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Brasil

Estelionatárias que ostentavam nas redes sociais receberam auxílio emergencial do governo federal

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Anna Carolina e Rayane Foto: Reprodução

Carolina Heringer

Quatro das cinco estelionatárias presas no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, receberam o auxílio emergencial pago pelo governo federal em razão da pandemia do novo coronavírus. Levantamento feito pelo EXTRA no site do Ministério da Cidadania revela que as jovens receberam valores que variam entre R$ 3 mil a R$ 3,6 mil no ano passado.

Anna Carolina de Sousa Santos, Gabriela Silva Vieira, Rayane Silva Sousa e Mariana Serrano de Oliveira constam no banco de dados do Governo Federal como pessoas que foram beneficiadas com o auxílio. Já Yasmin Navarro, também presa com o grupo, pediu o benefício, mas a solicitação foi negada.

Anna Carolina, de 32 anos, que se apresentava em seu Instagram como empreendedora e “influenciadora da vida real”, recebeu seis parcelas de R$ 500, totalizando R$ 3 mil. A mais nova do grupo, Gabriela, de 20 anos, também recebeu o valor e com a mesma quantidade de parcelas. Já Rayane, de 28 anos, recebeu R$ 3,6 mil em 12 parcelas. Mariana, de 26, ganhou R$ 3,6 mil em seis parcelas.

Em sua conta na rede social, Anna Carolina afirmava ser proprietária de uma marca de acessórios e tinha quase 12 mil seguidores na rede social. No Instagram, postava dicas de estética, de treinos sobre roupas e empreendedorismo. Anna Carolina gostava de tirar fotos em bonitos cenários e também de postar frases motivacionais. “Nossa mente é nossa maior concorrente”, escreveu ela em uma das postagens.

Já Rayane tinha pouco mais de 8 mil seguidores em seu Instagram. Na conta, postava fotos em bonitos cenários, em locais com piscinas de bordas infinitas. Em uma imagem, a jovem está em um passeio de barco. Ela também gostava de posar usando roupas de marca.

As cinco jovens foram presas em flagrante por policiais da 40ª DP (Honório Gurgel) no último dia 7 em uma central de telemarketing usava por uma quadrilha de estelionatários. Segundo a Polícia Civil, elas eram responsáveis por ligar para vítimas, em sua maioria idosos, para conseguir roubar seus dados bancários.

As mulheres foram autuadas em flagrante pelos crimes de organização criminosa e estelionato. Elas tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva em audiência de custódia realizada no último dia 9. Os advogados delas entraram com pedidos de liberdade que ainda não foram julgados. Todas as jovens estão presas na mesma cadeia, o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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