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Energia furtada em 2022 seria capaz de abastecer por três meses o município de Cruzeiro do Sul  

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Somente nos primeiros quatro meses de 2023 foram registradas mais de 2,5 mil ocorrências 

Ao longo de 2022, a Energisa realizou ações de combate a furtos de energia. Nesse período, quase 12,5 mil ligações irregulares foram identificadas, entre residências e comércios das cidades da área de concessão da distribuidora no Acre. Com a energia recuperada seria suficiente para abastecer o município de Cruzeiro do Sul por três meses.

Somente nos primeiros quatro meses de 2023 foram registradas mais de 2,5 mil ocorrências nesse sentido. Se comparado ao mesmo período do ano passado, os dados apontam uma redução de 38% nas ocorrências.

“Quando os furtos são combatidos e a energia é recuperada, esses valores poderão ser investidos em obras de manutenção e ampliação da rede elétrica. Por outro lado, a prática prejudica todos, especialmente aqueles que não furtam energia, já que os famosos ‘gatos de energia’ impactam na qualidade e segurança de quem paga corretamente pela energia”, alerta o gerente de medição e combate a perdas, Andre Klein.

A Energisa realizou ao longo de 2022 a inspeção em 61.903 clientes. Além disso, foram realizadas quase 19,5 mil ações de regularização e blindagens.

De maneira regular, as ações de combate ao furto de energia como inspeções em imóveis residenciais e estabelecimentos comerciais, análises de histórico de consumo e denúncias são realizadas.

Nessas ações este ano já foram recolhidos 3.430 kg de sucata de cabos. Ao longo de todo o ano passado foram 6.435 kg de sucata recolhida pelas equipes da Energisa.

“Temos o compromisso de distribuir energia com qualidade e segurança para os nossos clientes e isso também passa pela redução das irregularidades. A população sabe que o combate ao furto de energia é um dever de todos, já que uma parcela desse furto é repassada na tarifa de energia elétrica, por esse motivo denuncie as irregularidades em nossos canais de atendimento da Energisa”, reforça Andre.

Sobre esse trabalho realizado há cinco anos desde que a Energisa chegou ao Acre, Andre avalia que tem percebido que a população tem maior consciência sobre o furto de energia.

“Temos percebido uma maior conscientização e mudança de comportamento da população com relação a fraudes e furtos de energia. Essa percepção vem sendo refletida na redução do indicador de perda não técnica, que já reduziu 3 pontos percentuais desde 2021”, destaca.

Riscos à segurança

Os furtos de energia, o popular “gato” e ligações improvisadas de energia, põem em risco a segurança da população, já que os desvios não atendem aos padrões de fornecimento, podendo ocasionar o rompimento de cabos, curtos-circuitos e até mesmo incêndios.

“Quaisquer intervenções na rede elétrica representam um risco à segurança, pois geralmente são feitas por quem não tem conhecimento técnico, podendo ocasionar um choque elétrico, um incêndio e ou até um acidente fatal. O risco também pode se estender à população circunvizinha, além de onerar os clientes que pagam a conta de energia em dia”, destaca Andre. O Descomplicador também dá algumas dicas: confira aqui.

Denúncias

Caso suspeite desse tipo de prática, o cliente pode denunciar de forma anônima. A denúncia pode ser feita pelo Call Center 0800 647 7196 (ligação gratuita), na Gisa (www.gisa.energisa.com.br), agência virtual (https://www.energisa.com.br) e nas agências de atendimento.

 

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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