Acre
Endividada, Prefeitura de Assis Brasil recorre a projetos para captar recursos e sanar débtios
O prefeito de Assis Brasil, Dr. Betinho (PSDB), esteve em Rio Branco na última terça-feira, dia 22, na sede da Associação dos Prefeitos do Acre (Amac). Ele veio em busca de apoio para a elaboração de projetos visando à captação de recursos para seu município.
Betinho informou que a situação do município não está nada agradável, com dívidas superando a casa dos R$ 5 milhões. De acordo com ele, o município está ‘sucateado’. “Assis Brasil hoje deve estar na pior condição dos municípios do Acre. Já ultrapassamos os R$ 5 milhões em dívidas. Sem incluir os atrasos nos salá-rios e aluguéis de carros”, frisou o prefeito tucano.
Ainda segundo o gestor, o município está inadimplente por causa de empréstimos, convênios, entre outros contratos realizados na gestão anterior. Mas, ele ressalta que até o final de fevereiro o município fronteiriço ficará adimplente.
“Nosso planejamento é que até o fim de fevereiro estejamos com as contas da prefeitura no azul”, sinalizou Betinho.
Por causa da inadimplência, Assis Brasil deixou de receber 2 caminhonetes que seriam destinadas para o apoio nos trabalhos daquela prefeitura. Nesse sentido, o prefeito lamentou que uma cidade com problemas evidentes venha sofrer prejuízos pelo fato de estar com dívidas pendentes. “Para um município pobre como Assis Brasil, não podemos nos dar o luxo de perder estas caminhonetes, por conta de inadimplência e má gestão”, argumentou.
O prefeito disse também que irá a Brasília participar do Encontro Nacional dos Prefeitos, realizado nos dias 28, 29 e 30 de janeiro. Na oportunidade, Betinho afirmou comparecer aos gabinetes da bancada federal para cobrar recursos para o município. “Vamos aos gabinetes da nossa bancada em Brasília. Vou pedir as emendas que eu já apresentei ao meu município”, finalizou o chefe do executivo de Assis Brasil.
Ex-prefeita se defende – A GAZETA em contato com a ex-prefeita de Assis Brasil, Eliane Gadelha (PT), para dar sua versão sobre os fatos. Ela informou, por sua vez, que os R$ 5 milhões em dívidas deixadas são de encargos sociais (como FGTS e INSS) e que não foram adquiridas em sua gestão. “São dívidas que vêm se arrastando de outras gestões. Não fomos nós que fizemos essa dívida como a atual gestão coloca”, disse Eliane Gadelha.
A ex-prefeita reconhece que houve atrasos nos pagamentos dos professores que tem contratos provisórios com o município. Ela informou que R$ 130 mil foi o valor especificado na folha de pagamento e que não foram efetuados.
Quanto ao patrimônio público deixado pela gestão anterior para a atual gestão, Gadelha diz que a frota apresentada pelo prefeito Dr. Betinho (PSDB) são tratores ‘antigos’ e que a prefeitura fez esforços para consertar o maquinário, porém, o alto custo das peças e a falta de recursos inviabilizaram a manutenção.
Eliane Gadelha afirma ter entregado à nova gestão 1 micro-ônibus novo, 1 retroescavadeira nova, além de 1 caçamba em boas condições. No tocante a recursos, a ex-prefeita falou que um convênio de R$ 414 mil foi assinado para a recuperação de calçadas agora no final de sua gestão.
A Gazeta
Comentários
Acre
Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado
Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale
Comentários
Acre
Rio Acre volta a subir e Defesa Civil mantém atenção após novo boletim em Rio Branco
Mesmo com apenas 7,80 mm de chuva nas últimas 24 horas, histórico de elevações rápidas do manancial acende sinal de alerta na capital.
Comentários
Acre
Governo revoga normas da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente no AC

Foto: Felipe Freire/Secom
O Governo do Acre publicou no Diário Oficial, nesta sexta-feira, 5, duas normas que revogam dispositivos relacionados à Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente, alterando a legislação vigente sobre a estrutura da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a organização administrativa do Executivo.
Revogação na Lei Orgânica da PGE
A Lei Complementar nº 501, de 27 de novembro de 2025, sancionada pelo governador Gladson Cameli, modifica a Lei Complementar nº 45/1994, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Procuradoria-Geral do Estado. A nova norma revoga:
a alínea “e” do inciso IV do art. 2º;
o art. 19-L da mesma lei.
Além disso, a Lei Complementar nº 501 revoga integralmente a Lei Complementar nº 480, de 17 de dezembro de 2024, que havia criado dispositivos específicos para tratar da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente.
A nova lei entrou em vigor na data de sua publicação.
Revogação da estrutura da Ouvidoria Fundiária e Ambiental
Também foi publicado o Decreto nº 11.800, de 4 de dezembro de 2025, que revoga o Decreto nº 11.639/2025, responsável por definir a estrutura organizacional básica da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente.
Com a revogação, a estrutura criada em fevereiro deste ano deixa de existir oficialmente. O decreto também entrou em vigor na data de sua publicação.

Você precisa fazer login para comentar.