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Empresário peruano manifesta interesse em investir na “Peixes da Amazônia”
Em Lima, no Peru, governador Gladson Cameli convida investidores a virem ao Acre e um deles, um dos maiores do país, aceitou o convite e estará aqui em julho

O governador Gladson Cameli e o empresário peruano Carlos Penny Foto: ascom
TIÃO MAIA, DO CONTILNET
O elefante branco herdado pelo atual governo do governo petista de Tião Viana e que atende pelo nome de “Peixes da Amazônia”, um investimento de muitos milhões de reais com recursos públicos e que nunca funcionou a contento e só causou prejuízos à economia local, deverá ter destinação adequada a partir do mês de julho. Será nesta data que o investidor peruano Carlos Penny Bidegaray, um dos maiores empresários daquele país, que investe inclusive na área de produção de proteína com a criação de pirarucu em cativeiro, deverá vir ao Acre conhecer o empreendimento e firmar parceria com o governo a fim de colocar a indústria para funcionar. O Peru já é o maior produtor de óleo e farinha de peixe do mundo
A vinda do empresário ao Acre e o possível investimento na “Peixes da Amazônia” deverá ser o resultado prático da visita do governador Gladson Camelçi a Lima, no Peru, desde o início da semana, acompanhado de líderes políticos da região como o governador de Rondônia, Marcos Rocha, e os senadores Márcio Bittar (MDB-AC) e Sérgio Petecão (PSD-AC), além de outros parlamentares. Durante reunião com empresários e políticos daquele país, o governador Gladson Cameli fez o convite para que o empresariado local viesse investir no Acre e Carlos Penny Bidegaray mostrou-se interessado em negócios com os acreanos. A “Peixes da Amazônia” o interessou, relatou o governador Gladson Cameli.
O empresário é financiador de grandes empreendimentos nas áreas de mineração, petróleo e pescado há mais de 40 anos, e também investe num grupo japonês responsável pela maior produção de pirarucu em cativeiro do Peru. De acordo com Cameli, o empresário se mostrou entusiasmado com a possibilidade de expandir seus negócios para o Brasil através do Acre.
“Fiquei muito animado ao ouvir como o governador Gladson Cameli está empenhado em estreitar nossas relações comerciais e, como investidor, estou interessado em conhecer a Peixes da Amazônia e na torcida para que possamos firmar algum tipo de parceria comercial para que o peixe do Brasil chegue até nós”, explicou o empresário em declarações publicadas pela Agência de Notícias do Governo do Acre. “Acredito que chegou o momento de Brasil e Peru estreitarem suas relações comerciais. Falo isso porque ainda há uma resistência muito grande de empresários peruanos investirem no Brasil por causa das barreiras comerciais que foram impostas nos últimos anos e isso nos afastou. Quem sabe a nossa visita ao Acre pode ser um marco desta nova integração? Eu estou muito otimista”, pontuou.
O governador Gladson Cameli anunciou que já colocou seu governo à disposição para ajudar no que for preciso para que esta parceria seja efetivada. “A Peixes da Amazônia é um claro exemplo de que o Estado não tem que se meter na iniciativa privada e no que depender de nós, já acenamos para o investidor peruano que o governo tem total interesse que aquele empreendimento volte a funcionar por meio do capital privado e eu estou muito feliz por essa possibilidade de parceria com o Peru porque, além de fortalecer a nossa produção de peixe, vamos estar gerando emprego e renda para a nossa população”, salientou.
A “Peixes da Amazônia”, apontada como um elefante branco da administração petista, deve parar de causar prejuízos à economia local
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19ª Copa AAJJ de Jiu-Jitsu reúne mais de 400 atletas e destaca nova equipe da Baixada da Sobral
No último dia 14 de dezembro, foi realizada, na quadra de esportes da ABB, a 19ª edição da Copa AAJJ de Jiu-Jitsu, evento já tradicional no calendário do jiu-jitsu acreano. A competição reuniu mais de 400 atletas, com disputas em diversas categorias, abrangendo desde crianças até adultos, e contou com a participação de inúmeras equipes consagradas do estado.
Entre os destaques do evento esteve a equipe Magno de França Atitude, representante do núcleo da Visual Academia, localizado na Baixada da Sobral. Apesar de ser uma equipe recente no cenário competitivo, com apenas um ano de existência, o grupo demonstrou alto nível técnico e surpreendeu pelos resultados expressivos.
Mesmo levando um número reduzido de atletas, a equipe alcançou um desempenho notável: a cada três competidores inscritos, dois subiram ao pódio, índice que a colocou à frente de equipes maiores, algumas com o dobro ou até o triplo de atletas inscritos. O resultado evidenciou a qualidade técnica do trabalho desenvolvido.
O excelente desempenho é atribuído à atuação dos instrutores e à coordenação do supervisor do projeto, o major da Polícia Militar Magno de França. O núcleo conta com dois instrutores faixas-pretas: o perito criminal Charles França e o professor de jiu-jitsu Antônio José, conhecido como professor Tony, ambos com longa trajetória no ensino da modalidade no Acre.
Além de atletas e disseminadores do jiu-jitsu, o major Magno de França e o perito criminal Charles França atuam há mais de 20 anos no ensino de modalidades de lutas policiais, o que contribui significativamente para o aprimoramento técnico aplicado ao jiu-jitsu.
Os bons resultados se estenderam por todas as categorias, das infantis às adultas. Um dos grandes destaques individuais foi o atleta Raísson, que se consagrou campeão na categoria pesadíssimo adulto. O atleta já vinha de uma conquista anterior no Campeonato Acreano, promovido pela Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Acre, realizado nos meses anteriores.
Com isso, o núcleo de jiu-jitsu da Visual Academia / Magno de França Atitude passa a deter atualmente dois títulos importantes na categoria pesadíssimo adulto: o da Copa AAJJ e o da Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Acre, consolidando-se como uma equipe promissora e de alto nível técnico no cenário do jiu-jitsu acreano.
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Consumidor pagará menos na conta de luz em janeiro
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23) que o ano de 2026 começará sem custo extra na conta de energia para a população. Em janeiro, será aplicada a bandeira tarifária verde.

