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Presos na “Operação Tabuleiro” são condenados a mais de 622 anos de prisão
Ascom/Polícia Civil do Acre
Após ação integrada das forças de segurança do Acre deflagrar a 3ª fase da “Operação Tabuleiro” em meados de junho de 2021, a Justiça do Acre condenou na manhã desta terça-feira, 10, 54 investigados a penas que somadas ultrapassam 622 anos de reclusão de membros de organização criminosa que agiam no cometimento de diversos crimes.
A maioria dos indivíduos presos durante a operação, já respondia por delitos graves como roubo, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Os presos foram indiciados pelo crime de integrar organização criminosa (artigo 2º da Lei 12.850/2013), cuja pena varia de 3 a 8 anos de prisão. A ação policial foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – FICCO, composta pela Polícia Civil, Polícia Federal, Gaeco e Polícia Militar.
As investigações foram conduzidas pelos delegados Pedro Paulo Buzolin, da Polícia Civil, e Otávio Flores, da Polícia Federal em continuidade às ações operacionais direcionadas contra facções criminosas atuantes no narcotráfico e crimes violentos que operavam dentro e fora do sistema prisional do estado do Acre.
Há época, a operação contou com cerca de 120 policiais federais e civis que cumprem 104 ordens judiciais, expedidas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Rio Branco, sendo 41 de busca e apreensão domiciliar e 63 de prisão preventiva. Na deflagração da ação policial, os policiais militares se posicionaram nas entradas e saídas das cidades de Feijó a Tarauacá para evitar a fuga de criminosos. Os mandados foram cumpridos nos municípios acreanos de Tarauacá, Feijó e Rio Branco.
Na terceira fase da “Operação Tabuleiro”, deflagrada em 17/06/2021, a investigação colheu elementos de provas indeléveis que subsidiaram o inquérito possibilitando que a justiça realizasse julgamento vindo a condenar os investigados a penas que somadas chegam ha 622 anos, 8 meses e 25 dias, além de multa de 18.589 reais.
Há épocas dos fatos, os investigados exerciam relevantes funções dentro da organização criminosa sendo consideradas lideranças regionais com poder de decisão no tribunal do crime. Essa operação foi a maior já deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no estado do Acre, que teve sua formação por meio de acordo de cooperação técnica firmado em 19 de fevereiro de 2020. A ação faz parte da estratégia da FICCO-AC em combater as facções por meio do trabalho conjunto entre as forças de segurança pública e justiça criminal (Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Ministério Público (GAECO).
O nome da operação, “Tabuleiro”, que, na linguagem da facção investigada, significa uma espécie de cadastro e identificação dos membros que integram a organização criminosa.
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PMs apreendem adolescente de 16 anos que fazia segurança armada em bairro de Rio Branco
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Idoso é encontrado morto em apartamento no bairro Bosque, em Rio Branco; suspeita é de morte natural
Marcos de Menezes Simas, de 60 anos, não era visto havia dois a três dias; corpo foi localizado após vizinhos acionarem a polícia, que não identificou sinais de violência

Corpo já estava em decomposição /Foto: ContilNet
O idoso Marcos de Menezes Simas, de 60 anos, foi encontrado morto e em estado de decomposição dentro de seu apartamento na madrugada desta segunda-feira (17). O imóvel está localizado na Rua Valéria Magalhães, no bairro Bosque, em Rio Branco. Vizinhos relataram que Marcos não era visto havia cerca de dois a três dias, mas seu ventilador permaneceu ligado durante todo o período, o que levantou suspeitas.
Ao serem acionados, os policiais militares forçaram a porta do apartamento e encontraram o corpo de Marcos sobre a cama. Não foram identificados sinais de violência, como perfurações por faca, marcas de tiros ou qualquer indício de arrombamento. Objetos dentro do imóvel também estavam intactos.
As autoridades trataram o caso como morte por causas naturais. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para a remoção do corpo, que passará por exames cadavéricos para confirmar as circunstâncias do óbito. Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também esteve no local, mas não encontrou elementos que sugerissem crime.
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Operação “Gabarito Final” prende 13 por fraude durante concurso do Banpará na Grande Belém
Equipes disfarçadas de fiscais flagraram suspeitos com celulares em miniatura e relógios digitais escondidos em roupas e calçados; cobrança por gabaritos chegava a R$ 10 mil por candidato
Neste domingo, 16, policiais civis disfarçados de fiscais desencadearam a operação “Gabarito Final” durante a aplicação das provas do concurso do Banpará na região metropolitana de Belém. A ação resultou na prisão em flagrante de 13 pessoas, acusadas de tentativa de fraude e associação criminosa. Os crimes ocorreram em locais de prova em Castanhal, no nordeste do estado, e em Belém, nos bairros do Marco, Umarizal e Val de Cans.
Entre os detidos, foram identificados indivíduos que utilizavam aparelhos celulares em miniatura e relógios digitais estrategicamente escondidos em roupas, partes íntimas e calçados. A operação apreendeu diversos dispositivos do mesmo modelo, conhecidos por seu tamanho reduzido, o que dificultava a detecção pelos equipamentos de segurança. Além disso, celulares pessoais e relógios digitais usados no esquema foram confiscados.
Segundo as investigações, os criminosos cobravam até R$ 10 mil de cada candidato em troca do gabarito das provas.
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