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Estado, PF, PRF e Depen criam força-tarefa para combater criminalidade
Mais um importante esforço no enfrentamento à violência foi selado nesta quarta-feira, 19. A parceria inédita entre o Governo do Estado do Acre, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Departamento Penitenciário Nacional (Depen) deu origem à Força-Tarefa Acre. Por meio de um conjunto de ações voltadas para a Segurança Pública, a iniciativa visa intensificar o combate contra à criminalidade, sobretudo, às organizações criminosas.
O governador Gladson Cameli disse durante seu pronunciamento que o restabelecimento da ordem e da paz social é tratada com extrema prioridade em sua gestão. Lembrou ainda que a atual situação é fruto da ineficiência e falta de políticas públicas acumuladas nos últimos anos. O chefe do Executivo foi enfático ao afirmar que jamais fugiu das suas responsabilidades e que o Estado, diante das atuais circunstâncias, precisa somar forças para superar a crise na Segurança Pública.

Governador Gladson Cameli enfatizou que o momento pede a união de todos para o restabelecimento da ordem e da paz social Foto: Marcos Vicentti/Secom
“A assinatura deste termo de cooperação que celebra a criação da Força-Tarefa Acre já é um resultado concreto do programa Acre pela Vida e mais um duro golpe contra a criminalidade. O Estado, por meio da secretaria da Justiça e Segurança Pública, soma suas forças com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Penitenciário Federal no enfrentamento das organizações e associações criminosas e combate aos crimes de tráfico de drogas e armas, lavagem e ocultação de bens, entre outros crimes”, enfatizou.

Governador Gladson Cameli pontuou que a Segurança Pública é prioridade em sua gestão Foto: Marcos Vicentti/Secom
“Quero deixar o meu agradecimento público a estas três renomadas instituições pela grande ajuda que darão ao Estado e eu não tenho dúvida dos excelentes resultados que a força-tarefa trará para a Segurança Pública e a população de um modo geral. A União tem sido uma parceira do Acre e aqui temos mais uma prova desta relação democrática e respeitosa”, completou o governador Cameli.
Força-Tarefa Acre
A Força-Tarefa Acre é coordenada pela Polícia Federal e conta com o apoio integrado das demais instituições. Focada em investigações complexas, o objetivo da missão é investigar associações e organizações criminosas; tráfico de drogas e armas; delitos de furto, roubo e receptação de cargas e valores; lavagem e ocultação de bens; entre outros crimes. O acordo terá a duração de cinco anos.

Superintendente da Polícia Federal explicou que principal objetivo da força-tarefa é combater organizações criminosas Foto: Marcos Vicentti/Secom
“Vamos criar um ambiente investigativo com representantes de todos os órgãos de investigação para que possamos alcançar resultados mais eficientes. Vai funcionar aqui no âmbito da Polícia Federal, vamos entrar com a infraestrutura, recursos, materiais e cada um dos órgãos vai entrar com até dois policiais para integrar essa grande equipe de investigação”, explicou a superintendente da PF no Acre, Diana Calazans Mann.
Atuando nas duas principais rodovias federais que cortam o Acre, as BRs 317 e 364, a PRF tem papel fundamental no controle, fiscalização e repressão ao crime. De acordo com o superintendente do órgão, Getúlio Azevedo, além do d
estacamento de agentes, um dos objetivos da Polícia Rodoviária Federal é ampliar sua presença no estado por meio da implantação de novos postos policiais.
“A Polícia Rodoviária Federal irá colaborar com nossos agentes nas atividades de inteligência e na construção do conhecimento de inteligência, que vai nos servir na atividade finalística. Dentro da nossa estrutura, estamos destinando recursos para ampliação da nossa base em Xapuri e nossa intenção é fazer a implantação de uma unidade em Cruzeiro do Sul ou, pelo menos, integrarmos o programa Vigia para ter uma base operacional naquela cidade”, declarou Getúlio Azevedo.
O secretário estadual da Justiça e Segurança Pública, Paulo Cezar Rocha dos Santos, explicou que o modelo utilizado no Acre é semelhante ao adotado pelo Paraná no ano anterior. Os resultados alcançados naquele estado foram exitosos, principalmente contra as organizações criminosas que atuam na região de fronteira com o Paraguai.

Secretário Paulo Cezar disse que área de fronteira receberá atenção especial da força-tarefa Foto: Marcos Vicentti/Secom
A fronteira terá um olhar especial, tendo em vista que o grande objetivo da presença dessas organizações criminosas em território acreano se dá em face a facilitação logística de fornecimento de entorpecentes para outros locais do país. A grande força de execução das operações, agregada a toda essa força-tarefa será exatamente o Gefron”, pontuou.
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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato
A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal
Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.
Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.
No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.
Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.
Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.
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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco
Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia
Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.
Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.
“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.
Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.
De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.
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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco
Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio
O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.
De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.
A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.
Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.















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