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Endrick se despede do Palmeiras no empate sem gols com o San Lorenzo-ARG

Endrick fez, nesta quinta-feira (30), sua última partida pelo Palmeiras. A atuação não foi vistosa, o jogo burocrático da equipe não o favoreceu e conduziu o duelo com o San Lorenzo para o empate sem gols. A torcida foi o que de melhor se viu no Allianz Parque pela sexta e última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Os palmeirenses renderam homenagens ao atacante de 17 anos e aplaudiram de pé sua passagem pelo clube, que se encerrou aos 24 minutos do segundo tempo.
A Libertadores foi uma competição ingrata para Endrick. Pouco utilizado na disputa de 2023, fica a impressão de que a parceria poderia ter rendido mais frutos. Nas duas últimas temporadas, o garoto só passou a ser mais aproveitado após as eliminações nas semifinais para Athletico-PR e Boca Juniors. Em ambas, a rigidez da estratégia da comissão técnica não viu em Endrick uma solução para chegar às decisões.
Foram algumas as mudanças táticas promovidas por Abel no jogo com o San Lorenzo. No entanto, o Palmeiras se mostra uma equipe previsível. O nível de produção ofensiva deixa a desejar. O problema não necessariamente está no setor do ataque, mas na armação das jogadas.
O resultado deixou o Palmeiras na liderança do Grupo F, com 14 pontos, e classificou o San Lorenzo para as oitavas, em segundo, com oito. O time alviverde, dessa vez, não terá a melhor campanha, sendo superado pelo Atlético-MG. Portanto, a equipe não tem garantido o mando de campo até as semifinais.
Como um presente de despedida, finalmente Abel escalou Endrick como centroavante, função em que melhor desempenha seu futebol. O trio de ataque foi formado com os também garotos Estêvão, de 17 anos, e Luís Guilherme, de 18. Com a venda total desses atletas para a Europa, o Palmeiras pode arrecadar mais de R$ 1 bilhão.
O trabalho do Palmeiras para superar a defesa do San Lorenzo foi de paciência, ainda mais sabendo que para os argentinos bastava o empate para a classificação. Endrick, porém, não comungou da mesma tranquilidade. Seguidas vezes o atacante esticou os braços reclamando da falta de passes em sua direção e da pouca qualidade das assistências.
Endrick teve raras oportunidades de gol no primeiro tempo. O garoto não abre mão de seu estilo mais físico e dos encontrões com os adversários. Aos 28 minutos, reclamou de pênalti após se envolver em uma dividida com o zagueiro Luján, do San Lorenzo. O atacante ficou estirado no gramado, mas a arbitragem não viu falta e mandou o jogo seguir. Pouco depois, o Palmeiras balançou as redes com Gómez, após cobrança de falta. No entanto, o impedimento foi flagrado, e o placar permaneceu zerado.
O intervalo foi pouco proveitoso para o Palmeiras. O time voltou em um nível abaixo, com um futebol mais limitado. Luís Guilherme e Estêvão tiveram chance de marcar e pararam no goleiro argentino. Endrick começou a se arriscar mais e deu um chapéu no adversário que levantou a torcida. Os argentinos não deixaram barato e pegaram pesado com o garoto em faltas mais duras. Abel decidiu colocar o time mais no ataque, tirou Estêvão e Veiga e deu chance para López e Rony. Os adversários continuaram apostando nos erros do Palmeiras para ameaçar Weverton.
Aos 24 minutos, a passagem de Endrick pelo Palmeiras foi encerrada. O jogador foi substituído pelo meia Rômulo. O Allianz Parque o aplaudiu de pé. O atacante respondeu com acenos para as arquibancadas, que gritaram que “Endrick é o terror” . Ao sair de campo, o jovem foi abraçado e acolhido calorosamente por Abel.
Nos minutos finais, o Palmeiras finalmente decidiu se impor em campo e pressionar o San Lorenzo. O grito de gol ficou entalado na garganta dos torcedores alviverdes várias vezes. Os argentinos tinham uma única ambição: segurar o empate.
PALMEIRAS 0 x 0 SAN LORENZO
PALMEIRAS – Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez (Mayke), Murilo e Piquerez; Aníbal Moreno (Gabriel Menino), Richard Ríos e Raphael Veiga (Flaco López); Estêvão (Rony), Endrick (Rômulo) e Luís Guilherme. Técnico: Abel Ferreira.
SAN LORENZO – Altamirano; Luján, Romaña, Campi e Braida; Remedi e Irala; Giay, Leguizamón (Perruzzi) e Cuello (Cerutti); Bareiro (Herazo). Técnico: Leandro Romagnoli.
ÁRBITRO – Felipe González (CHI). CARTÕES AMARELOS – Richard Ríos (Palmeiras), Braida, Romaña e Cuello (San Lorenzo). PÚBLICO – 40.114 torcedores. RENDA – R$ 4.512.164,57. LOCAL – Allianz Parque, em São Paulo.
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Fonte: Nacional
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Acre tem quase metade da população com dívidas não pagas, aponta Serasa
Estado aparece como 14º no ranking nacional de inadimplência, com 46,94% dos consumidores negativados; cartões de crédito lideram dívidas

