda, que o PT “está preparado” para os próximos capítulos das investigações.

“Toda vez que tratam do PT é esse negócio, um show malabarismo da Justiça que não bota freio no Sergio Moro. Isso ainda vai acabar muito mal para o Brasil”, avaliou o petista.

Mensalão

Há 11 anos, o escândalo do mensalão contou com a confissão do publicitário Duda Mendonça, marqueteiro da campanha eleitoral do ex-presidente Lula, sobre a remessa de dinheiro de caixa dois para o exterior. A declaração foi feita em 11 de agosto de 2005, durante o primeiro mandato de Lula. A analogia entre esse caso e o petrolão foi feita pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP), presidente nacional do partido, em entrevista aosite.

“Eles nunca se preocuparam com o mínimo caráter de legalidade ou seriedade no trato da questão pública. Lula fez com Duda na campanha de 2002 e, agora, Dilma faz com Santana. O problema é que mesmo com a confissão pública no Mensalão, nada foi feito. Agora, a fundamentação do pedido de prisão é em cima de documentação bancária muito consistente. Não sei se vão ter condições de desmentir a Lava Jato”, questionou Freire, alegando que a Polícia Federal está “com o domínio da situação”.

“Quando menos esperamos eles trazem nova operação com condenações e resultados intrigantes”, ponderou.

Fonte: Diretodoplanalto

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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