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Estado Islâmico mata ao menos 12 policiais no Iraque
Um ataque noturno do Estado Islâmico deixou ao menos 12 policiais iraquianos mortos e outros feridos próximo da cidade de Kirkub, no Iraque. As informações são do The Wall Street Journal.

© Reprodução/Wikimedia Commons Há preocupação de autoridades internacionais com os crescentes ataques do grupo na região
A ação acontece em um momento em que há preocupação de que o grupo esteja aumentando seus ataques no Iraque e na Síria.
De acordo com o jornal norte-americano, policiais afirmaram que um grupo atacou em picapes o posto de controle de Rashad na madrugada deste domingo (5.set.2021) e colocaram explosivos improvisados na estrada que leva ao posto para dificultar o apoio de outras forças de segurança.
Um oficial disse que o tiroteio durou várias horas até que o grupo recuasse a medida que o reforço policial chegava na área. Três policiais morreram vítimas dos explosivos improvisados.
Em outro ataque na manhã deste domingo (5.set.2021) na província de Nínive, militares do Estado Islâmico mataram 3 soldados em um posto de controle do exército, segundo a polícia. Na região da província de Diyalla, ao norte de Bagdá, o grupo atacou a patrulha policial, deixando feridos.
O governador de Kirkuk, Rakan al-Jabouri, convocou uma reunião de emergência com o conselho de segurança nacional do Iraque para melhorar e coordenar a resposta militar à ameaça do Estado Islâmico na área.
Segundo o The Wall Street, embora os ataques na região de Kiskuk sejam comuns, esse foi o maior e mais sangrento realizado em 2021.
Na semana passada, o presidente francês, Emmanuel Macron, visitou a região autônoma do Curdistão iraquiano e expressou preocupação com o ressurgimento do Estado Islâmico no Iraque e na Síria.
Em julho o grupo assumiu um ataque que matou 30 pessoas em um mercado de Sadr City, áres predominantemente xiita de Bagdá.
Atualmente, cerca de 3.500 soldados de coalizão atuam no Iraque. Desses, 2.500 são dos Estados Unidos. Os norte-americanos tem reduzido presença militar no país à medida que milícias apoiadas pelo Irã intensificam os ataques a suas bases aéreas e outras instalações. A partir de 2022, o papel dos EUA será apenas de treinar e aconselhar soldados iraquianos.
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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