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Estado deixará de contratar pessoas condenadas por Lei Maria da Penha

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Em Rio Branco, pelo menos 750 mulheres estão sob condições de medidas protetivas, vítimas de violência por seus companheiros ou cônjuges.

Para a secretária de Assistência Social, Claire Cameli, o Governo do Estado é protagonista de um novo tempo quando o assunto é o amparo às mulheres vítimas de violência.

 Agência de Notícia do Acre

O governador do Acre, Gladson Cameli, sancionou a Lei nº 3.497 de 2 de agosto de 2019, de autoria do deputado Roberto Duarte (MDB), que veda a contratação em âmbito estadual de pessoas que tenham sido condenadas nas condições previstas pela Lei n° 11.340, a Lei Maria da Penha.

Isto significa que, a partir de agora, nenhuma empresa pública da administração direta ou indireta poderá contratar para assumir cargos em comissão ou admitir por meio de concursos públicos os indivíduos que estiverem nesta situação judicial.

A sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira, 7, data em que a referida lei completa 13 anos, quando varas e juizados especiais começaram a ser criados para atender a demanda que surgia a partir de então. Em 2018, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), registraram 507 mil processos de violência doméstica intrafamiliar.

No levantamento que resultou no Mapa da violência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2017, o Acre ocupava a terceira posição no número de assassinatos de mulheres por cada 100 mil habitantes.

Em Rio Branco, no período entre 1° de janeiro a 6 de agosto de 2019, foram abertos 1.212 inquéritos relacionados à violência contra a mulher. Em todo o estado tramitam 4.351 processos.

A Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM) inseriu no Plano Plurianual (PPA) uma proposta para criar um mecanismo que possibilite a compilação dos dados referentes ao número de agressões contra as mulheres nos municípios.

“Temos que instalar o quanto antes o comitê gestor, que é a junção das secretarias, para que todos entendam a transversalidade da política para as mulheres. Então não teremos dificuldade para conseguir esses dados e, não só isso, como também efetivar algumas políticas para combater, conscientizar e quem sabe reduzir o índice de feminicídio, por exemplo”, explica Isnailda Gondim, diretora de Políticas Públicas para as Mulheres.

Para a secretária de Assistência Social, Claire Cameli, o Governo do Estado é protagonista de um novo tempo quando o assunto é o amparo às mulheres vítimas de violência. Ao colocar em prática uma série de ações para baixar o número de feminicídios, consegue reduzir a reincidência de agressões físicas e psicológicas por meio dos programas Patrulha Maria da Penha e Botão da Vida. Em Rio Branco, pelo menos 750 mulheres estão sob condições de medidas protetivas, vítimas de violência por seus companheiros ou cônjuges.

“Vai ser um impacto muito bom, porque projetos como esse podem inibir o agressor e esse ciclo da violência ser quebrado. Espero que esses homens tenham compreensão da complexidade desse emaranhado no qual estão inseridos e do quanto essa violência impacta de forma muito negativa a vida deles, das mulheres vítimas e de seus filhos. Esse projeto vem pra impactar e inibir a violência doméstica que essas mulheres vêm sofrendo”, diz a secretária.

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Acreano Juriel Maia conquista três medalhas de prata em Sul-Americano Master no Chile

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O velocista acreano Juriel Maia, de 41 anos, encerrou a temporada de 2025 com destaque internacional ao conquistar três medalhas de prata no Campeonato Sul-Americano de Atletismo Master, realizado em Santiago, no Chile, entre os dias 24 e 30 de novembro.

De acordo com informações do GE Acre, Juriel garantiu o segundo lugar nas provas dos 100 metros rasos, com o tempo de 11s51, e dos 200 metros, ao completar a prova em 23s40. O atleta também foi vice-campeão no revezamento 4×100 metros, somando mais uma medalha para a delegação brasileira.

 

Os resultados do torneio sul-americano foram divulgados publicamente pelo atleta apenas nesta segunda-feira (29), em razão de compromissos e questões pessoais.

Com a temporada encerrada, Juriel Maia já projeta o próximo desafio internacional. Segundo o velocista, a próxima competição está prevista para ocorrer entre março e abril de 2026, em Lima, no Peru, onde pretende novamente representar o Acre e o Brasil no atletismo master.

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Com ultrapassagem nos minutos finais, etíope vence a São Silvestre

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Com uma arrancada nos minutos finais, o etíope Muse Gisachew ultrapassou o queniano Jonathan Kipkoech Kamosong e venceu hoje (31) a centésima edição da Corrida Internacional de São Silvestre.

Kamosong vinha liderando a prova com folga, mas foi ultrapassado por Gisachew já próximo da linha de chegada, na Avenida Paulista. Kamosong terminou a corrida com o tempo de 44 minutos e 32 segundos, apenas quatro segundos a mais que o vencedor da prova, que fez o tempo de 44 minutos e 28 segundos.

São Paulo (SP), 31/12/2025 - Atleta brasileiro Fábio Jesus Correia comemora terceiro lugar da categoria masculina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

São Paulo (SP), 31/12/2025 – Atleta brasileiro Fábio Jesus Correia comemora terceiro lugar da categoria masculina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

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O brasileiro Fábio de Jesus Correia foi o terceiro colocado, fazendo o tempo de 45 minutos e 06 segundos.

Na quarta posição chegou o queniano William Kibor, com o tempo de 45 minutos e 28 segundos. Já o também queniano Reuben Logonsiwa Poguisho fechou o pódio, na quinta posição, com 45 minutos e 46 segundos.

A última vez que o Brasil conquistou a São Silvestre no masculino foi em 2010, com a vitória de Marilson Gomes dos Santos.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES

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Atleta da Tanzânia vence São Silvestre e Nubia de Oliveira chega em 3º

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Repetindo o resultado do ano passado, a atleta brasileira Nubia de Oliveira novamente alcançou o pódio da Corrida Internacional de São Silvestre, ficando na terceira colocação. Ela completou a prova com o tempo de 52 minutos e 42 segundos.

São Paulo (SP), 31/12/2025 - Atleta brasileira Núbia de Oliveira, terceiro lugar da categoria feminina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

 Atleta brasileira Núbia de Oliveira, terceiro lugar da categoria feminina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto:  Paulo Pinto/Agência Brasil

A corrida foi vencida pela atleta da Tanzânia, Sisilia Ginoka Panga, que fez o tempo de 51 minutos e 09 segundos. Esta foi a primeira participação de Sisilia na São Silvestre, que liderou toda a prova, mantendo um ritmo forte e grande distância das demais atletas.

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A queniana Cynthia Chemweno chegou na segunda colocação, também repetindo a mesma posição do ano passado. Ela completou a prova fazendo o tempo de 52 minutos e 30 segundos.


São Paulo (SP), 31/12/2025 - A corredora do Quênia Cynthia Chemweno, segundo lugar da categoria feminina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

São Paulo (SP), 31/12/2025 - A corredora do Quênia Cynthia Chemweno, segundo lugar da categoria feminina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

A corredora do Quênia Cynthia Chemweno, segundo lugar da categoria feminina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O quarto lugar é da peruana Gladys Tejeda Pucuhuaranga. Já a quinta posição foi conquistada pela queniana Vivian Jeftanui Kiplagati.

Há quase 20 anos, o Brasil não sobe ao topo do pódio da São Silvestre . A última brasileira a vencer a corrida foi Lucélia Peres, em 2006.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES

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