A agência reguladora destacou que apesar de o período chuvoso ter iniciado com chuvas abaixo da média histórica, em novembro e dezembro houve no país, de um modo geral, a manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas.
“Em janeiro de 2026 não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor”, explicou a Aneel.
Neste mês de dezembro já houve a redução na bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para amarela.A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas. Essas unidades, além de apresentarem custo de geração mais elevado, utilizam combustíveis fósseis e contribuem para a emissão de gases de efeito estufa.
“Apesar da crescente participação de fontes renováveis como solar e eólica na matriz energética brasileira, a geração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A capacidade de produção das usinas depende diretamente do volume de chuvas que incide sobre as principais bacias hidrográficas, fator que tem se mostrado”, lembra a pasta.
Custos extras
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.
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Prefeitura de Rio Branco assina contratos de R$ 850 mil para auxílio emergencial durante seca
Acordos para cestas básicas e combustível foram firmados em dezembro e publicados no DOE; recursos, autorizados por portaria federal, poderão ser usados até março de 2026

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco assinou dois contratos emergenciais, no valor total de R$ 850.875, para atender famílias em situação de vulnerabilidade durante a seca que atinge o Acre. Os acordos foram firmados em dezembro de 2025 e publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) na última terça-feira (23/12), após correções de informações.
Destinação dos recursos:
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R$ 825 mil para aquisição de cestas básicas, contratadas com a empresa A. A. Souza Ltda;
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R$ 25.875 para fornecimento de combustível à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), firmado com o Jaguar Auto Posto Acre Ltda.
As contratações foram feitas por meio da Dispensa de Licitação nº 06/2025, com fundamento na Lei nº 14.133/2021, que permite procedimento direto em situações de calamidade pública. A justificativa aponta a estiagem prolongada e o risco de desabastecimento de água, reconhecidos por atos municipais, estaduais e federais ao longo de 2025.
Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. A seca foi classificada como desastre natural, levando a prefeitura a decretar situação excepcional em agosto, posteriormente reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
Os contratos foram firmados pelo secretário municipal da Casa Civil, Valtim José da Silva, pelo coordenador da Comdec, tenente-coronel Cláudio Falcão de Sousa, e pelos representantes das empresas fornecedoras.
Embora as medidas atendam a uma resposta imediata, especialistas apontam a dependência de ações paliativas diante da falta de políticas estruturais para enfrentar os efeitos da estiagem. A cada nova ação emergencial, fica evidente a vulnerabilidade da cidade e a necessidade de planejamento que vá além da lógica da urgência.
A Comdec deverá prestar contas sobre a aplicação dos recursos. Enquanto isso, a população aguarda a implementação de soluções de longo prazo para conviver com os períodos de seca, que têm se intensificado nos últimos anos.
Os contratos emergenciais reforçam a gravidade da crise hídrica no Acre e a necessidade de ações coordenadas entre município, estado e União para mitigar os impactos sobre as famílias mais pobres.












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