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Empresa contratada pela Prefeitura inicia pesquisas para perfuração de poços de água potável
Com um olhar no futuro e ousando evitar um possível colapso no desabastecimento de água potável para a população rio-branquense, a Prefeitura de Rio Branco, deu início na tarde desta quinta-feira (22), os estudos de prospecção e análise de solo, para perfuração de poços artesianos na capital acreana.
A empresa de Fortaleza, Geoscan, especializada em estudos geológicos e de geofísica, é a responsável pela análise. Usando um drone adaptado com sonares, denominado de magnetômetro, realiza por meio de fotografias macro e micro as coletas de dados da área mapeada. O equipamento, é semelhante aos mesmos utilizados por aviões e submarinos.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, falou da preocupação dele com a possível escassez de água potável para a população, mas também argumentou que em as análises sendo positivas, e os poços em pleno funcionamento, os custos no tratamento da água do subsolo terão uma economia significativa para a municipalidade.
“Desde quando eu entrei, sempre falei que nós tínhamos que ter água de subsolo, água de poço, como em todo Brasil. Então não dá para ficar dependendo apenas de um fornecimento de água, no caso o do rio. Por isso que vamos perfurar os poços. Não dá para sair perfurando poços de qualquer jeito, sem antes fazer um estudo mais apurado para ver onde é que é possível a gente fazer e não errar”.
O engenheiro responsável da Geoscan, Gabriel Zuleta, explicou o funcionamento do equipamento e como as análises serão aferidas em laboratório.
“Temos um drone, que um sensor adaptado, que consegue medir a intensidade do campo magnético. Nós fazemos o planejamento do voo, que ele faz automaticamente, acompanha o terreno para manter sempre a uniformidade entre o sensor e a terra, e vai captando a intensidade sempre a cada um metro de distância. Depois os dados, que só são números, a gente manda para o escritório e lá, os geofísicos conseguem processar, conseguem fazer os mapas de anomalias magnéticas, e conseguem fazer a interpretação, que depois, junto com outras técnicas, conseguem fazer as conclusões da pesquisa e da prospecção que está sendo feita neste momento, neste local”.
Para o diretor presidente do SAERB, Enoque Pereira, não tem dúvidas que o sistema de poços, vai impactar positivamente no abastecimento de água potável à população de Rio Branco. O presidente da autarquia enfatizou ainda, que a empresa contratada já tem histórico no mercado de bons resultados
“Esse estudo é uma preocupação do prefeito desde que assumiu a gestão. Agora conseguimos contratar a empresa, com todo o cuidado de contratar uma empresa séria do mercado que fez serviço para grandes empresas como Votorantim, Petrobras, e ele está aqui para ajudar a gestão, para ver se é possível ter aqui embaixo um lençol freático, que ele possa captar essa água, que não precisa tratar é só mesmo clorar. Então no conjunto da obra dá 22 milhões de reais por ano só em a parte de produtos químicos. É um custo muito elevado para o Rio Branco. Estamos tentando viabilizar um custo menor da tarifa, porque se a água for mais barata para produzir, a gente vai ter que cobrar também menos, até porque a nossa situação é só para se pagar, a gente não quer um viso a lucro”.
Ainda para o prefeito da capital Tião Bocalom, o lema do seu governo é cuidar de gente e pensar no futuro é algo fundamental para garantir a tranquilidade e qualidade de vida das pessoas.
“A nossa matriz de fornecimento de água é de superfície, realmente foi provado que a qualquer momento, a qualquer ano, nós podemos ter um colapso total. Já imaginou a gente ficar sem água numa cidade de 400 mil habitantes, então esse é o grande medo. Por isso que a gente vai buscar uma outra matriz, ou seja, a matriz de água, de água profunda e não só de água superficial”.
Os estudos e a análise do solo para o início das perfurações está previsto para daqui a 60 dias.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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