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Em Xapuri, usuários fazem vaquinha para comprar peça para motor de balsa do governo

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Um grupo de usuários dos serviços de travessia do Rio Acre em Xapuri resolveu se cotizar para arcar com a despesa relacionada a uma peça do motor da embarcação, que deixou a população sem acesso ao transporte, gerando muita reclamação e cobranças ao Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre).

Pelas informações que foram repassadas, o valor da peça do motor que precisa ser substituída é R$ 3 mil, e os usuários que se propuseram a levantar o recurso por meio da “vaquinha” já tinham o dinheiro em mãos na manhã desta terça-feira, 12. Um deles, inclusive, postou imagem do item sendo confeccionado.

A embarcação não funciona de maneira efetiva há dois dias. Para piorar a situação, o motor reserva também foi danificado recentemente, deixando toda uma população urbana e rural isolada. Até o fim da tarde desta segunda-feira, 11, o Deracre não havia dado previsão para o restabelecimento do serviço essencial.

“A situação se torna ainda mais preocupante para os moradores da área rural, que dependem da balsa para acessar serviços básicos, como saúde e educação, sem contar com o escoamento da produção agrícola”, disse um dos usuários, pedindo para não ser identificado na reportagem.

Os moradores também apontam a “falta de comunicação” por parte do Deracre como um agravante da situação. De acordo com a mesma fonte, não foi feita nenhuma manifestação oficial pelo órgão a respeito das providências que estão sendo tomadas e muitos menos sobre uma previsão para a solução do problema.

“Até o momento, nenhum pronunciamento oficial foi feito pelo órgão, deixando a população sem qualquer previsão de retorno do serviço essencial. A ausência de informações gera incertezas e aumenta a indignação dos moradores, que se sentem abandonados pelas autoridades responsáveis”, acrescenta.

Em setembro passado, o Deracre transportou para Xapuri uma nova balsa, de 21 metros de comprimento por 4,80 metros de largura, para ser impulsionada por rebocador. No entanto, passados quase quatro meses, o rebocador ainda não chegou. A embarcação segue ancorada, sem uso, alguns metros abaixo da travessia.

O diretor-presidente do Deracre, Sócrates Guimarães, informou, na noite desta segunda-feira, 11, que estava mobilizando todos os esforços para resolver ainda nesta terça-feira, 12, o problema que suspendeu o funcionamento da balsa que faz a travessia de veículos no Rio Acre, em Xapuri.

Guimarães citou a falta de motores no comércio acreano com a potência necessária para impulsionar a balsa. A alternativa seria adquirir um equipamento de menor potência. Ele também alegou a dificuldade para se efetuar compras neste momento do ano, mas disse que no decorrer do dia daria uma posição a respeito do assunto.

Perguntado a respeito da nova balsa que o Deracre mandou para Xapuri, o presidente da autarquia disse que ainda há pendências por parte do fabricante da embarcação que o governo vem tentando resolver. Segundo ele, essa dificuldade também envolve a parte relacionada a motores.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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