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Em Rio Branco, filha larga tudo para cuidar da mãe que não a reconhece em hospital: “Até o último dia”
Apesar de estar vivenciando um dos momentos mais difíceis da sua vida, a acreana e gastrônoma Luciana Nascimento de Aguiar, de 43 anos, teve, ao mesmo tempo, um dos mais significativos Dia das Mães de toda sua vida, comemorado neste 8 de maio. Ela está há 1 mês e 10 dias acompanhando sua mãe – que está internada e quase inconsciente – no Hospital do Idoso de Rio Branco.
Luciana, que morava há quase 10 anos em Porto Maldonado, no Peru, teve que vir para o Acre depois que sua mãe – a aposentada Francisca Ferreira, de 79 anos – precisou ser internada com uma quadro grave de complicação pulmonar, além do Alzheimer.
A doença degenerativa avançou após a morte da irmã de Luciana e filha de dona Francisca, que foi vítima fatal de uma parada cardíaca, há 4 anos.
“Desde lá, o quadro da minha mãe só piorou. Não soube lidar com tudo isso que aconteceu”, disse à reportagem do ContilNet.
Dona Francisca, que também é conhecida como Chiquita na cidade de Sena Madureira – onde nasceu e morou boa parte da vida -, chegou a ir para o Peru, mas precisou voltar para o Acre depois que adoeceu. Em Rio Branco, chegou a ficar em coma, mas despertou. Atualmente, fala poucas palavras e não reconhece mais a própria filha.
Luciana cuida da mãe sozinha e dorme em uma cadeira ao lado do leito em que a idosa está interna. Desde que deu entrada na unidade de saúde, não saiu para mais fazer mais nada além de dedicar toda sua vida ao cuidado de Francisca.
“Foi tudo muito difícil de lá até aqui. Tem sido. Não tenho feito mais nada além de cuidar dela. Durmo aqui todos os dias e há pouco mais de 1 mês não sei como é a vida lá fora. Eu abri mão de muita coisa na minha vida, da minha profissão, mas sei que não foi em vão, e não tem sido. É por amor à ela que me fez crescer e chegar onde cheguei. Devo minha vida à minha mãe e ficarei aqui até os últimos dias de vida dela”, argumentou.
Luciana disse que comemorou o Dia das Mães da melhor forma. “Eu até brinquei com os funcionários do hospital. Não tem melhor forma de passar o dia das mães. Estive e estou com ela aqui, cuidando, me doando da melhor forma e fazendo o possível. Fiquei muito tempo longe dela e agora estou compensando”, acrescentou.
“Se pudesse deixar uma mensagem aos filhos, seria: cuidem da maior riqueza que existe na vida de vocês, sem culpa. Façam valer a pena cada momento e amem como se não houvesse o amanhã”, finalizou.
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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro
O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.
Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.
Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.
Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.
Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira
A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região
Com Yaco News
A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.
De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.
O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.
O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.
Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.
A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.
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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá
A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
Com assessoria
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.
“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.
Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.
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