No caso do Acre, foram fechados 12.352 acordos de renegociação de dívidas, número relevante diante da realidade financeira enfrentada pelos consumidores. Foto: internet
O Acre figura entre os estados brasileiros com maior percentual de inadimplência, segundo o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas divulgado pelo Serasa. Com 46,94% da população com o nome negativado, o estado ocupa a 14ª posição no ranking nacional.
O estudo, realizado mensalmente, apresenta o cenário do endividamento no país, além das ações de renegociação por meio do Serasa Limpa Nome. No caso do Acre, foram fechados 12.352 acordos de renegociação de dívidas, número relevante diante da realidade financeira enfrentada pelos consumidores.
Ainda segundo o levantamento, os principais tipos de dívidas no estado seguem a média nacional: bancos/cartões de crédito lideram com 27,5%, seguidos por utilities (água, luz e gás) com 20,7%, financeiras (19,4%) e serviços diversos (11,8%). No Serasa Limpa Nome, as dívidas renegociadas mais frequentes no estado são com securitizadoras (23,2%), grandes bancos (10,6%) e empresas de telecomunicação (10,5%).
No Acre, há atualmente 2.108.854 ofertas disponíveis para negociação via Serasa, sendo a maior parte concentrada em securitizadoras (39,2%), seguidas de bancos/cartões de crédito (11,1%), telecom (8,9%) e varejo (4,2%).
Perfil das dívidas no estado
As dívidas no Acre seguem o padrão nacional:
Bancos e cartões de crédito: 27,5%
Contas básicas (água, luz e gás): 20,7%
Financeiras: 19,4%
Serviços diversos: 11,8%
Atualmente, existem mais de 2,1 milhões de ofertas disponíveis para negociação no Serasa Limpa Nome no estado, sendo a maioria (39,2%) com securitizadoras. O sistema já registrou 12.352 acordos de renegociação no Acre.
Cenário nacional alarmante
O Brasil atingiu novo recorde de inadimplência em junho de 2025:
77,8 milhões de pessoas negativadas
304,5 milhões de dívidas ativas
Valor total: R$ 477 bilhões
Média por pessoa: R$ 6.128,26
A distribuição por gênero é equilibrada: 50,3% das dívidas pertencem a mulheres e 49,7% a homens. No ranking estadual, o Amapá lidera com 63,49% da população inadimplente, seguido por Distrito Federal (61,01%) e Rio de Janeiro (57,19%).
Especialistas alertam que a situação econômica desafiadora tem levado ao aumento do endividamento, com muitas famílias buscando renegociar compromissos financeiros para limpar seus nomes e retomar o acesso ao crédito.
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Conta de luz dos acreanos terá aumento a partir de agosto com bandeira vermelha
Segundo a Agência, a mudança ocorreu devido à redução das chuvas, com a transição do período chuvoso para o período seco do ano

