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Equação do Medo: Na contabilidade do terror, Acre registra média de quase 2 assassinatos por dia

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Cerca de 80% dos crimes foram registrados na capital acreana até agora

Enquanto as autoridades públicas se cercam de policiais fazendo suas escoltas e de seus familiares, os cidadãos comum oram e se protegem como pode.

Por Salomão Matos

Igualmente uma equação do terror, a população acreana contabiliza atônita uma media de quase dois assassinatos diários registrados na capital e no interior do estado.

Somente na primeira quinzena de janeiro, pelo menos 19 mortes violentas foram registradas, sendo 80% dos casos em Rio Branco.

Desses, 4 morreram em confronto com a polícia e isso significa cerca 21% dos casos. Paralelo a Isso, não estamos levando em conta as inúmeras tentativas de homicidio.

Quatro presos fazem buraco em cela e fogem de penitenciária em Rio Branco — Foto: Divulgação/Iapen-AC

Para piorar ainda mais a sensação de insegurança da população, quatro detentos ligados as fações do crime, fugiram do presídio que em tese seria de segurança máxima.

Coincidentemente, na madrugada da fuga, não haviam policiais penais nas guaritas e as câmeras de vigilância interna e externa estavam desligadas.

Até mesmo o diretor do Instituto penal no Acre, Lucas Gomes, já se diz ameaçado de morte, demonstrando que a força de poder das organizações criminosas, gradativamente sufocam e dão as cartas, anti as instituições de segurança pública estatal.

Enquanto as autoridades públicas se cercam de policiais fazendo suas escoltas e de seus familiares, os cidadãos comum oram e se protegem como pode.

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Somente para fazer a segurança do governador Gladson Cameli (PP) e de seu vice Major Rocha (PSDB), por exemplo, nada menos que 90 policiais militares foram tirado das ruas para essa proteção.

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Confira o número de mortes por violência no Acre entre 1° de Janeiro até esta quarta feira 15;

1 – Amanda Silva Barbosa | Bairro Santa Inês – Rio Branco | 01/01

2 – Bismarque Araújo | Comunidade Rio Cruzeiro do Vale – Porto Walter | 02/01

3 – Felipe Ramon | CIdade do Povo – Rio Branco | 03/01

4 – Rosemilda Oliveira da Silva | CIdade do Povo – Rio Branco | 03/01

5 – Roselho dos Santos Moura | Estrada do Mutum – Rio Branco | 05/01

6 – Ítalo da Silva Charife | Bairro Conquista – Rio Branco | 05/01

7 – Antônio Hudesson Pereira | Jardim Primavera – Sena Madureira | 06/01

8 – Stanley Fernandes | Bairro Conquista – Rio Branco | 07/01

9 – Davi (sobrenome não identificado) | Bairro João Eduardo II – Rio Branco | 07/01

10 – Gabriel Riqueime | Ramal do Mineiro – Rio Branco | 08/01

11 – José Nunes Pereira | Ramal do Mineiro – Rio Branco | 08/01

12 – Dangêla Maria de Souza | Bairro Vitória – Rio Branco | 09/01

13 – Francisco Neri de Freitas | Comunidade Esperança, Bairro da Pista – Rio Branco | 10/01

14 – José Isaías Pereira | Bairro Centro – Epitaciolândia | 10/01

15 – (Não identificado – assaltante 16 anos) | Entre as rodovias AC-407 e 405 – CZS | 10/01

16 – (Não identificado) | Parque Industrial, Rosa Linda – Rio Branco | 12/01

17 – Oseias da Silva Raygaa | Ramal das Bananeiras – Rodrigues Alves | 13/01

18 – Antônio José Bernardo de Oliveira | Cidade do Povo – Rio Branco | 14/01

19 – João Vitor Sales de Lima (encontrado) | Igarapé São José – Manoel Urbano | 14/01

Momento em que populares resgatam uma perna que pode ser do jovem.

 

 

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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