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Em Tribuna Popular, Câmara debate sobre pessoas em situação de rua

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Atendendo a requerimento do senhor José Janes Gomes da Silva, vulgo Peteca, a Câmara Municipal de Rio Branco realizou na terça-feira, 12, uma Tribuna Popular no qual debateu sobre as pessoas em situação de Rua na capital acreana. O requerente integra o Movimento Nacional de Pessoas em Situação de Rua do Acre.

Na ocasião, o parlamento recebeu ainda os senhores Rudson Nunes, Daniel Segundo e André Vitor, todos do Comitê Estadual do Movimento de Pessoas em Situação de Rua.

Janes destacou a reunião ocorrida com o ministro dos Direitos Humanos, onde debate-se sobre o tema em questão. “É uma problemática em todo Brasil e precisa ser resolvida. Se o governo federal não mandar esse recurso não vai adiantar nada e esse número só vai aumentar”, disse ao pontuar ainda que o trabalho desenvolvido pelo movimento ajuda o governo e prefeitura. “Hoje, cerca de 600 pessoas encontram-se em situação de rua. É muita gente, portanto, então o governo federal precisa se alinhar com o estadual.

E acrescentiu: “essas pessoas querem dignidade, um emprego, renda, trabalho e moradia. Nem todos são bandidos, precisamos separar o joio do trigo. Algumas pessoas estão na rua, mas tem seu trabalho, como é o caso da dona Maria que está no Terminal Urbano vendendo jujuba. A casa dela foi tomada pela alagação e mora de aluguel e vive em situação de rua e todo mundo pensa que essas pessoas usam drogas.

Janes reforça a importância do trabalho em conjunto entre governo e prefeitura. “Se o governo não fizer a parte dele não vai adiantar. A Prefeitura de Rio Branco tem feito seu papel mais do que o Estado”, disse ao lembrar que o município distribui café da manhã, além de possuir um abrigo.

“Lá eles podem almoçar, jantar, dormir, mas capacidade é do máximo 30 pessoas. Temos muito o que avançar e para isso ocorrer precisamos ampliar esse debate. Se não tivermos ajuda do governo federal, estadual e a prefeitura, sairemos de 600 pessoas em situação de rua para 1.500, por que todos os dias cresce”, disse.

Representando o comitê Estadual do Movimento de Pessoas em Situação de Rua, Daniel Segundo, disse: “precisamos, de fato e de direito, de políticas públicas voltadas a todos as áreas que tratam sobre pessoas, especialmente as que vivem em situações de rua. Essas pessoas também são dignas, portanto, debatemos o auxílio do Estado, no sentido de elaborar mais políticas públicas voltadas as pessoas em situação de rua.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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