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Acre

Enquanto governo gasta milhões no Lago do Amor, construção do quartel da PM na Capital se arrasta há quatro anos

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Quais são as prioridades de um gestor? Essa é a pergunta que deve ser feita ao governador do Acre, Sebastião Viana, cuja obra de construção do quartel do 3º Batalhão de Polícia Militar, localizado no bairro da Sobral se arrasta há três anos e cuja conclusão foi novamente prorrogada. A denúncia foi feita nesta quinta-feira pelo deputado federal Major Rocha (PSDB), militar da reserva da PM, que prometeu levar o caso à tribuna da Câmara Federal.

O deputado destacou que a obra é de extrema importância para a população de toda a região, pois este batalhão atende as ocorrências na Baixada da Sobral e tem função primordial na repressão da criminalidade. A Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC) disse ser problema da empresa construtora.

A denúncia do deputado está fundamentada na publicação do extrato do 4º termo aditivo ao contrato administrativo N.º 045, assinado ainda em 2014. O novo Termo Aditivo prorrogou novamente os prazos de vigência do contrato por oito meses e da execução por mais quatro meses.

Enquanto a urbanização do “Lago do Amor” vai custar R$ 2,3 milhões, na entrada do Hospital de Traumatologia, o governo não consegue sequer terminar a construção de um quartel em uma região com alta demanda de ação policial, destacou Rocha.

*Onde estão Batalhão?*

Localizado na esquina de uma travessa da Estrada da Sobral, à Rua São Pedro, o batalhão PM da Sobral está localizado em local insatisfatório, em prédio herdado de uma delegacia de polícia desativada.

Assim, enquanto a obra da sede do batalhão não é concluída e se arrasta por mais de três anos, os cerca de 80 PMs que compõem o batalhão se amontoam onde um dia funcionou a antiga Delegacia de Repressão à Entorpecentes e também a delegacia de polícia para aquela região. O local não apresenta e nunca apresentou as condições mínimas para a realização do trabalho policial.

Composto de quatro salas pequenas e que atendem a parte administrativa, o prédio tem ainda um pequeno alojamento com apenas quatro beliches. O antigo xadrez, existente desde o tempo em que era delegacia, funciona como deposito. Além desta estrutura espartana, somente uma copa minúscula.

No local cerca de 20 homens se revezam/amontoam ao longo das 24 horas do dia em plantões de turnos variados. Além dos problemas de infraestrutura, o batalhão enfrenta um problema de grave de comunicação, pois quem está ação na parte alta do bairro não consegue comunicação com a base, em plena baixada da Sobral.

*PM diz que problema está na empresa*

Em contato com a Assessoria de Comunicação da PM, foi mantido o mesmo discurso já usado anteriormente: apesar dos contratos terem sido realizados há três anos, as obras demoraram para serem iniciadas.

Como não teria havido reajuste nos preços da época da licitação (2014), as empresas teriam enfrentado problemas de caixa para executar as obras. Ainda assim, a Seop está acompanhando os serviços.

Além disso, o problema maior seria a dificuldade financeira da empresa para a execução das obras. Para evitar ter de abrir uma nova licitação e aumentar os custos e prazos para o Estado, a solução seria usar os aditivos.

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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