No primeiro, a tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada 100 kWh consumidos. No patamar 2, o valor passa para R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos. Foto: captada
O mês de agosto terá um aumento nas contas de energia devido ao acionamento da bandeira tarifaria vermelha, no maior patamar, o 2, anunciou na última sexta-feira (25) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, os consumidores terão custo extra de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Segundo a agência, a adoção da bandeira no patamar 2, após ter acionado o patamar 1 em junho e julho, ocorreu diante do cenário de chuvas abaixo da média em todo o país, o que reduziu a geração hidrelétrica.
“O cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração por meio de hidrelétricas. Esse quadro eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas”, disse a Aneel.
Em maio, a Aneel acionou a bandeira amarela por conta do baixo volume de chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. Além disso, as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. Segundo a Agência, a mudança ocorreu devido à redução das chuvas, com a transição do período chuvoso para o período seco do ano.
“Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, alertou a agência reguladora.
Bandeiras tarifárias
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 kWh consumidos. Na bandeira amarela, o acréscimo é de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Já a bandeira vermelha possui dois patamares. No primeiro, a tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada 100 kWh consumidos. No patamar 2, o valor passa para R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.
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Facções, lavagem de dinheiro e tráfico internacional: Amazônia se torna rota estratégica do narcotráfico
Norte foi a segunda região mais violenta do país, com 22 facções atuando em 178 municípios da Amazônia Legal. Essas organizações não apenas disputam o controle territorial

O cenário é agravado pela atuação de grupos criminosos que exploram as fragilidades do território amazônico para expandir atividades ilegais como garimpo. Foto: captada
O tráfico internacional de drogas tem se consolidado na região amazônica, impulsionado pela atuação de facções criminosas e o avanço de esquemas de lavagem de dinheiro. Dados oficiais revelam que as apreensões de cocaína no Norte do Brasil cresceram 92% entre 2013 e 2024, passando de 5,4 para 10,4 toneladas. No mesmo período, as apreensões de maconha dispararam 6.530%, saltando de 229 quilos para 15,2 toneladas — números que ultrapassam a média nacional e reforçam o papel da Amazônia como principal corredor da cocaína produzida na Colômbia e no Peru com destino à Europa.
A chamada “rota do Solimões”, formada por rios extensos e de difícil fiscalização, segue sendo a principal via de escoamento da droga. O cenário é agravado pela atuação de grupos criminosos que exploram as fragilidades do território amazônico para expandir atividades ilegais como garimpo, contrabando e desmatamento.
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o volume de operações financeiras suspeitas na região explodiu nos últimos anos. Entre 2016 e 2023, os alertas enviados ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) cresceram 300%, totalizando 3.615 comunicações somente em 2023 — indícios do crescimento de redes de lavagem de dinheiro ligadas ao crime organizado.

Dados oficiais revelam que as apreensões de cocaína no Norte do Brasil cresceram 92% entre 2013 e 2024, passando de 5,4 para 10,4 toneladas. Foto: captada
Além do tráfico, a violência também se intensificou. Em 2023, o Norte foi a segunda região mais violenta do país, com 22 facções atuando em 178 municípios da Amazônia Legal. Essas organizações não apenas disputam o controle territorial, mas também interferem em atividades econômicas e serviços públicos locais.
O combate ao narcotráfico na região exige investimentos robustos. O governo do Amazonas, por exemplo, destina cerca de R$ 7 milhões mensais à manutenção de bases fluviais de policiamento — montante considerado insuficiente diante da complexidade e extensão do território.
Especialistas apontam que, além de reforçar a presença do Estado, é urgente adotar uma estratégia integrada que envolva inteligência policial, cooperação internacional e desenvolvimento sustentável para reduzir a dependência econômica de atividades ilegais nas comunidades amazônicas.

O governo do Amazonas, por exemplo, destina cerca de R$ 7 milhões mensais à manutenção de bases fluviais de policiamento — montante considerado insuficiente diante da complexidade e extensão do território. Foto: captada
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